Forever

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Shannon Blythe

— Devagar... — murmurei, mordiscando seu pescoço. — Faz tanto tempo que estou esperando por isso, que quero sentir tudo... Sem deixar escapar uma sensação sequer...

— Fui seu último, é? — pelo tom, Nikki se agradou.

Sorri, deixando as mãos escorregarem por suas costas, apreciando a tensão dos seus músculos.

— Vamos recomeçar... — gemi contra seus lábios. — Vamos agir como se não nos conhecêssemos... Como se essa fosse nossa primeira vez.

Ele levantou comigo em seu colo, me jogou na cama com uma brutalidade deliciosa e começou a se despir, desesperado, atrapalhando-se com alguns zíperes e botões. Aquela cena sexy me tirou dos trilhos, um pulso de luxúria me invadiu.

— Ainda quer ir devagar? — perguntou, seus olhos cintilando desejo e deitou sobre mim, pressionando minhas costas no colchão.

— Sim... — reprimi o riso e ele sorriu, hesitante.

— Certo, vou tentar.

Suas mãos desceram dos meus seios cobertos pelo sutiã e foram de encontro à minha calcinha. Ouvi o barulho das costuras desfazendo, do tecido rasgando e dois gemidos escaparam, quase inconscientes.

— Abre as pernas! — Nikki exigiu. — Quão devagar?

— O mais devagar que conseguir... — mordi o lábio, provocante.

Nikki usou as mãos para me abrir mais e, no momento em que eu menos esperava, se afundou dentro de mim com vagarosidade, retirou-se, depois mergulhou de novo, girando os quadris para me estimular em todos os lugares ao mesmo tempo. Contraí ao redor dele e isso pareceu levá-lo longe demais. Ele fechou os olhos com força, soltou um gemido suave e enfiou o rosto no vale entre meus seios.

— Oh, meu Deus! — balbuciou, mantendo a mesma lentidão nos movimentos. — Eu não vou... Não consigo... Tenho que ir mais...

— Vai! Mais rápido!

Puxei-o para mim e o colchão se moveu conforme nossos corpos se mexeram. O ritmo de antes, em segundos, mudou. Nikki encheu os pulmões de ar e iniciou um vai-e-vem veloz que me levava a crer que estava indo incrivelmente fundo.

— Qual é a sua... — pausei para dar um grito fino quando Sixx alcançou pontos ainda mais sensíveis do meu interior. — Cor favorita?

— Ah, cacete! — sibilou. — Você... Ah... Quer mesmo fazer esse jogo?

— Qual é, Nikki?

— Azul... Amarelo... Roxo... Porra, eu nem lembro mais...

— E seu... Oh... Esporte favorito?

— Futebol... — mais investidas brutas. — Americano.

— Torce para qual time?

Antes que pudesse responder, Nikki apertou os olhos e o senti enrijecer. Atingimos o orgasmo e ele desabou sobre mim, completamente fadigado.

— Rams. — resmungou no meu pescoço.

— O que?

— Eu torço para o Rams.

Após um longo período em silêncio, enquanto eu afagava seus cabelos sorrindo para mim mesma, ele disse:

— Isso foi maravilhoso... Você é maravilhosa...

Levantei seu rosto pelo queixo e selei nossas bocas.

Gloss de morango. — sussurrou com um sorriso infantil nos lábios.

Call Girl | Nikki SixxOnde histórias criam vida. Descubra agora