Natal, I

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Três meses depois

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Três meses depois. - New York City. 


O inverno daquele ano estava rigoroso, apesar da pouca neve que caiu. No entanto, o vento era gelado e forte, o que obrigava as janelas do apartamento de Steve Rogers a ficarem fechadas. 

A sala estava enfeitada com luzinhas de natal, a árvore estava pronta há semanas, embora fosse muito difícil de mantê-la em pé por mais de dois dias por causa de Bart, que adorava brincar com os enfeites coloridos. Também haviam algumas meias penduradas na lareira e globos de neve espalhados pelo apartamento. 

Seria o primeiro natal de Morgana com sua família em muitos, muitos, muitos, muitos anos. E era claro que ela estava animada. 

Desde que ela havia se tornado mortal novamente, Morgana se sentia mais intensa e feliz. Talvez, fosse por saber que, agora, tudo que vivesse tinha mesmo um prazo de validade e que um dia ela deixaria o mundo para trás para, enfim, descansar. E isso a fazia querer viver tudo com mais intensidade, já que seriam suas últimas vezes. 

Ninguém ficou surpreso, na Torre, quando Morgana e Steve anunciaram que morariam juntos cerca de duas semanas depois de começarem a namorar. Poderia ser precipitado considerando o tempo, mas eles não se desgrudavam o dia inteiro e passavam a noite juntos. Não fazia tanta diferença assim. 

A única diferença era que Bucky dividia o apartamento e, querendo ou não, Bart foi obrigado a ir com ela. 

Naquele momento, os dois homens deviam estar montando presentes para mais tarde, quando todos iam para a Torre dos Vingadores celebrar o Natal em uma festa dada por Tony. Como sempre, na verdade. 

Quando Morgana começou a sovar a massa do panetone de novo, ela ouviu as vozes de Sam, Bucky e Steve e, para variar, os dois primeiros estavam discutindo fortemente. Os três entraram pela porta da cozinha, seguidos por Bart em forma humana. Ela ainda levava um pequeno susto cada vez que olhava para o homem asiático ao invés do gato, mas estava começando a se acostumar. 

Enquanto os outros três pararam na mesa, discutindo sobre "haver necessidade ou não da existência de Bucky na terra", Steve continuou  caminhando e parou atrás de Morgana, apoiando a mão na base das costas da namorada, vendo ela se inclinar para trás e sorrir. 

-Oi! 

-Oi. Isso tá com cheiro bom! Poss…?! Ai, Amor!

Morgana enfiou um tapa na mão dele e negou, séria. 

-Tira as mãos da rabanada, Stee! Vai lavar esses dedos, homem! Tá tudo sujo! 

Kiss Of Death  •   Steve Rogers Onde histórias criam vida. Descubra agora