JAKHYREstamos caminhando em direção a minha vila já faz um tempo, minha flor começa a ficar cansada então eu a peguei em meus braços e continuei o caminho.
Eu nunca fui tímido, ou fico nervoso a ponto de gaguejar. Eu sou o filho do líder da minha raça, sou um caçador nato e considerado o muito sério para minha idade, anciãos ao ouvir meu nome se curvavam em respeito. Porém, é só Mau-luh olhar para mim e eu fico envergonhado e gaguejando.
Ela me tem em suas mãos e sabe disso.
Ela sabe o efeito que tem sobre mim. Quando estávamos na cachoeira ela me tocou de um jeito delicioso, só pra me deixar na vontade, apenas para isso. Ela é arteira, gosta de brincar como um bebê que encontrou o seu brinquedo favorito, eu sou esse brinquedo. E sinceramente eu adoro ser esse brinquedo.
Ela pode me tocar durante mudanças de estações sem parar e eu nem vou questionar.
Só queria ter coragem para fazer tudo oque eu planejo com ela... mas eu não tenho.
Estamos a pouco tempo da minha vila e percebo alguns resmungos incomodados vindo da minha flor. Quando olho pra ela vejo que uma de suas mãos estão no seio dela e vejo água saindo de seus olhos.
— Oque houve minha flor?- Mais água sai de seus olhos e eu paro para observa-la.
— Está doendo muito, eu não sei oque está acontecendo.- Ela fala sussurrando, é nítida a dor em sua fala, e só depois de alguns segundos consigo perceber que ela está falando sobre os seios dela.
— Posso ver?- ela assente e eu à desço do meu colo com cuidado. Ela põe os braços em volta dos seios resmungando de dor- Minha flor, por favor me deixe te ajudar...
Odeio ver ela assim, nunca mais quero vê-la desse jeito. Ver minha prometida com dor é insuportável quero fazer passar rápido e ver de novo o sorriso que pode iluminar o dia do soldado mais melancólico.
Ela abaixa os braços e eu me aproximo dela e desato o nó do tecido que tinha amarrado em seus seios. Os vejo com as pontas eriçadas- meu pau da sinal de vida, ignoro pois não é o momento para isso- me sento embaixo de uma árvore e peço pra ela sentar no meu colo.
Ela se senta com uma perna pra cada lado do meu corpo e eu os observei com mais atenção.
— Onde dói?- pergunto à ela querendo ajudar.
— Em todo lugar, está sensível demais eu não entendo o porque.- eu levo minha mão até um deles e massageio usando as memórias que tenho de quando as mulheres eram vivas.
Para os do meu tipo, seios femininos nunca foram um "ta-boo" como Mau-luh tinha mencionado durante uma de nossas conversas aleatórias. Ela disse que entre os dela seios são quase sempre eróticos, e que você pode até sair sem um su-ti-ã mas terá que enfrentar olhares nojentos e comentários i-di-o-tas, não sei oque é um su-ti-ã ou um i-di-o-ta, mas parece horrível.
Oque eu acho desnecessário, seios são uma parte do corpo como qualquer outra. Machos da espécie dela parecem não perceber oque é óbvio, como por exemplo um não. Parece tão simples, porque eles complicam?
Entre os meus, seios não são ta-bo-os. Eram tão normais que casais se amamentavam na rua e algumas fêmeas andava sem tecidos pra cobri-los, só pus o tecido em Mau-luh porque os dela são fartos e podem doer caminhando.
Eu me lembro que quando as mulheres eram vivas esse incômodo nos seios eram constantes, então os homens aprenderam sobre algumas ervas e massagens para diminuir a dor, é isso que eu vou fazer com a minha flor.
Começo a massagem com movimentos delicados porém firmes, de um modo que não machuque mais e possa ser relaxante por um momento pelo menos.
— Está melhor?- pergunto para minha flor.
— Sim, obrigada Jak... está funcionando um pouquinho sim.
Eu continuo a massagem e percebo um líquido saindo dos seios dela, não é leite, é mais claro e mais líquido.
Quando ela percebe oque aconteceu ela saí de meu colo numa velocidade impressionante e os tenta cobrir com o tecido de novo mas não consegue por não sabe fazer o tipo de nó que eu uso.
Vou até ela e faço o nó do tecido corretamente. Olho o seu rosto e suas bochechas tão vermelhas e ela está olhando pro chão, ela ficou linda com vergonha.
O jogo virou não é mesmo?
— Ei está tudo bem, não precisa ter vergonha comigo.
— Saiu alguma coisa pelos meus seios, isso foi estranho pra caramba- ela fala em tom de humor. Eu boto meus braços em volta de sua cintura e a aproximo do meu corpo e faço como ela fez comigo na cachoeira, encosto a minha boca na dela. Não sei o propósito exato deste ato mas é tão bom, ela se derrete em minha boca e ficamos fazendo isso lentamente até que ficamos sem ar. Ela está mais vermelha ainda, nem parece que estava se esfregando em meu pau a um tempo atrás.
— Vamos continuar o caminho.- a pego no meu colo de novo e voltamos a andar.
Oque saiu do peito dela se chama colostro, é o líquido que sai antes do leite quando a mulher começa a amamentar.
Obrigada por ler
Nina dutra
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um mundo só nosso.
Science FictionMaria Lúcia vivia uma vida depressiva, com um namorado abusivo, família tóxica, sem amigos ou qualquer coisa que a faça querer continuar. Ela se sentia cansada, a ponto de desistir... até que uma coisa surpreendente acontece. Agora Malu está em algu...