Passeando com o Diabo

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Pov: Chifuyu Volta no tempo

Fui andando até o local combinado, aliás caminhar não matava ninguém e eu não era cadeirante.

Quando cheguei na lanchonete não achei o Hanma, fiquei olhando pros lados, mas nada do cabeça de ovo.

— BUU! — Me virei rapidamente de costas, era o Hanma — HAHAHA! Você fica fofo assustado — ele disse rindo.

— Que mané fofo. Me chamou aqui pra me assustar animal? — disse colocando a mão no peito, tinha sentido uma dor estranha... como se fosse uma pancada, mas aos olhos do Hanma foi apenas por causa do susto.

— Para de frescura, vamos entrar — Hanma disse me puxando.

Nos sentamos numa das mesas livres, estava até que bastante cheio, o que era bom, impedia o Hanma de falar merda, pelo menos eu achava que impedia.

— Você demorou, parou pra da o cu de novo pros outros né, mas não da pra mim — Hanma se deitou na mesa como se estivesse realmente triste.

— Ah, me erra — eu falo enquanto pego o cardápio para escolher o que vou pedir — Hmmm — Mas o merda do Hanma arrancou o cardápio da minha mão — OU! PEGA O TEU, IRMÃO! — digo dando um tapa na nuca do arrombado.

— Ai, ai — ele diz acariciando onde eu dei o tapa — Mas eu quero esse cardápio. Então fica com a boca fechada, senão eu fecho pra você — Hanma não perdia nunca a chance de dá essas ameaças.

— Ó. Vou pedir dois hambúrgueres pra nois belê? — ele diz jogando o cardápio na minha cara, carinhoso ele.

— Hambúrguer? Não valeu, não to com fome faz dias — falo apoiando meu rosto com a minha mão.

— Hm? — Hanma coloca a sua mão na minha testa — Está com febre? Não parece — Então ele chama uma garçonete que estava perambulando por ai e faz o pedido dele. Hanma sussurra pra garçonete achando que eu não ia ouvir, mas ouvi — Etrás também umas batatinhas e coca pro "senhor-ta-de-dieta" ali, ta bom? — ela apenas acena com a cabeça e vai embora.

— Você é impossível — digo dando um pequeno riso.

— É nesse impossível que as gatas se amarram — ele diz se deitando na cadeira com os braços pra trás.

— Ué. Eu achei que você era gay — Bom, pelo ao menos eu acho.

— Nah, fico com o que dá na teia.

— Quer dizer que eu sou apenas mais uma mosca? — Não que eu me importasse, mas de certa forma isso me ofendia.

— Claro que não, loirinho — Hanma se levanta e senta ao meu lado me dando um beijo no pescoço — Você é diferente.

— Pra quantas e quantos você já disse isso? — eu disse ironicamente.

— Haha, viu? Você não é como outros nem outras — ele diz voltando ao seu lugar — Deve ser por isso que me apaixonei por você... — Hanma diz colocando o dedo no queixo como se estivesse raciocinando. Pera, ele disse...

— Hanma, o que v– Mas acabei sendo interrompido pela garçonete.

— Aqui seu hambúrguer triplo com bacon, sem picles, e seu sprite. E pro loiro ai as batatas e sua coca — ela coloca meu pedido, digo, o do Hanma, porque eu não pedi merda nenhuma, na minha frente, só que perto demais quase como se ela quisesse sentar em mim. Quando ela termina de colocar ela sai e pisca pra mim, não entendi o que aquilo quis dizer, mas também eu sou gato pra caralho, não da pra evitar. (humildade a parte.)

Eu não amo ela, eu amo ✨Ele✨ - hiatus 🔴Onde histórias criam vida. Descubra agora