Demorei um pouco kkk mas voltei. Irruu
Esse cap não é tudo o que eu queria fazer, então vou compensar nos próximos, não desistam pois é apenas o começo!
Tem livro novo no meu perfil! Vão dar uma olhadinha por favor, ainda não tem cap, mas gostaria de pedir que adicionem na biblioteca de vcs 🙂🤧😔
Sem mais delongas, boa leitura! 🖤
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Changbin havia invadido um salão de beleza. A princípio Felix odiou a idéia do mais velho, porém com a insistência do Seo somada à nescessidade de abrigo e descanso, o loiro não teve outra escolha senão ir com ele. O moreno arrebentou o cadeado com um disparo, com pressa puxando o Lee para dentro e fechando a entrada com a maior quantidade de coisas que achou pelo lugar, e depois de seguros, Changbin foi direto pegar as duchas de água do lavatório, se limpando o máximo que podia e até bebendo um pouco da água.
Felix apenas lavou as mãos e o rosto, se sentindo culpado por invadir o estabelecimento de alguém, sua consciência ficou pesada e ele tentou convencer o outro a irem embora.
— Changbin? Acho melhor irmos embora, e se os donos aparecem aqui? — O loiro estava com medo, sussurrando para o Seo todo o seu desespero. — Eu não quero ser preso!
— Relaxa um pouco, o lugar está vazio. — Bin não deu muita atenção e começou a vasculhar o lugar, encontrando relativamente rápido para onde as escadas no fundo levavam.
— Como pode ter certeza?
Chang subiu as escadas ainda sem responder, encostou a orelha na madeira da porta no fim dela e esperou. Nada, sequer um mísero ruído escapou do lugar, logo Bin presumiu que não havia ninguém.
— Se alguém estivesse aqui, já teriam descido quando dei o tiro no cadeado. — O moreno força a porta, falhando em entrar por a mesma estar trancada, ele suspira e anda pra trás antes de jogar o ombro contra a madeira e arrombar a porta. — Fique aqui enquanto vasculho a casa, eu volto logo.
Sem opções, o loiro obedece.
Invadir uma casa era algo na qual jamais se imaginou fazendo, muito menos ver uma arma de fogo tão de perto sem ser nas mãos de um policial, sem contar que estava junto de um cara desconhecido e com o caráter duvidoso. Felix não sabia mais o que faltava acontecer, não fazia mais que algumas horas desde que conheceu o Seo, e apesar de sentir que o mesmo não o machucaria, sua mente lhe dizia que ele não um homem honesto, tudo nele brilhava perigo, e contra tudo o que seus pais lhe ensinaram sobre pessoas com a aparência do Seo, o loiro estranhamente confiava sua segurança nele.
Lee sabia de alguma forma que Chang era apenas um homem de vida difícil, ainda que precisasse saber até onde o moreno iria para sobreviver. Parte de si tinha medo de descobrir, porém era necessário.
— Tudo limpo, loiro. — Seo avisou, destruindo o momento reflexivo de Felix. — Vou tomar um banho primeiro, já olhei tudo e não tem ninguém.
Felix concordou incerto, depois caminhou até onde o menor estava e passou por ele, assim entrando na casa. O loiro parecia desconfortável, muito encolhido em seu próprio corpo, Chang notou cada um de seus movimentos.
— Tudo bem, Felix? — Viu o outro concordar sem certeza. — Tem um pouco de mantimentos nos armários, você pode tentar cozinhar algo pra gente? Estou com fome e acho que você também.
Com passos receosos o mais alto caminha para a cozinha, olhando tudo ao seu redor e reparando na pistola deixada por Seo em cima da mesa de jantar, notou também que a casa estava com pó na maioria dos móveis e que muitas coisas pareciam ter sido deixadas as pressas.
— Quem morava aqui foi embora à alguns dias, provavelmente depois que toda essa merda começou. Não se preocupe, eles não vão voltar.
