MARIA LÚCIA
Ele ta bravo comigo... porque?
Eu estava conversando com o irmão dele e fiz um elogio. Ok, em outras ocasiões até poderia ter um ciúminho mas o cara tava literalmente com a boca em uma teta minha e a mão na outra. Eu não acho que conseguiria flertar com outra pessoa naquele momento nem se eu quisesse.
Eu estava até que achando fofo esse ciúme nos primeiros 5 min, depois começou a ficar meio infantil.
Estamos no caminho para buscar as meninas e o Jak não falou UMA palavra comigo. Tudo que eu escutei nesse caminho foi uma briga do Iskalan com outro homem- que aliás, esses dois só sabem brigar, qualquer coisinha que o meu cunhado faça o cara já quer implicar. Sei que não fui com a cara fo Isk no começo mas agora ele é meu protegido fds.
Mas foi essa a jornada durante horas: Eu tentando falar com o Jak e ele fazendo greve de silêncio.
Chega! Não aguento mais.
— Jak, você vai me falar o porque de você estar agindo como uma criança mimada e ter uma conversa descendente comigo ou eu não vou te deixar mamar.- falo seria em alto e bom tom e ele vira para mim com os olhos arregalados.
— Ok, ok eu falo com você não precisa por o meu leite no meio disso- ele fala alto então todos os homens param e olham pra cara dele.- Huhum... vocês podem continuar o caminho, eu e minha flor vamos conversar a sós. Alcançamos vocês depois.
— É sério que você está com o rabo entre as pernas por uma fêmea?- o cara que fica incomodando o Isk solta uma gargalhada alta e exagerada. Eu só fico olhando pra cara dele com uma cara de desgosto- Quando eu tomar a minha fêmea ela vai ficar no lugar dela e reconhecer que eu sou o macho da relação.
— E é por isso que no final você morre sozinho em uma caverna escura com o corpo todo comido por vermes porque o resto da vila estava ocupado demais cuidando da própria vida que esqueceu da sua insignificante existência.- agora todo mundo olha para Iskalan assustado- Oque foi? Isso se chama i-ro-ni-a. Mal-luh ensinou para mim.
Solto uma gargalhada alta e falo- Aiai esse é meu garoto.
Escuto algo parecido com um rosnado e sou jogada por cima do ombro do Jak, que da paços duros para fora da trilha nitidamente nervoso.
— Sigam o caminho de vocês.- ele vira para os homens que o encaram estatísticos- AGORA. É uma ordem.
Eles fazem oque o ele mandou e o Jak caminha comigo nos ombros dele pisando duro. Sério isso?
— Jak me solta agora!- ele me tira de seu ombro e bota as minhas costas apoiadas em uma árvore e eu fico encarando ele desacreditada- Vamos combinar uma coisa? Quando eu fizer algo que te incomode, que tal você tentar falar comigo ao contrário de, sei lá, me morder ou me carregar feito um saco de batatas!!
— Me desculpe pelo meu comportamento, mas eu me recuso ficar quieto enquanto meu irmão tenta te roubar de mim!
— Me roubar de você? Jak, na caverna a gente estava conversando sobre outras mulheres enquanto você estava a boca em meu peito! Melhor situação pra flertar impossível não é?! E nesse caminho eu só estava conversando com ele porque um certo alguém resolveu agir como um bebê e me ignorar.
— Mas você fica elogiando ele! Fica chamando ele de doce, rindo das coisas que ele fala.... você falou que ele era seu garoto! E também você fica constantemente chamando ele de cu-nha-do! Oque isso significa hm? Deve significar algo muito importante porque você nunca me chamou disso!
Ele fica andando de um lado pro outro e percebo que suas mãos estão tremendo.
Não sabia que ele ia ficar desse jeito. Eu não gostei. Me aproximo dele e o abraço, pela diferença de altura a minha cabeça fica um pouco abaixo de seu peito então ele me põe sentada na raiz da árvore e deita a cabeça dele em cima dos meus seios-fazendo deles um tipo de travesseiro- coloco a minha mão encima de seus cabelos platinados e faço um cafuné.
