"É olho por olho, Hacker."
Onde Los Dragones e os Cacciatori são máfias rivais que precisam resolver o problema entre si.
Brooklyn Del Rojo, filha do Capo, sempre foi criada como a filha protegida de Benjamin. Vivendo lado a lado com o perigo, Brook...
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BROOKLYN
Vai dar 20h e nada do Vincent mandar notícias, já tentei ligar para ele e só dá caixa postal. Coloco uma roupa decente no corpo junto com algumas armas de curto alcance e caminho para a garagem. Tem 3 carros estacionados com o espaço para um quarto. Analiso os carros e acabo escolhendo um Bentley Continental preto. Não sei para onde ele foi mas sei onde Chase e Madison moram e irei até lá para ver se Chase consegue localizá-lo para mim.
Sim, Hacker consegue cuidar de si mesmo, mas eu estou agoniada com alguma coisa. Não que eu me importe com ele, não nos casamos por amor nem nada, mas criamos uma certa... união? Não sei a palavra certa para descrever. Pego as chaves do carro, então caminhando até o mesmo. Abro o portão da garagem com o pequeno controle e então dou partida no carro.
Se ele descobrir que estou saindo desacompanhada em um lugar que nem conheço é capaz de realmente brigar comigo. Em poucos minutos eu estaciono o carro na frente da casa, saio do carro e caminho até a porta onde eu toco a campainha. Espero até que Chase abre a porta vestido apenas de calça.
- Oi, Brooklyn. O que faz aqui? - ele pergunta, se encostando no batente da porta.
- Oi. - esboço um sorriso enquanto falo - Você sabe sobre o Vincent? Ele saiu logo pela manhã dizendo que iria voltar até o almoço mas não deu notícias até agora - coloco as mãos atrás do corpo.
- Não sei de nada sobre ele, Brooklyn. - ele suspira e eu apenas pisco, aguardando - Você quer que eu rastreie ele, não quer? - faço que sim com a cabeça com um sorriso culpado. Ele abre mais a porta - Entra aí, por sorte nós temos GPS nos carros.
Adentro a casa dos Hudson's, esperando não ter de esbarrar com Madison porém sabendo que irei. Sigo Chase até o seu computador, onde ele se senta e estala os dedos antes de começar a teclar e coisas aparecerem em sua tela. Então um mapa aparece, um ponto piscando em uma esquina.
- Ocala. Ele está em um dos - ele tosse - clubes que está sob a nossa proteção, também é um dos pontos de narcotráfico. - o moreno se levanta - Se você for até lá eu irei junto. - eu pisco.
- Obrigada, Chase, mas eu sei me cuidar sozinha, pode deixar. - eu me viro e ando até a porta mas ouço passos atrás de mim, o que significa que ele está me seguindo - É sério, Chase. Eu realmente consigo ir até Ocala sozinha, só quero saber se ele está bem.
- Você sabe que se eu não for, o Vincent me mata, não sabe? - ele pega uma blusa que estava no sofá e a veste.
- Eu dou um jeitinho, não se preocupa, Chase. Não ligo se ele estiver em um clube de strip - essa ideia, na verdade, não é muito boa de se imaginar -, eu apenas estou com um pressentimento. - ele vai até o computador e anota o endereço, me entregando em seguida - Obrigada, Chase.
Ele assente com a cabeça e então eu saio da casa, voltando para o carro e dando partida novamente. Ocala fica a uma hora de distância de Orlando. É uma cidade relativamente pequena, mal tem gente na estrada. Coloco uma música enquanto dirijo, achando engraçado minha mente colocando imagens do Vinnie em um clube de strip. Ele poderia ser considerado um cafetão?