— Isso é errado, Changbin! Invadir e roubar é errado, me sinto culpado fazendo isso. — O garoto fechou os olhos frustrado. — Meus pais me educaram diferente.
Seo se aproximou do outro, girou o corpo dele de frente para o seu, o maior se surpreendeu com o ato, no entanto se calou e encarou nos olhos do moreno. Chang estava sério, de sobrancelhas um pouco franzidas no rosto, agora, menos sujo.
— Presta atenção, loiro, as coisas mudaram. Sua educação não vai te manter vivo nessa realidade, tem uma doença deixando as pessoas violentas, a polícia está mais preoucupada em matar essas pessoas do que em dois desesperados invadindo uma casa abandonada! — Bin segurava os ombros finos do garoto que lhe olhava assustado, não pelo moreno, e sim pelas suas palavras infelizmente honestas. — Precisa confiar em mim, eu vou nos manter seguros até as coisas se resolverem, mas até lá, preciso que deixe seu lado moralista longe e deixe apenas o seu eu sobrevivente! É uma situação extrema, Felix, precisa ser forte e desligar o lado bonzinho ou vai acabar como um dos infectados.
— Desculpa, eu entendi. — Concordou choroso. — Vou prepar algo para a gente.
— Eu não disse isso pra te deixar triste, loiro, mas eu preciso que entenda as minhas ações.
Mais uma vez o maior concorda, seu coração batia acelerado no peito magro, sua respiração engatou forte ao passo em que seu olhar desfocava e seu corpo tremia forte, Felix ouvia uma voz abafada mas não entendia o que ela dizia. Estava suando frio, em sua visão as cenas da morte de seus pais repassam com uma realidade assustadora, o loiro estava revivendo o momento mais terrível de sua vida. Lix sequer reparou no momento em que o choro rasgou sua garganta e se iniciou forte, perdido demais no pavor das lembranças macabras de horas antes, a diferença é que agora ele não está sozinho, pois Changbin está em sua frente.
— Felix? Felix! — Chamava assustado. — Olha pra mim! Felix!
Seo sacudia o corpo magro do loiro, tentando trazer a consciência dele de volta, o corpo do garoto temia demais, da mesma forma em que as lágrimas escorriam e o Lee pedia por socorro. Bin não sabia como ajudar, nunca passou por algo assim antes, tudo o que conseguiu pensar foi em levar o mais novo consigo até o banheiro e deixar a água cair em ambos. Chang segurou o loiro quanto notou que ele iria cair, o abraçou com força enquanto acariciava as costas dele.
— Felix, me escuta, ouça minha voz. Você não está sozinho, eu tô aqui, por favor respire direito. — Pedia sem jeito, muito preocupado com o estado do Lee. — Pode chorar, mas não deixe de respirar. Eu preciso que volte para cá.
O loiro levou minutos para finalmente se acalmar, o Seo ainda estava com ele nos braços fortes e molhados do "banho", lix se sentia péssimo, sua cabeça doía e estava com muito sono.
— Ei, não durma ainda. — A voz do moreno o desperta. — Precisa se secar e comer alguma coisa, consegue se trocar sozinho? Eu vou procurar roupas secas para nós dois.
— Ok. — Respondeu em um fio de voz.
O loiro foi deixado sentado na privada, tremendo agora de frio, enquanto o mais velho vasculhava o roupeiro. Um tempo depois ele volta, jogando uma toalha nos ombros do maior, deixando as roupas nas mãos dele e o deixando sozinho para se trocar.
— Que dia de merda, só quero dormir para sempre. — Chang diz para si mesmo, já estava na cozinha outra vez, tentando cozinhar algo para comerem antes de poder ir tomar um banho descente.
[...]
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World kinda dead - ChangLix !Hiatos! Em Edição!
FanfictionSeo Changbin era um dos melhores entregadores de mercadorias ilícitas da Coréia, e em uma entrega importante nos Estados Unidos acaba sendo preso ao desembarcar. Já na prisão, uma cena bizarra envolvendo presos infectados por uma doença desconhecida...