MARIA LÚCIA
Estamos a um tempinho nesta caverna que Jak disse ser da mãe dele na época de casada.
Acabei descobrindo que no povo dele não é costume "fazer" comida como temperar, cozinhar ou qualquer coisa desse tipo, na verdade, eles nunca nem pensaram em fazer isso.
Eu comi a carne crua e as plantas que o jak me dava porque eu pensei que era oque tinha no momento, mas se eu vou ficar aqui por um tempo indeterminado eu me recuso a comer comida ruim. Eu era dona e chef de um restaurante e cozinhava bem pra caralho, então pedi educadamente para Jak pegar algumas ervas, carnes, flores, frutas... tudo que ele acha gostoso e comecei os trabalhos.
As meninas estão a um tempo naquela nave, não sei se as rações acabaram ou como vamos encontrar elas. Seria legal eu ter pelo menos alguma comida pra dar.
Nesse tempo eu fiz um monte de testes de comidas salgadas e Jak parece ter adorado a maioria -até porque ele não para de comer- tirei algumas carnes para as meninas e enrolei em algumas peles para levar para viagem junto com a água.
No momento estou tentando fazer doces com algumas frutas e flores que o Jak me trouxe. A tarde está sendo boa, estou fazendo uma das coisas que mais me relaxa e o Jak parece estar gostando bastante também.
— Minhas deusas. Como você faz isso??- Ele pergunta depois de eu fazer um brigadeiro improvisado. Usei uma receita vegana que fazia "leite condensado"de algumas sementes de girassol então eu adaptei com as sementes que Jak me trouxe e também usei uma fruta que lembrou muito o sabor de chocolate, deu um trabalho danado mas valeu a pena- Eu acho que esse é o sabor da liberdade.
— Liberdade tem sabor?- pergunto achando um máximo as reações dele as minhas comidas.
— Sim. Tem gosto disso aqui.- solto uma risada e volto a separar as comidas para as meninas.- Minha flor, vamos ter começar a jornada em breve e eu queria lhe fazer uma pergunta.
— Pode perguntar- olho para ele e percebo que seus olhos estão fixos em meus seios, quando ele percebe que eu o peguei olhando para eles as suas orelhas ficam vermelhas.
Eita
Acho que eu entendi oque está acontecendo. Abro um sorriso e chamo ele para ficar mais pertinho de mim. As coisas das meninas já estão prontas então é só esperar os homens que vão com a gente. Então acho que sobra um tempinho para ele fazer oque deseja.
— Pode vir, não precisa ter vergonha.- ele fica por cima de mim e desata o nó do tecido que cobre meus seuos. Percebo que apareceu algumas pequenas estrias ao redor das auréolas mas ignoro. Ele olha pra mim para ver se eu realmente deixo só depois que eu assinto ele põe a boca e começa a sugar.
Solto um ar que nem sabia que eu estava prendendo quando sinto o leite saindo. Quando ele começou foi levemente doloroso mas o Jak viu o meu incomodo e começou a massagear o meu seio oque ajudou na dor.
Estamos aqui a um tempinho já. Ele já trocou o peito e está com a mão descansando em cima do seio que ele já deixou de mamar.
Mamar... estou dando de mamar para um alienígena. Será que ele deixa eu mamar ele?
Pergunto depois porque no momento ta muito fofinho esse cara de 2m debruçado em cima de mim fazendo uns estalinhos com a boca enquanto mama tranquilamente.
Ele está totalmente relaxado. Acho que desde que eu o conheci, ele está sempre preparado para algum ataque, sempre tenso. Agora não, ele está tão calmo.
Isso me deixa feliz, ver ele bem me deixa feliz. Ele é um amor comigo, e eu sinto que ele é assim comigo simplesmente por ser, não por obrigação como nos meus outros relacionamentos.
Eu sinto por ele algo que me assusta, algo que eu nunca senti, algo que me faz questionar...
Se eu tivesse a oportunidade, eu voltaria pra terra?
Eu não sei. Eu estou tão bem aqui. A minha vida lá só me dava dor de cabeça e inseguranças. Era uma sociedade tóxica cheia de pessoas tóxicas, eu não sinto falta nem um pouco.
