Borboletas

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Chegay

Quero agradecer os 50k de visualizaçoes, vocês são foda.

E pedir desculpas pela demora, meu pc ainda tá uma buesta, ontem ele quase saiu voando pela janela, o lado bom na minha vida é que tenho quatro dias em casa pro feriado e já estou adiantando alguns capítulos.

Agora fiquem com o capítulo.

♡♡♡

Narrador

Sarah estava a vários minutos olhando para o shot de tequila parado de frente ao balcão do bar onde ela estava naquele momento, havia aceitando um convite de Gilberto para tomarem uns drinks e colocar a fofoca em dia.

- então quer dizer que você e Juliette finalmente estão juntas? – ele perguntou tirando a atenção de Sarah do copo.

- pode se dizer que sim...

- ainda bem, sabia que aquele papo de se mudar para os Estados Unidos era furado que você é doida pela morena.

- a gente discutiu... – ela suspirou. – fizemos as pazes, discutimos de novo, ela foi dormir no sofá, fizemos as pazes de novo... e ela teve uma crise de consciência por eu ser uma megera podre de rica e quis terminar comigo... de nov. e eu estou aqui, pensando se isso tudo algum dia vai ter fim, se vamos sossegar, ou se nosso relacionamento vai ser instável assim mesmo. – ela disse de uma vez só antes de virar a dose.

- oh amiga, namorar com alguém com sangue nas veias é assim mesmo, três segundos no paraíso e duas horas no inferno, mas os momentos de paz compensa muita coisa.

- ela tem crise de ciúmes também, não demonstra, mas tem. Ela ficou um tempo sem falar comigo depois de descobrir que eu namorei Carla e metade das modelos que ela já trabalhou e Juliette quase rasgou seu portfólio. – suspirou pesadamente. – as vezes acho que suporto tudo isso só por Alice e Ravi...

- Carolline, seu amor pela morena é mais claro que as águas caribenhas meu amor, você não vive sem ela mais não.

- contei sobre o pai do menino? – Sarah perguntou e ele negou com a cabeça. – tem uma audiência no fórum hoje, eles vão fazer uma acareação antes da juíza expedir o pedido de DNA porque o arrombado alegou que não quer fazer o exame. – ela riu histericamente sem humor. – ainda bem que a advogada da Ju é muito boa e intimou o animal assim mesmo.

- e você está ressentida com tudo isso? – ele perguntou enquanto fazia mais um pedido ao garçom.

- até você ficaria Gil... eu queria me intrometer e dizer que se Juliette quiser eu registro Ravi, ele já é da família mesmo, mas tenho certeza que ela não iria aceitar, e enquanto ela está lá tendo que lidar com um playboy e seu esquadrão de advogados eu estou aqui, de mãos atadas. – ela murmurou.

Gilberto ainda ouviu todo o desabafo da amiga e quando ela parou de falar para ir ao banheiro, estava tão bêbada que não conseguia ficar de pé sem apoio e ele teve que leva-la para o apartamento, a noite havia sido encerrada mais cedo.

Sarah tinha vomitado nos seus mocassim aveludados e Gilberto foi prestativo em limpar a amiga antes de deitá-la no banco traseiro do seu porshe e dirigiu cauteloso até o apartamento da amiga, mas só ficaria aliviado depois de deixa-la confortável na cama.

E depois de conseguir deixa-la de pé e caminhou para fora do elevador a apoiando em seus ombros, ainda teve que se esforçar para que Sarah entrasse no apartamento com dignidade.

- sabe qual é o mais triste nisso tudo? – Sarah perguntou ao amigo enquanto abria a porta do apartamento e entrava. – é que eu amo a Juliette, eu amo tanto aquela mulher que chega a doer aqui dentro. – apontou para o próprio peito. – e eu não tenho culhão de dizer isso a ela.

Problema Em DobroOnde histórias criam vida. Descubra agora