E chegamos ao último capítulo.
Foi muito bom criar e escrever esse universo e eu fico feliz pelo apoio que recebi ao longo dessas semanas. Obrigada por cada voto e comentário de vocês. Espero que vocês tenham gostado de Castelo de Cartas assim como eu gostei.
Essa história não teria saído sem a ajuda da Mandi, então obrigada de novo por ser a melhor revisora e amiga.
Vejo vocês em breve. 😉
Com o passar do tempo, alguns tropeços e móveis destruídos, Win achou que a melhor ideia no momento era uma mudança. O apartamento estava pequeno demais para Bentley e Cartier que não eram mais filhotes. O lugar, que antes era perfeito para um solteirão de trinta anos, acabou ficando apertado e mais bagunçado do que o normal. Talvez comprar uma casa grande com um quintal para eles brincarem e gastarem as suas energias ao ar livre fosse a melhor escolha. Ele tinha um bom dinheiro guardado. Sempre economizou parte do salário, que se elevou bastante quando passou de policial a detetive, então se mudar para um lugar melhor e mais confortável não seria uma dificuldade.
A casa onde a mãe morava ficava em um condomínio, onde também viveu parte da adolescência. Win apreciava aquele lugar. Era seguro e tranquilo. Haviam casas enormes, com quintais e gramados verdes, perfeito para que Bentley e Cartier se sentissem mais confortáveis agora que estavam crescendo. Lá seria o seu lar, Win decidiu. Era em outro bairro, um lugar novo, e mesmo que Win ainda não fosse fã de mudanças, achou que aquele plano daria certo e não o incomodaria de forma alguma. A sua vida havia virado de cabeça para baixo nos últimos anos e muitas coisas ao seu redor também acabaram mudando. Até mesmo o próprio nome Win mudou. Parar e pensar em tudo o que aconteceu nos últimos tempos era como lembrar de algum filme, e era difícil acreditar em tudo o que teve que enfrentar. Não poderia se deixar levar pela monotonia de novo. Agora ele sabia que mudanças podiam ser boas.
Morar em uma casa nova, perto da mãe, com novas companhias, incluindo Bright, seria maravilhoso. Win pretendia chamar Bright para morar consigo pela quarta ou quinta vez. Ele sempre recusava, falando que estava bem no apartamento alugado. Mas Win sentia falta dele o tempo todo, principalmente quando Bright precisava ir embora por ter que acordar cedo no dia seguinte para ir à universidade. As piores noites eram quando dormia sozinho na cama. Sentia falta do corpo quente de Bright o abraçando. Ele era sempre muito quente e Win adorava a temperatura dele. Ao menos, tinha Bentley e Cartier que o faziam companhia. Mas não era como se o detetive fosse desistir. Ele queria Bright 24h por dia consigo e iria conseguir, de algum jeito.
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Achar uma casa no condomínio onde queria não foi uma tarefa difícil, porque a mãe o ajudou a encontrar uma. A venda foi fechada depois de uma conversa rápida e apenas uma visita, porque Win se encantou com o lugar assim que passou pela porta pela primeira vez. Era no mesmo estilo da casa onde cresceu, exceto pelas cores que eram mais claras e pela quantidade de janelas, deixando o local mais claro e arejado. Faltava apenas a decoração para que Win pudesse dar a sua cara ao lugar e ter a sensação de missão cumprida. Como a casa era muito maior que o seu apartamento, alguns espaços acabaram ficando vazios, então Win pensou em comprar objetos para preenchê-los, aproveitando para chamar Bright para acompanhá-lo e deixar que ele também desse o seu toque ao lugar.
Foi em um dia de folga da delegacia que Win foi ao shopping com Bright. Estava com a mão grudada na dele porque já havia virado um hábito. Adorava como Bright a segurava como se estivesse segurando algo precioso demais.
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Castelo de Cartas
Fiksi PenggemarWin Metawin é um detetive renomado vivendo entre mistérios e investigações. Não tendo o apoio dos seus pais para seguir carreira e com uma convivência familiar conturbada, ele não consegue confiar em qualquer pessoa. Um dia, aparece um caso intrigan...