"Quantas vítimas?"

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                                      Sete anos depois

☆Maya Shepherd☆

XxX- Grey's, preciso que faça uma traqueostomia nessa mulher, não, não, deixa ela comigo, sutura o braço daquela mulher, ela está com o abdômen inchado, acho que vai precisar de cirurgia, caso precise, coloque no quadro, e avise o doutor Karev, ele vai com você nessa.

Maya- Sim senhora. Vamos perder ela, não dá tempo de fazer a sutura. Vou ter que abri-la aqui mesmo.

XxX- Então abra, está esperando o que?

Eu estava no auge da minha vida, com o trabalho que gosto, amigos legais, casa legal e uma boa saúde mental.

Passei meus cinco anos estudando feito louca pra chegar até aqui, e agora, dois anos depois estou na residência, a caminho de ser uma cirurgiã de respeito.

Depois de toda a confusão de mais cedo, resolvi almoçar no hospital mesmo, na cantina que tinha.

Junto com alguns tios meus e com alguns residentes.

Lexie- Ai ele falou "Eu não quero você dançando encima das mesas do meu bar.", e depois me expulsou. -Lexie falou indignada enquanto comia uma maçã verde.

Eu e meus amigos rimos, já que era um pouco raro vê-la bêbada se divertindo assim.

-Só sei que precisamos nos divertir assim juntas tia.

Lexy- Com certeza meu amor.

O pager dos internos que estavam com a gente apitou duas vezes.

Todos levantaram e saíram correndo, menos eu e tia Lexie.

-Ue, que estranho, o que será que houve?

Lexie- Não é tão grave, se fosse, teriam me chamado também.

Dei de ombros e voltei a comer as cenouras que estavam no meu prato.

Lexie- E aquele cara que faz residência junto com você?

-O que tem? -perguntei com a boca cheia de cenouras.

Lexie- Ele super dá encima de você, o hospital inteiro já percebeu isso. Vai me dizer que não percebeu?

-Eu? Claro que não.

Lexie- Ele é um gato, se eu fosse você, daria uma chance.

-Eu estou muito bem sozinha.

Lexie- Desde quando você veio pra cá, você não se interessou por ninguém Maya.

Eu estava indo responder, mas meu pager e o dela tocou.

Lexie- Acidente. -Ela falou um pouco preocupada, mas feliz, já provavelmente teria cirurgias.

Nós somos péssimas pessoas.

Corremos para a urgência e emergência, e estava lotado de gente com o
pernas quebradas, braços fraturados, e cabeças abertas.

Meus olhos brilharam quando vi aquela cena.

Bailey- Maya Shepherd, vai pra casa.

-O que? Como assim? Fui demitida? -perguntei assustada.

Bailey- Você está aqui já tem quatro dias, não quero que mate um dos meus pacientes.

Bailey era a chefe dos chefes, mandava em tudo ali, ela era legal, mas bem brava quando precisava.

a life on the outer banks// JJ MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora