Sarah não sabia que estava grávida até ser tarde demais, ela não queria parar a sua carreira como CEO de uma das maiores empresas de publicidade para trocar fraldas.
Juliette amava seu filho acima de tudo e lutava diariamente para cria-lo, mesmo que...
Juliette estava adorando a atenção que suas amigas estavam dando para o pequeno Ravi, o menino era calmo e olhava para elas com atenção.
- meu deus amiga ele é igualzinho a você. – Deborah comentou e Juliette soltou uma risadinha.
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- ele é cabeludo né? Tenho que agradecer as médicas por ele ter nascido por cesária porque o menino é grande e comprido.
- por falar em cirurgia como você está? – Lara perguntou a amiga que estava sentada na maca, ainda não podia se levantar por conta da anestesia e fazia apenas o movimento leve para amamentar o seu filho.
- estou bem, os pontos nem dói tanto, acho que o meu problema é em amamentar essa ferinha que parece ter nascido com a fome de dez pessoas.
- a gente terminou de arrumar o cantinho dele, e eu fiquei na dúvida do que trazer para a maternidade e trouxe um pouco de tudo. – Lara gesticulou.
- Lara não tem a mínima noção, ela colocou roupas de seis meses. – Deborah deu uma risadinha.
- obrigada amiga, Ravi nasceu tão grande é capaz de ele usar as roupas grandes mesmo eu vou ter que trocar as pequenas, obrigada por terem arrumado a bagunça depois que eu sair daqui preciso de lembrar de passar no RH da empresa.
- é só você enviar o atestado médico daqui para eles por e-mail, você ainda tem que ficar em repouso. – Lara comentou se sentando ao lado de Juliette.
- até parece, você não conhece aquela empresa, acho que eu vou ter que enviar o atestado, o cordão umbilical de Ravi e foto dos meus pontos pra eles confirmar que eu pari. – ela disse soltando uma risadinha. – vão querer descontar todos os minutos possíveis.
- ai você os processa...
- não... eu gosto daquela empresa, apesar de ser exigente o plano de saúde é bom e eu vou poder adicionar Ravi também não ,vou achar um emprego que me pague um salário bom como esse que me deixe pagar metade de um aluguel e ainda ajudar minha família.
- ok você sabe o que faz, agora esse menino parece que está com fome. – Deborah levou o bebê resmungão até Juliette que prontamente atendeu a necessidade do filho, a enfermeira já havia lhe explicado como amamentar corretamente e ela tinha feito certo nos primeiros momentos, mas isso não deixava de ser novo para ela que fazia uma careta enquanto sentia seu mamilo ser apertado e sugado por uma boquinha minúscula que parecia faminta.
Ravi era um recém nascido até que calmo, sempre dormia após fazer uma refeição e Juliette agora tinha que ficar atenta para trocar a fralda do garoto que nunca dava sinal quando havia sujado, e ela aprendeu também a dar banho no pequeno que sempre odiava aquela parte e era uma das raras vezes em que Ravi chorava, mas não era culpa da agua morna, os das mãos tremulas da sua mãe, o bebê odiava o frio e sempre se acalmava assim que a sua mãe terminava de vesti-lo com um macacão quente.
