World kinda dead - ChangLix !Hiatos! Em Edição!

5-Blond Guy

AVISO: O livro original de WKD vai parar de ser escrito por um tempo, por vários motivos, MAS  eu vou continuar com a obra e escrever o destino que eu quiser para os casais e etc.

Enfim, eu vou fazer um romancezinho lindo entre os Changlix e fiquem tranquilos que nossas crianças vão todas aparecer!!! Não vou mudar o que já foi postado, e nem esquecer dos personagens já mostrados, vou apenas criar o resto da estória!

Chega de enrolação, vamo pro cap de hj ;)

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O loiro estava paralisado, seus olhinhos arregalados não desviavam do rosto fechado e coberto de sangue do homem parado no lado de fora, mais uma lágrima escorre pela sua bochecha sardenta e vermelha de choro, então ele se apressa em destravar a porta e sair lentamente de dentro do carro.

Changbin não se moveu, o pé direito continuava entre as bandas do crânio esmagado, sua mente era um grande espaço vazio e opaco, estava  no automático fazia algumas longas horas. No entanto, a voz grave e tímida do loiro, despertou sua atenção.

— Oi...? V-você, está bem?

O Seo olhou para o mais alto, a face temerosa do loiro despertou desconforto, ao mesmo tempo em que seu lado ferido queria que sua aparência violenta fosse o bastante para manter o loiro longe de si. Era mais seguro, pensou Changbin.

— Entre no carro e vá embora.

O loiro desconhecido ficou chocado com a falta de sentimentos na voz alheia, ele viu o moreno virar as costas ao começar a se afastar.

— Para onde você vai!? Não pode deixar assim, eu não sei para onde ir! — Correu para perto do mais forte, suas mãos levantaram para segura-lo no braço, porém desistiu ao ver mais de perto todo o sangue que o sujava. — Meu nome é Félix, Lee Félix e, e eu não tenho mais ninguém, por favor não me deixa sozinho.

O pedido choroso do loiro atingiu Changbin em cheio, e de olhos fortemente fechados ele se amaldiçoou por ser fraco demais para rejeitar esse pedido de ajuda. A voz sofrida de Josh adentrou seus ouvidos, e mesmo que fosse apenas uma lembrança recente e dolorosa, o Seo a interpretou como um aviso para ter mais cuidado e também como um pedido para não deixar outro garoto indefeso morrer por sua falta de ações.

— Meus pais, eles saíram para afastar os infectados, mas foram pegos e agora eu não tenho ninguém. — O loirinho já chorava novamente, tentando convencer o outro de ficar consigo. — Por favor, eu não quero morrer, não depois de ouvir minha mãe implorando para que eu continue lutando enquanto era machucada por aquelas coisas!

Chang suspira, jamais deixaria alguém morrer se houvesse como ajudar, no entanto, decidiu que não se tornaria (de forma alguma) próximo do loirinho fragilizado em sua frente. Seria uma ajuda temporária, o deixaria em um lugar seguro e partiria na sua jornada em tentar pegar o seu dinheiro e voltar para a Coréia, toda aquela situação brutal e traumática já era o bastante.

— Entra no carro.

— O que!? Ma-mas eu não— Félix é cortado pelo mais alto.

— Os infectados estão voltando, entra logo na porra do carro ou vai acabar morto. — Ordenou sem paciência, porém com a voz baixa para não chamar atenção. — Vamos logo, garoto, não tô afim de ser mordido.

O Lee ficou aliviado ao ver o moreno entrar no veículo, esse que tinha a lataria muito manchada de sangue e marcas de mãos, o garoto corre um pouquinho e entra rapidamente no carro, indo para o banco carona ao lado de Changbin.

O Seo ligou o carro, logo movendo o veículo pada longe daquela rua vazia e escura. Nenhum dos dois dizia nada para acabar com o silêncio estranho entre eles, ambos sofrendo com o luto recente demais para não ser sentido, perdidos em memórias que agora causava um aperto doloroso no peito.