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BROOKLYN

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BROOKLYN

Ele abriu um sorriso e então deixou a comida no chão. Kio volta a olhar para mim com uma malícia no olhar, uma de suas mãos encosta na minha perna e faz uma carícia.

- Se não fosse por mim, você não seria a primeira capo mulher da sua máfiazinha. - ele diz e então desce seu olhar pelo meu busto aberto por conta do vestido - Você poderia ser uma garota revoltada, não? Adoraria brincar de te torturar. - volta a olhar para os meus olhos.

Ele realmente não parece sentir aversão a morte. O moreno está muito perto de mim e essa é minha chance. Não identifiquei nenhuma arma visível desde que ele chegou, portanto, em um movimento rápido, levanto minhas pernas e as prendo ao redor de seu pescoço para sufocá-lo.

 Não identifiquei nenhuma arma visível desde que ele chegou, portanto, em um movimento rápido, levanto minhas pernas e as prendo ao redor de seu pescoço para sufocá-lo

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VINNIE

- Senhor Hacker! - um soldado, Ross, entra no meu escritório e parece estar assustado. - Olhe as câmeras da sala de tortura.

Olho para Tayler sentado a minha frente e então eu abro meu notebook, digitando a senha e abrindo as câmeras de segurança que existem na casa. Seleciono a da sala de tortura e arregalo os olhos com o que vejo. Kio está praticamente roxo tentando se livrar da Del Rojo mas aparentemente ele está quase perdendo as forças.

- Merda! - eu digo enquanto pego minha arma debaixo da mesa, uma pistola preta 9mm, e me levanto da cadeira. - Brooklyn está quase matando Kio com o próprio corpo. - comunico  Tayler e então eu me viro para o soldado - Peça para reforçarem as saídas da casa, ela vai tentar escapar de qualquer forma.

Ele assente e corre, tirando seu rádio da cintura para comunicar aos outros.

- Kio não tem nenhuma arma com ele? - Tayler pergunta enquanto anda rápido junto comigo até o andar debaixo.

- Ordenei para qualquer um que tiver de alimentá-la para não levar armas pois ela poderia de alguma forma utilizar contra a pessoa. - caminho até um corredor completamente branco e iluminado pelas lâmpadas brancas. A sala é à prova de som, ou seja, o Kio não teria como gritar para nos avisar.

- Acho que você a subestimou, Vin. - ele diz como se eu já não soubesse.

Aperto no botão quase invisível do lado de fora e então a porta se abre mas eu me deparo com Kio no chão e com Brooklyn solta e com uma faca na mão. Aparentemente o Kio era estúpido sim.

- Acho que o seu atirador teve o que mereceu. - ela tira o olhar do corpo no chão para olhar para mim e então a morena abre um sorriso desafiador, seus olhos verdes brilhando pela vingança feita contra a pessoa que matou seu pai. - Você vai pagar por isso também, Hacker.

Ela caminha em minha direção mas Tayler aponta sua arma para ela, a engatilhando com o dedão.

- Uh... Não sei se essa seria uma luta justa mas saiba que - a garota manuseia a faca de prata na mão, girando ela em seus dedos. Percebi que ela gosta de facas devido a quantidade espalhada pelo seu corpo. - se ele atirar em mim, essa faca vai perfurar seu coração, Hacker. Se eu cair, levo você junto comigo.

Ela dá mais um passo em nossa direção e eu olho para Tayler. Não quero matá-la. Não agora. Ela pode ser útil para mim pois posso ganhar todo o território da Flórida a tendo como refém, porém, se eu a deixar aqui, ela vai acabar matanto todos os meus guardas de uma forma ou outra. Pego no braço de Tayler e o abaixo. Sei que não vai ser bom se eu morrer agora, Los Dragones irão tomar o território com toda a força com Aaron sendo capo e não vão ter piedade de nos deixar vivos.

- Então vai ser assim: nenhum de vocês me mata e eu não mato nenhum de vocês e ainda levo meu guarda-costas para casa. O que acham? - ela diz, levantando as sobrancelhas e eu respiro fundo, tentando me acalmar. Kio está morto pois me desobedeceu e Madison pode ser a próxima na lista dela por ter ferido gravemente o guarda-costas da Del Rojo.

- Você vai ferir Madison? - eu pergunto, colocando minha arma na cintura. Minha rival morde o lábio, parecendo pensar.

- Vai me deixar sair daqui? - ela se aproxima mais, parecendo recolher a faca para si. Seus pulsos levemente feridos por causa das cordas. Faço que sim com a cabeça - Então não vou brincar com ela. Por agora.

Consigo ver o olhar de vingança que ela tem. Essa garota é movida a isso. Se nós ferirmos qualquer um dela, ela virá atrás de nós sem dó e nem piedade. Eu abro um sorriso.

- Eu a subestimei, Del Rojo. - passo uma de minhas mãos pelos meus fios loiros - Você daria uma boa Cacciatori. - e então isso me dá uma ideia - Quem sabe um dia nós poderíamos unir nossas forças, hm? Seriamos poderosos.

Ela abre um sorriso e então ri. A mais nova solta gargalhadas altas até chorar de rir.

- Ah, Vincent. - ela passa a ponta de seus dedos pelos olhos - Você é um ótimo contador de piadas. - ela chega mais perto, ficando apenas a alguns centímetros de distância de mim e Holder - Se me derem licença, tenho uma longa caminhada até em casa.

- Levo você até Powell. - eu digo e olho para Tayler. Ele me olha meio inconformado mas o ignoro. Caminho para fora da sala e, apesar de não ouvir barulho, sei que ela me segue e que Tayler vem logo atrás para me proteger.

O caminho é silencioso e sei que é um perigo deixá-la observar toda a minha casa mas ela não seria maluca de tentar algo contra minha pessoa. Eu paro na frente de uma porta igual a da sala de tortura e me viro, Brooklyn já não segura mais a faca mas sei que ainda está com ela. Tayler vem logo atrás e eu faço um gesto com a cabeça para ele ir embora e ele o faz mas com certa relutância.

Em segundos eu coloco Del Rojo na parede e coloco minha arma no seu pescoço, a engatilhando. A garota de olhos verdes apenas abre um sorriso, nossos rostos próximos. Ela se diverte com isso.

- Nós poderíamos unir as máfias e acabar com essa guerra, Del Rojo. - sugiro e sinto a ponta da faca na minha barriga.

- Não acho que seja uma boa ideia me casar com você, Hacker. Nem me chamou para jantar, poxa. - ela segura meu queixo e passa seu dedão pelo meu lábio inferior. - Aposto que essa boca deve fazer milagres.

- E como. - comento e ela faz nossos rostos ficarem pertos o bastante. A garota passa sua língua levemente pelos meus lábios, os umedecendo de leve.

- Acho que vou esperar uma próxima vez para poder prová-lo. - ela tira a arma do pescoço e abre a porta para entrar no quarto, voltando pouco tempo depois com Jordan na cadeira de rodas.

- Te vejo por aí, Del Rojo. - eu digo e ela pisca para mim. Jordan me encara com um olhar que diz "vou te matar".

Pego meu celular para avisar para deixar ela ir. Acho que esse vai ser um plano melhor mas sei que depende dela para aceitar essa proposta.

𝐆𝐔𝐍𝐒 𝐀𝐍𝐃 𝐊𝐍𝐈𝐕𝐄𝐒 ٪ 𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳 Onde histórias criam vida. Descubra agora