Eu sei que seria difícil e que estou a muito pouco tempo aqui. Mas eu me sinto bem. Como eu sempre e quis me sentir.
E ele só deixa tudo melhor.
— Jakhir! Está na hora de partimos irmão!- O cara seco de hoje mais cedo entra com tudo na caverna mas na hora que ele me vê na situação que eu estou ele vira de costas parecendo envergonhado- S-sinto muito eu não sabia que vocês estavam... assim.- ele fala um pouco alto e eu peço pra ele falar mais baixo pois sinto que o Jak está dormindo e ele sussurra um pedido de desculpas, riu do jeito que ele ficou.
— Qual o seu nome? Não tive a oportunidade de te perguntar.
— Iskalan- vai ser difícil eu me acostumar com esses nomes- Senhorita eu posso lhe fazer algumas perguntas sobre... hm... as mulheres?
— Pode sim.
— São todas pequenas e fracas como você?- fico ofendida mas percebo que não ha maldade em sua fala ele só está curioso- É que quando eu era criança minha mãe sempre me falava que achar uma kenir era a maior benção que as luas podiam nos dar, mas com tudo que aconteceu esse sonho se esqueceu. Mas agora do nada você aparece com outras fêmeas, e quero saber se elas são frágeis como você é porque... vou ser sincero, você parece ser tão fraca que até um vento pode te quebrar ou até um riquist filhote pode te causar ferimentos graves, você é praticamente inútil... sem ofensas, claro.
— Não tem como ficar ofendida com uma frase tão dócil dessas- Se eu estivesse de mal humor eu ficaria bem puta, mas eu estou feliz então vou deixar passar- Desculpa decepcionar mas eu sou a maior do meu grupo. Bom eu acho que as mais fortes que tem são a Pérola, Amélia e a Layla.
— A... é que foi tão fácil pro povo do céu fazer aquilo com as nossas mulheres que eram fortes e rápidas e vocês são tão frágeis eu só... não quero desperdiçar esta segunda chance.
Meu deus. Eu acho que todo homem que tem aqui só tem tamanho não é possível.
— Olha, eu não sei oque eu posso falar para te consolar. Aqui realmente vai ser um desafio para a gente, porque é um lugar totalmente novo, mas, com o tempo tudo vai se acertar. Oque eu posso te falar é para não se preocupar com algo que pode acontecer num futuro distante, viva o agora cunhado.
— Você acha que eu vou achar minha kenir?- dou um leve sorriso com a sua pergunta.
— Eu não sei, só o tempo dirá.
— Você é gentil fêmea, é confortável conversar com você.
— Me chame de Malu. E você também é um doce.
Suas orelhas de tornam mais vermelhas com meu elogio e se vira pra mim acena com a cabeça e vai embora da caverna dizendo que vai deixar eu e o jak sozinhos por mais um tempinho.
Solto uma risadinha quando percebo que o Jak e o irmão dele só tem pose de durão e depois sinto a pressão no meu peito ficar mais forte a ponto de machucar.
Olho pra baixo e vejo Jak de cara feia mamando.
— Ai! Oque aconteceu?- pergunto depois dele deixar uma mordida no meu bico do peito e isso dói para um grande e grosso caralho- Porque você fez isso Jak!?
— Por nada meu doce.
*******
Jak ta com ciúme???🤨🤨
não seiSeria o irmão do Jak o personagem da próxima história que -talvez- possa fazer par com uma ruiva que gosta de plantas???
não sei.Um novo bezerro foi detectado???
não sei.No próximo capítulo pode ter a Malu dando uma mamadinha no Jak!?????
não se... sim.Hehehe
Obrigada por ler
<3
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Um mundo só nosso.
Science FictionMaria Lúcia vivia uma vida depressiva, com um namorado abusivo, família tóxica, sem amigos ou qualquer coisa que a faça querer continuar. Ela se sentia cansada, a ponto de desistir... até que uma coisa surpreendente acontece. Agora Malu está em algu...