Cap: 4

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Tia Atsuko avia me chamado mais cedo do que de costume. Disse para eu me arrumar porque tinha me matriculado na escola mais próxima de casa, e hoje seria meu primeiro dia lá.

Baji- Ele nem tão ruim assim, garota. - Diz com um pedaço enorme de pão na boca

S/n- Não? haha. Se ele fosse ruim mais um pouquinho, seria preso.

Baji- Cala a boca. No lugar dele você não faria nem metade. - Se levanta da cadeira indo em direção a sala, em seguida voltando com uma mochila nas costas. - Falow, mãe. Até mais.

Atsuko- Opa, espere sua prima.

Baji- Vou ter que aguentar ela o caminho todo? Ah, nem brinca

S/n- Vou só pegar minha mochila. - Finjo que vou me levantar, porém sento novamente - Ou melhor, pega pra mim, por favor! - Dou um sorrisinho largo deixando o mesmo irritado.

Baji volta do quarto com minha mochila e logo apresso o passo para sair.

S/n- Até mais, tia Atsuko. - Ela apenas retribui o sorriso. Logo Baji e eu deixamos a casa seguindo em direção ao inferno. Saco

(...)

- Pelo visto vamo ficar sem aula a manhã inteira - Uma morena do cabelo liso entra na sala falando. Ela estava rodeada de mais duas outras garotas. Uma loira e a outra morena de pele preta.

- Isso não é nenhuma novidade. - Diz o rapaz com um pirulito na boca e os pés estirados sobre a mesa do professor.

- Vamo dar o fora daqui; está rolando uma festa irada na casa da Misa nesse exato momento, tamo perdendo. - A loira que estava acompanhada das duas morenas diz animada.

- Vamo, vai ser irado - Uns garotos estranhos do fundão gritam se levantando e saindo pela porta. Logo depois, todos começam a sair também, me deixando sozinha na porra da sala

Saco

Já que não ia ter aula, me levanto, pego minha mochila e saiu da sala indo em direção ao banheiro.

- É melhor manter o bico fechado quanto a maconha, ou vai dar muita merda pro teu lado - O loiro da lanchonete diz antes que eu entrasse no banheiro. Hmm, então ele também estuda aqui.

Entro no banheiro um pouco preocupada. Ligo a torneira, deixo escorrer um pouco de água em minha mão e termino jogando em meus rosto. Como ele sabia da maconha? Bom, que baji e ele são amigos, eu já sei; Mas quanto a maconha...

- Oi novata! - Porra, que susto! Me viro na intenção de descobrir quem é a dona dessa voz desconhecida. A loira da sala - Tá tudo bem? Você parece meio pálida...

S/n- Não, eu só...só estou um pouco cansada. - Dou um sorriso falso

- Entendi. Enfim, só vim perguntar se você não gostaria de ir com a gente para a festa. - Tira um lenço de seu bolso e me entrega com um leve sorriso nos lábios - Sei que provavelmente não conhece ninguém daqui, mas, vai ser legal. Vai ter bebida, maconha, comida...essas coisas - Jogo o lenço no lixeiro

S/n- Olha, valeu pelo convite, mas eu prefiro ir pra casa.

- Tá bom então. Não sabe o que tá perdendo - Sorri - Vou indo, até mais

S/n- Até - Retribuo o sorriso

(...)

No caminho de volta para casa, me deparo com um galpão perto de um posto de gasolina. Tinha uma brecha que dava para ver vários garotos lá dentro, inclusive o loiro da lanchonete.

O que eles estavam aprontando...

Eu disse que não seria mais curiosa, mas tenho que confessar que vê-lo ali atiçou muito a minha curiosidade.

Me aproximo do lugar pela parte de trás onde tem um buraquinho bom o suficiente para ninguém me ver.

S/n- Caralho, nunca vi tanto boi reunido em um só lugar. - Pego minha garrafinha de água e levo até a boca engolindo todo líquido que havia lá dentro

- A Toman é minha. Enquanto eu estiver por trás, nenhum de nós vai perder. - Toman? que parada é essa - foi mal, kenzinho; acabei derrubando ele - O loiro diz sorrindo

- Aí aí... - Um grandão de cabelo trançado diz suspirando - O que eu faço com você, Mikey?

Mikey. Então esse é o nome dele...

O grandão de trança se aproxima de um cara caído no chão

- Estrupar garotas, atacar pais e mães... - Da uma pequena pausa - Isso é coisa de gente escrota, seu filho da puta. - Começa a falar virado para os demais - Mikey acabou com o lider de merda de vocês. Mais alguém quer reclamar? - todos ficam calados - Se não holver mais reclamações, apartir de hoje, a Moebius faz parte da gangue manji de tóquio! - Perai, gangue?

Logo, todos começam a ficar assustados por ouvirem o som do carro da polícia.

- Vamo vazar - Grita e logo todos começam a sair do galpão

Um garoto gordinho que estava de joelhos no chão se levanta com uma faca em sua mão. Em um movimento rápido, ele esfaqueia pelas costas o cara que estava sendo sendo segurado pelo menino de cabelo trançado.

- Você eu não perdoo de jeito nenhum, Osanai - Seu tom de fala fria e seu rosto sério mostravam que o que ele mais queria, era Osanai morto.

- Puta que pariu, o que você fez, Pah?! - Pergunta assustado

Pah- Fiz o que tinha que fazer, Draken. Dei a ele o que ele merece.

S/n- Que porra é essa que está acontecendo aqui? - Susurro perguntando para mim mesma - É briga de gangues? Isso aqui tá ficando preocupante; vou dar o fora antes que me vejam.

(...)

Baji- Já está de volta? - Pergunta me entregando o copo de água que eu pedi

S/n- Não teve aula. - Não conseguia parar de pensar no que rolou mais cedo. Isso fica corroendo minha mente o tempo inteiro. Que negócio é esse de gangue? Por que aquele cara foi esfaqueado? Tenho muitas perguntas. Acredito que Baji saiba de algo a respeito, mas prefiro evitar o assunto.

Baji- Está tudo bem? Por que tá com ssa cara de cú aí?! - Pergunta sorrindo

S/n- Nada. - Levanto de cima do balcão, deixo o copo em cima da pia e me retiro da cozinha, por fim, indo para meu quarto.

As coisas estão começando a ficar estranhas. A cada dia que passa, descubro algo novo, que concertesa, prefiria não saber.

𝙲𝚘𝚗𝚝𝚒𝚗𝚞𝚊...

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄 - TR - +18 (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora