Seven Mile Beach

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Los Angeles, 1986

Tommy Lee

Mordia sua pele com sede, trilhando marcas profundas, beijando e lambendo por onde passava enquanto massageava seus seios incríveis, deitado por cima dela. Estava excitado e sem limites, louco para descontar todo desejo que há meses carregava.

Seu gemido me atiçou...

Tão suave e delicioso.

A penetrei e um dos mais puros e indescritíveis prazeres me tomou. Gemi arrastado, agradecendo aos céus pela existência do sexo. Não havia mais Nikki, nem irmandade ou qualquer outra merda do tipo: ali éramos somente eu e ela.

Eu dentro dela.

Algo que sempre sonhei vivenciar.

— Tommy... — sussurrou, contraindo-se ao meu redor. Segurei o grito. Ela rebolava envolvente, veloz, de olhos fechados. — Vai, gostoso, mete com força...

Voz delicada, palavras sujas. Mostrei todos os dentes, maravilhado pela personalidade daquela mulher. Era uma mistura insana de doçura e obscenidade, do jeito que eu gosto.

— Você é tão grande... — disse, risonha.

— Sou? — chupei seu pescoço.

— Muito, muito grande.

Iniciei movimentos intensos e ela gritou em surpresa, abrindo um sorriso. Estava indo fundo, fundo pra porra. Shannon se contorcia embaixo de mim, gemendo forte.

— Você é minha, caralho!

A loira abriu os olhos azuis e riu para mim, depois os fechou de novo e arquejou:

— Eu sou sua...

— Só minha. Toda minha.

Beijei-a com fervor. Àquela altura, o cheiro de sexo tomava o quarto... Nosso cheiro.

Puta que pariu!

Despertei em um sobressalto, arregalando os olhos, molhado de suor, respirando rápido, coração disparado. Merda de sonho erótico... Agora precisava dar adeus àquela ereção e da culpa que me devorava.

* * * *

— Oi. — Vince murmurou desanimadamente ao abrir a porta com cara de sono e cabelo desgrenhado.

— Oi. — sem pedir licença, entrei na mansão que estava mais bagunçada do que um chiqueiro. — Caralho! Que merda passou por aqui?

— Não queira saber. — suspirou. — Por que veio, dude?

— Tenho que desabafar com alguém.

— Mick é melhor do que eu para ouvir melindres, Tommy. E ele ainda dá umas boas respostas sinceras. — respondeu, mal-humorado. — Cara, na boa, eu 'tava tendo o melhor sono da minha vida!

— Você nem se esforça para tentar ser agradável, não é? — bufei, sentando no sofá. Ele me deu um copo de whisky. — De quando é essa merda?

— Não faço ideia. 'Tava perdido aqui na mesa. Acho que sobrou da festinha de ontem.

Dei de ombros e bebi.

— Argh! — gritei, fazendo uma careta horrenda.

— Não tenho todo tempo do mundo! — gesticulou. — Desembucha, Lee!

Engoli em seco. Não sabia qual seria sua reação, muito menos se podia contar os detalhes do sonho sem deixá-lo traumatizado.

— Vamos, você consegue! Minha boca é um túmulo!

Call Girl | Nikki SixxOnde histórias criam vida. Descubra agora