𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 - TR - +18 (Em Revisão)

Cap: 5

Atsuko- Oii - Diz entrando em meu quarto

S/n- Oii - Passo a mão sobre o cabelo - Tudo bem? Parece meio tensa

Atsuko- Não, está tudo bem sim, obrigada. - Aproxima se sentando ao meu lado na cama - Queria conversar com você um pouco.

S/n- Ah, claro. Sobre o que quer falar?

Atsuko- Ee... - Suspira pesado olhando para baixo - queria deixar pra contar isso à você mais pra frente. Mas como sinto que já é a hora de você saber, não pretendo guardar mais só para mim - a olho confusa - queria logo deixar isso claro para você... - Assinto com a cabeça - eu não sou sua tia de sangue

Puts.

S/n- Não? - Arqueio a sombrancelha - Então você não é irmã do meu pai?

Atsuko- Sim, eu sou. Mas não de sangue; apenas no papel. - Olha para mim dando um sorriso fraco com medo da minha reação - Olha, Quando eu era criança, eu fui deixada na porta da casa de um casal. E esse casal eram seus avós. - Suspira - Como eu não tinha nehuma informação sobre mim e nem de quem era minha familia de verdade, eles me adotaram. - Ri

S/n- Uau, quanta informação - Direciono o olhar para baixo tentando processar tudo - Bom, tudo bem. De qualquer forma, você e minha tia! Sendo apenas no papel ou não, ainda sim é minha tia - Dou um sorriso largo que logo sou retribuida com um mais largo ainda. Puxa, ela é d+

Atsuko- Fico feliz. - Me abraça - Enfim, obrigado por compreender. Tenho que dormir agora; até amanhã, pequena. - Dexa apenas um beijo sobre minha testa e logo depois se retira do quarto.

S/n- Por essa eu relmente não esperava haha - Me deito na cama encarando o teto escuro - Bom... - começo a me lembra do dia que beijei Baji- isso faz de mim menos errada, afinal, eu beijei meu "primo" por impulso. - Solto um suspiro longo e aliviado

(...)

- Aí, tá com fome? - A voz irreconhecível de baji ecoa pelo quarto me fazendo acordar do meu cochilo.

Depois que tia Atsuko saiu do quarto, fiquei pensando e repensando sobre o que avia acontecido essa manhã, e na informação que ela me contou.

Aff, que dor de cabeça.

S/n- Não, valeu.

Baji- Tem certeza, gatinha? Pedi sushi ao molho - Gatinha? Oi? Ele tá louco?! - Iai, vamos?

S/n- Me chama de gatinha de novo que eu te mostro o caminho pro céu, babaca

Baji- Como se de alguma maneira eu realmente fosse frequenta-lo, né. - ri - Você gostou, confessa

S/n- Haha, cala a boca, ou eu não como com você

Baji- Fecho

(...)

S/n- Caralho, nunca tinha experimentado um bagulho tão bom quanto isso - Digo, com os dedos na boca saboreando toda a suculencia do alimento

Baji- Sério que você nunca tinha comido isso antes? Puta merda - Começa a rir da minha cara. Provavelmente me chamado de pobre mentalmente

S/n- Idiota.

Baji- Olha aqui - Retira da sacola um yakissoba - trouxe pra você - me entrega

Caralho

Sempre via esse bagulho nos comerciais de televisão e nunca pude experimentá-lo pelo fato de que, como eu morava no fim de mundo, as lojas de conveniência eram podres e não tinham essa variedade toda de comida. Era um saco

S/n- Pra mim? Sério? - Dava pra notar o brilo em meus olhos quando ele me entregou. Sempre tive vontade de comer isso. Na ansiosa vontade de saber o sabor que essa belezura tem, já arranco a embalagem de cima e começo a comer. Caralho! Os comerciais realmente não mentiram quando disseram que "Uma colherada, e você saberá como é estar no paraíso" - Baji, muito obrigada. Isso é surreal de bom - Agradeço sorridente.

Baji- Haha vai com calma, gatinha. - Sinto as borboletas marcando presença no meu estômago.

A forma como ele me olha é tão diferente de como os cara da minha antiga escola costumavam me olhar. talvez porque aqueles babacas só queriam me comer. Sinto como se aquele olhar quisesse me dizer alguma coisa. Alguma coisa que me deixaria surpresa; mas infelizmente não falo olhandês.

Uma ventania forte invadi a casa, fazendo um objeto de vidro da cozinha cair. Me assusto com tal acontecimento e acabo derramando um pouco do yakissoba em mim

S/n- Aí, merda!

Estava muito quente e acabou me queimando um pouco

Baji- Caralho. vem cá, deixa eu te ajudar. - Diz e rapidamente se aproxima de mim com sua jaqueta na mão, passando a mesma pela minha perna onde o yakissoba me queimou - Vai ficar ardendo... - Não conseguia aprestar atenção em mais nada do que ele falava; só o que conseguia era ficar admirando cada detalhe dele. Sua boca, seu pescoço, seus braços... - S/n?

S/n- Ah, eh...oi, que foi?

Baji- haha nada, só estava falando que vai ficar ardendo um pouco. Vou pegar gelo...

S/n- Não, tudo bem, não precisa. obrigada pela ajuda. - Suspiro pesado ao sair do meu transe - Acho que já vou indo. Se eu adormecer, não vou precisar lidar com o adiamento - Sorri

Baji- Esperta

S/n- Sempre - Sorrio e ele me ajuda a levantar - a noite foi boa, valeu. - Ele apenas sorri de canto, o que resultou no meu quase ataque cardíaco

Baji- Boa noite, gatinha - Por fim, subo as escadas, saindo de cena

𝙲𝚘𝚗𝚝𝚒𝚗𝚞𝚊...