Eu não amo ela, eu amo ✨Ele✨ - hiatus 🔴

Plano perfeito

Pov: Chifuyu

Assim que sai da casa do Kazutora, fui direto pra minha casa. Eu tava morto de cansado, eu já tenho que ir a pé pra escola e ainda tinha que voltar. E eu resolvi correr igual um doido até a casa do Kazu, então fui direto pra casa.

Assim que cheguei em casa tinha um bilhete numa mesinha que fica no corredor da porta.

Chifuyu, sai em viagem de negócios, se tudo der certo vamos poder darum jeito na nossa vida, senão vamos ter que nós mudar, me
deseje sorte :)
                            Mamãe ❤︎

Minha mãe provavelmente ia ficar fora por um tempinho, então tudo ficaria por minha conta. Eu ainda estava parado em frente a porta entre-aberta e a mesinha quando sinto algo em minhas pernas.

— Miauu... — Era o Miya. Coloquei o bilhete novamente na mesinha e peguei ele no colo.

— Eai, camarada. Ta com fome? — ele apenas ronronou em resposta, então fui pra cozinha peguei o pratinho de ração dele, coloquei comida e dei pra ele que começou a comer como se não houvesse amanhã.

Subi as escadas indo para o meu quarto e fui direto para o banheiro. Decidi tomar um banho bem gelado pra esfriar a cabeça, desde que as aulas voltaram e conhecemos a Akashi não tem sido nada fácil minha vida.

— *Suspiro* — Entrei na banheira e liguei o chuveiro em vez da torneira, queria que caísse água na minha cabeça enquanto eu relaxava.

— Queria que a Akashi sumisse de vista... — Mesmo eu querendo odiar ela, tinha algo em mim que não conseguia, ela me lembrava muito alguém, alguém que havia me machucado no passado.

lembranças Chifuyu

"Pedra, papel, tesoooooura!"

"Mais uma vitória! Haha!", estávamos em um dia normal de sábado no parquinho do bairro, normalmente tinha uma família de gatos por lá e eu e Shinoa havíamos ido visitar ele. Eu sempre me encantava com os gatinhos, mas me encantava também com a Shinoa, para mim ela era perfeita... Ela tinha cabelos negros lisos e meio ondulados no final, seus olhos eram roxos, muito lindos.

"Vira o rosto", confesso que minha bochecha estava começando a arder já, era a 9° vez que ela ganhava. Shinoa estava prestes a me da o tapa, quando abaixa a mão e me da um beijo no rosto. "Haha, você ficou vermelho!", ela disse enquanto se virava para fazer cafuné em um dos gatos que havia se aproximado de nós.

"Fi-fiquei não", eu disse enquanto fazia o mesmo que ela. Uma coisa era certa, eu amava Shinoa e eu sempre amarei...

Pov: Chifuyu

— Ah... — Não posso fazer nada em respeito a Akashi, seria egoísmo da minha parte.

(...)

Sai do banho e vesti uma calça preta com algumas tiras soltas, um moletom branco simples e calcei um all star vermelho de cano alto. Pensei em sair um pouco de casa e ouvir música no parque. Peguei meu celular que tinha deixado carregando e um fone de bluetooth e sai de casa deixando o Miya sozinho... Confesso que eu sempre ficava preocupado em relação ao meu gatinho, aliás eu sempre quis ter um gato desde do que aconteceu com o meu último quando eu era pequeno...

Quando eu tinha uns 4 anos, eu havia ganhado um gatinho da minha vó, acabei o nomeando de Peke J. Nós fazíamos praticamente tudo juntos. Comíamos juntos, eu normalmente pegava meu prato e comia igual ele, aliás eu tinha 4 anos, não me julgue. Tomávamos banho juntos quando era o dia de dá banho nele. Eu sempre passeava nos parques e lagos com ele. Até que um dia, quando tínhamos viajado, deixamos o Peke com a vizinha e quando voltamos ela nós contou algo que tinha me arrasado. A nossa vizinha tinha três cachorros, um que ficava em casa e que às vezes eu e o Peke íamos brincar com ele, já que era um Golden filhote e mais dois que ficavam de guarda da casa, já que eram muito bravos, eles podiam voar em você se respirasse perto deles. O Peke, por ser um gato, gostava muito de ficar em cima de tudo quanto é lugar, telhado, geladeira, árvore, então como ele tava muito dentro de casa, segundo a senhora Kamado, nossa vizinha, ela havia deixado uma janela aberta e o Peke havia pulado dela e aterrissado num galho de árvore, o problema era que o galho era muito fraco, pois a árvore era de quando nossa vizinha havia plantado quando era criança e o galho quebrou assim que Peke aterrissou nele, o fazendo cair no quintal, onde os outros cachorros da senhora Kamado ficavam. Eles não pensaram duas vezes, foram pra cima do Peke, o despedaçaram todo, no local havia pelo de gato em todo lugar, e muito, muito sangue. Acho que eu nunca vou esquecer aquele local ou a cena da morte do meu pai.