— Eu não vou pedir desculpa por chamar ele de doce ou de cunhado- ele aperta ainda mais meu corpo e enterra seu rosto no meio dos meus seios- porque ele realmente é um doce de limão, limão é uma fruta muito azeda no meu mundo mas as pessoas que gostam dessa fruta conseguem fazer dessa fruta azeda um docinho, isso me lembrou o seu irmão, ele é azedo mas é um docinho quando se conhece ele. E sobre o "cunhado", isso eu não pretendo parar de chama-lo pois meio que o significado literal é "irmão do meu namorado/marido/pessoa que você tem sentimentos estranhos que não sabe como rotular no momento... mas no fundo a pessoa sabe que se ela tornou alguém muito especial de um jeito romântico" e bom você é esse alguém.
Ele finalmente tira o rosto do meio dos meus seios e fica me encarando.
— Então você só estava sendo gentil?- eu afirmo com a cabeça- e cu-nha-do só significa irmão do seu companheiro?- afirmo novamente- então eu fiquei te ignorando por nada... eu sou tão burro!
Ele faz um som de descontentamento e enterra seu rosto novamente no meio dos meus seios tentando se esconder- acho que ele gosta muito deles hein- solto uma risada e levanto seu queixo e lentamente lhe dou um beijo.
Eu me surpreendo a cada beijo que ele me da. No nosso primeiro beijo ele ficou perdido e tentando acompanhar meu ritmo, mas agora...
Esse era para ser um beijinho simples, de reconciliação. Mas acho que ele não viu desse jeito.
Ele põe a sua mão envolta da minha nuca e puxa levemente a minha cabeça para aprofundar o beijo e sua outra mão faz seu caminho pela minha cintura e aperta firmemente. Seus lábios saem da minha boca e vão para minha mandíbula, me beijando lentamente como se quisesse aproveitar esse momento, e de novo seus beijos descem e vão para meu pescoço gastando um bom tempo nesta área que no meu caso é bem sensível, e agora seu lábios estão no meu colo pouco antes do começo do meu seio. Enquanto sua boca trabalha, sinto suas mãos se movendo, a mão que estava na minha cintura desce para a minha bunda. Sinto sua mão passando por debaixo do tecido que me cobria e ficar alisante, passando a mão e as vezes apertando.
Eu estava de olhos fechados aproveitando os beijos e os toques que me faziam chorar-não falei por onde- quando do nada ele para e respira fundo, querendo se recuperar de algo.
— Oque houve? Você tá bem?
— S-sim, estou bem- ele solta um longo suspiro, passa as mãos no rosto e fala muito baixo acho que para eu não escutar- merda de pau, essa droga nunca me deu problema, só agora quer atazanar a minha vida.
Demoro alguns segundos pra absorver a frase e olho pra baixo vendo um volume muito notável na roupa que ele veste, ele percebeu pra onde eu estou olhando e rapidamente põe as mãos ali pra tentar esconder.
Eu riu de sua reação e olho pra ele tendo uma ideia, mudo as nossas posições ficando sentada em seu colo e passando os braços em volta de seu pescoço.
— Se você quiser eu posso fazer uma coisinha pra ajudar você- falo no pé de seu ouvido movendo levemente os quadris em cima da sua ereção. Escuto um gemido baixo que ele solta- eu prometo que você vai gostar.
Ele olha pra mim fixamente e assente com a cabeça me deixando fazer oque eu quiser...
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Eu tenho 2 notícias, uma ruim e uma boa.
Notícia ruim... o livro está chegando perto de acabar😖😖🤧
Notícia boa... to com várias ideias para o livro novo.
Como revelar o porque dos aliens terem se matado por exemplo...
Obrigada por ler
<3
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Um mundo só nosso.
Science FictionMaria Lúcia vivia uma vida depressiva, com um namorado abusivo, família tóxica, sem amigos ou qualquer coisa que a faça querer continuar. Ela se sentia cansada, a ponto de desistir... até que uma coisa surpreendente acontece. Agora Malu está em algu...