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BROOKLYN

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BROOKLYN

Acordo com os raios de sol em meu rosto. Me sento no sofá e coço meus olhos antes de perceber que minhas coxas estão enfaixadas. Olho para a outra ponta do sofá e eu vejo Hacker dormindo, a cabeça deitada no encosto do sofá.

Ele me salvou. Ele foi até Miami e matou Vlad, aquele psicopata, para poder me trazer de volta para casa. Me levanto e sinto uma dor nas pernas porém suportável. Me sento na ponta do sofá onde ele está e passo meus dedos pelos seus pequenos cachos caídos nos olhos. Ele abre seus olhos e me olha.

- Oi. - passo meu polegar pela sua têmpora e ele abre um sorriso sonolento - Obrigada.

- Por? - ele se ajeita no sofá e sua mão se deita no topo de minhas coxas, a centímetros dos pontos. Eu faço um olhar óbvio para ele, ele não quer que eu fale mesmo, quer? - Não se preocupe com isso. Descanse mais, você precisa. Perdeu muito sangue. - o loiro esfrega os olhos com as pontas dos dedos da mão vaga.

- Estou sem sono. - deixo meu dedo percorrer sua mandíbula e então ele olha para mim - Vai para a cama. O dia foi cansativo pra você.

Meu coração está batendo forte por algum motivo com a mão dele acariciando o topo de minha coxa. Ele faz que sim com a cabeça e então se senta. Ele olha para a minha boca por um bom tempo e eu sorrio, retirando o meu olhar dele por um piscar de olhos e logo voltando a olhá-lo.

- O que foi? - ele continua olhando para a minha boca. Minha vontade de rir aumenta mais - O que tem tanta graça?

- Você gosta de mim, Hacker. - dou tapinhas em seu rosto mas ele segura minha mão.

- Você pertence a mim, Brooklyn. - ele roça o seu nariz com o meu - Gosto disso. - sussurra e eu fecho meu sorriso. Solto meu braço de sua mão e então desvio o meu olhar do dele.

Não gostei dessas palavras. Ele gosta do fato de estarmos casados. De eu ter bom caráter o bastante para não ter outra pessoa e não que ele gosta de mim. Faça um favor a si mesma, Brooklyn, e volte a ser seca e sarcástica.

- Eu preciso tomar banho. - me levanto do sofá e tento não fazer uma careta de dor. Hacker se levanta também. Ele vai realmente me seguir?

- Eu te ajudo. - ele segura na base de minhas costas mas eu afasto sua mão - O que foi? Por que ficou de mau humor do nada?

- Eu estou normal, só não quero sua ajuda. - o encaro. Ele realmente não liga e me pega no colo, como se eu fosse um saco de batatas ele me joga pelo ombro. Eu dou tapas em suas costas - Para, Vincent! Só me deixa andar e vai dormir.

- Vai doer se você subir todas essas escadas sozinha, Brooklyn. - e continua andando, subindo as escadas. Eu sou uma pena agr pra ele me carregar tão facilmente? Hacker só para quando já estamos no banheiro, finalmente me colocando no chão - Bem melhor. - eu reviro os olhos e me viro para começar a tirar minha roupa porém ele me vira novamente para ele - Revirar os olhos pra mim? Sério, Brooklyn?

- Não estamos em cinquenta tons de cinza, Hacker. - levanto meu olhar para ele e seus olhos parecem pesados, me encarando com desejo. Suas mãos lentamente deslizam para minha bunda. - O que você está fazendo? - murmuro enquanto eu ando para trás, batendo contra o mármore da pia. Sinto um latejar por entre minhas pernas. Porra, meu corpo está se deixando levar por ele.

- Você está brava comigo porquê eu disse que você pertece a mim. - o loiro me dá impulso para me sentar no espaço entre as pias, minha pele quente encostando no mármore gelado porém eu não consigo desviar meu olhar do dele - E eu já disse para parar de me chamar de Hacker.

- Eu não ligo se você gosta ou não. Continuarei te chamando de Hacker. - retiro a minha blusa, ficando apenas com a minha lingerie e observo seu olhar descerem para meus seios - Para de olhar - bato em seu peito e ele sorri.

Uma de suas mãos vão para o meu pescoço e a outra roça a lateral de minha calcinha. Vincent se aproxima de mim e passa seu polegar pelos meus lábios. Sei que está pensando em algo que não vai me dizer e eu queria ter o poder de ler pensamentos nesse momento. Quando acho que ele vai dizer alguma coisa, ele simplesmente me beija e eu retribuo. Era pra eu ficar brava com ele. Melhor, eu estou brava com ele... Só não tenho controle quando ele me beija.

Ele morde levemente meu lábio inferior e eu não consigo evitar sorrir. Merda. Sinto uma sensação em minha barriga, aquele frio que todos dizem sobre. O loiro desliza sua mão para dentro de minha calcinha e eu nem percebi quando ela umedeceu. Seus dedos fazem círculos em meu clitóris e eu gemo dentro de sua boca. Seguro seu pulso e afasto meu rosto.

- Não quero transar agora. - eu foco meu olhar em um corrente de prata que ele usa, em seguida olho em seus olhos e ele assente.

- Podemos tomar um banho e ir para a cama então. - ele pousa sua mão sobre minha barriga. Faço que sim e então eu saio de cima do mármore. Retiro o resto de minha lingerie e caminho até dentro do box, ligando o chuveiro no morno. Os braços do mais velho rodeiam minha barriga, me fazendo ficar contra ele. Hacker beija meu pescoço e eu sinto minha pele se arrepiar - Gosto também da forma que seu corpo reage a mim e de você não conseguir evitar isso.

Reviro os olhos mais uma vez. Tomamos o banho juntos, vesti um blusão grande enquanto ele vestiu apenas uma calça moletom. Só percebi que o sono bateu quando eu me deitei na cama. Hacker deita em seu lado e fecha seus olhos porém eu não consigo parar de olhar para a sua boca, gosto da sensação de sua língua com a minha. Das nossas bocas se tocando.

- Para de olhar para mim. - ele diz, ainda com os olhos fechados e eu mordo meu lábio. Seguro em seu rosto e me aproximo, deposito um beijo em seus lábios e ele continua. Um beijo lento e calmo. Só nos separamos por falta de ar - Odeio sua mudança de humor.

- E eu não ligo. - e então eu me viro de costas para ele.

Hacker puxa meu quadril para ficar contra ele e sua mão pousa pouco abaixo de meus seios. Quando nos tornamos isso?

𝐆𝐔𝐍𝐒 𝐀𝐍𝐃 𝐊𝐍𝐈𝐕𝐄𝐒 ٪ 𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳 Onde histórias criam vida. Descubra agora