Bônus I

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Chegaaaaiiiii

Tô preparada pra atacar...

Como prometido (sei que ninguém pediu) primeiro capítulo da sequência de bônus que escrevi e que postaria essa semana se o Lula vencesse.

Como tudo que escrevo aqui, está abarrotado de clichês.

É sobre isso.

♡♡♡

Narrador

Muitos e muitos anos depois, no exato momento em que o destino resolveu mudar a história que já havia tido um final, nosso casal de heroínas Sariette dessa vez como coadjuvante e tendo como a principal Estrela Freire Andrade e Luna Fernandes.

(...)

Estrela estava olhando para o seu nome que estampava uma singela plaquinha em cima da sua mesa, mesmo sabendo que aquele cargo tinha prazo definido, e sorriu ao ver os sobrenomes das suas mães, lembrava-se vagamente da vida que havia tido antes de ser adotada, as vezes achava até que tinha feito parte de algum sonho seu, mas quando tinha que lidar com os problemas reais, se sentia ser transportada para a realidade.

Não tinha simplesmente desejado estar ali, desde criança ia com sua mãe para empresa, conhecia todos os funcionários e aprendia ao máximo sobre tudo, até o falecimento do seu avo ela não se julgava pertencer aquele cargo e quando sua mãe teve que se ausentar da corporação Andrade durante os meses que se manteve de luto, se sentia uma criança ainda lidando com os tubarões e com os artistas, mas os meses que ficara sozinha sem a proteção de Sarah, foram fundamentais para lhe dar experiência.

Para Sarah havia sido até que um alívio passar seu cargo para a filha do meio, mas durante a reunião descobriu que seu pai tinha deixado uma clausula para o próximo CEO, esse não deveria ter em seu sobrenome os dos fundadores da empresa, não podia ser um herdeiro, assim o velho Evandro tinha evitado o nepotismo, dando a seus herdeiros uma vida comum, e como Sarah havia adotado Estrela, não tinha como a mesma se manter naquele cargo por um longo período.

Era a primeira vez em que Sarah sentiu que fracassou, pois não sabia daquele mísero detalhe enquanto pedia milhares de vezes desculpas a sua filha e Estrela sentiu um frio no estomago, por um lado, estava contente por ser tão Andrade quanto os seus irmãos, mas por outro lado até pensara em arrumar suas coisas numa caixa e ir embora, já que não fazia sentindo algum continuar num cargo que não tinha futuro.

Só que ela tinha um senso de dever, que nunca foi lhe cobrado, mas que ela sentia que devia a sua família, não podia abandoná-los naquele momento, e continuou fazendo o seu exímio trabalho.

- Evandro faleceu antes de ver sua neta se tornar uma exímia administradora... talvez se ele estivesse aqui as coisas seriam diferentes... – dissera Sarah ao ver a filha tão desolada durante um encontro familiar.

- nada mudaria mamãe... acho que ele já fez isso propositalmente.

- eu sinto muito querida, vou levar os papeis para sua mãe, Juliette vai me ajudar com isso, não aceitaremos que uma pessoa menos qualificada que você fique com o cargo...

Foi então que uma lâmpada se ascendeu na testa de Estrela.

Todo o tempo em que ficou como CEO interina, teve a ajuda incondicional de uma certa morena que mantinha sua agenda em ordem, a secretária, era tão eficiente quanto ela mesma e Estrela teria cerca de vinte meses ainda para tornar Luna uma CEO, sabia que sua secretária possuía um currículo abarrotado de cursos, só precisava fazer com que ela se destacasse o suficiente para que sua mãe aceitasse o nome, e teria que fazer aquilo tão minunciosamente que Sarah Andrade jamais poderia suspeitar que sua filha estava praticamente manipulando a escolha.

Problema Em DobroOnde histórias criam vida. Descubra agora