World kinda dead - ChangLix !Hiatos! Em Edição!

3-Bad Lucky

"Foi decidido por unanimidade que; Todos devem estocar comida e remédios em casa, devem permanecer em suas residências até que o governo resolva a situação com os infectados. Repito: todos devem permanecer em suas casas e manter portas e janelas fechadas o tempo todo.

Os infetados e feridos estão nos hospitais e recebem o tratamento necessário para que fiquem bem, diante de tal situação foi decidido que apenas casos de extrema urgência serão tratados pelos médicos, a recomendação e que não saiam de suas residências!

Escolas, restaurantes, bares e demais estabelecimentos não essenciais estão intimados a fecharem as portas por tempo indeterminado. Apenas hospitais, farmácias e supermercados estão permitidos a continuarem abertos e funcionando, porém com medidas de segurança e pessoas armadas para protegerem os civis.

Uma vacina está sendo criada pelos cientistas mais competentes da América, em breve estaremos comemorando a nossa recuperação. O CDC está funcionando incansavelmente, e assim permanecerá, até que a cura seja criada, testada e provada eficaz!

Por enquanto é só. Estamos trabalhando para resolver tudo da melhor forma possível, então não se preocupem, os Estados Unidos vencerá!"

Após assistirem o novo comunicado na TV, o grupo de desconhecidos ficou em silêncio por alguns minutos, cada um deles com conflitos e perguntas diferentes em suas mentes. Changbin apenas se preocupava em encontrar uma forma de voltar para casa, não importa como, ele faria de tudo pra retornar a Coreia.

Carlos tinha em mente apenas uma coisa: manter sua família a salvo. Precisava achar um lugar melhor e mais seguro pra a mulher e filha ficarem, tinha que achar comida o suficiente para um bom tempo, remédios, e gasolina para a caminhonete Chevrolet s10 2015 que tinha guardada na garagem dos fundos.

De forma esperada, Josh continuou com medo de tudo, o garoto de dezenove anos não possuía sequer um mínimo plano para sobreviver em meio a toda a confusão recente. Diferentemente dele, Owen e Charles conversavam com os olhos sobre como seria difícil manterem seus hobbies se tivessem que ficar trancados em casa. Despreocupados com o próprio destino e com uma certeza infundada de que ficariam bem de qualquer forma, tudo o que eles conseguiam fazer era lamentar pela falta de prazeres que enfrentarão no futuro.

A primeira pessoa a dizer algo é Alejandra, com sua postura ereta e determinação no olhar, ela sabia que se as coisas continuassem a evoluir na mesma velocidade, logo tudo estaria acabado, e como uma filha de militar, estava preparada pra lutar pela vida com todas as suas forças.

— Temos que ir até o mercado pegar comida, pai. Podemos ir juntos, vamos e voltamos rápido, sem erros.

O mexicano, no entanto, não parecia nem um pouco feliz com o plano da única filha.

Ele planejava algo diferente, menos arriscado.

— Você não vai, Alejandra. — Virou-se para a filha, o homem mantinha uma carranca no rosto. — Não adianta insistir, você não vai! Ficará aqui, com sua mãe.

— Eu sei me defender! O senhor me ensinou tudo, eu posso fazer isso. — Tentou novamente, querendo mostrar que era capaz. — Ir sozinho é muito arriscado, pai.

— Eu não vou sozinho. — O homem então olhou para os quatro desconhecidos em sua sala, encarando profundamente cada um deles num claro aviso de que não os deixaria na casa sem sua presença. — Se algum de vocês pretende ficar, então vão ter que ajudar com tudo o que for necessário! 

De prontidão o garoto mais jovem perdeu a cor, quase desfalecendo de medo, ele se encolheu e quase se fundiu ao sofá onde estava sentado. Os outros dois homens se encararam por alguns segundos, não muito entusiasmados em ajudar, mas ao contrário do que Changbin pensou ao os ver ponderando, ambos concordaram com a cabeça.