Capítulo 29

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Amy.....

Acordo e vejo que estou no hospital. Vejo que estava de roupas mudadas e senti uma dor na barriga após me mecher.

Henry: Amy....graças a Deus.- diz e olho pra ele.

Amy: Oq houve?? Oq estou fazendo aqui Henry??- digo e quando ia me levantar ele me para.

Henry: Eii, vc não pode se esforçar.- diz me segurando e parecia emocionado.- Fique aí irei chamar o médico.

O mesmo sai correndo, vejo um celular em cima do criado mudo ao lado da cama e pego vendo a data.

30 de novembro....

1 semana após o incidente na minha casa, me sento em choque e olho pra minha barriga sentindo falta de algo. Então o médico entro no quarto.

Dr: Como vai minha paciente favorita??- diz chegando perto de mim e me afasto.- Ela não sabe pq está aqui??

Henry: Ela acabou de acordar não consegui explicar ainda.- diz e o médico me olha.

Amy: Oq aconteceu??- olho pro Henry.- Meus bebês....- coloco a mão na barriga.- Meus filhos Henry, oq aconteceu??- grito e ele me olha.

Dr: Temos 2 notícias 1 boa e uma 1 ruim.- me olha.

Amy: Fala a boa.- digo e ele assente.

Dr: A boa é que 2 dos seus bebês nasceram prematuros mas já estão avançando e a probabilidade de eles sobreviverem e de 80 de 100.- diz e suspiro aliviada.

Amy: Aí que bom....espera....2 dos meus bebês?? Eu tinha apenas dois.- digo e ele me olha.- Qual a notícia ruim??

Dr: Eu acho melhor vc descansar e.....

Amy: ME DIZ.- grito alto.

Dr: Amy.... Eram trigêmeos, mas infelizmente o 3° bebê não resistiu.- diz me olhando.- Eu tentei de tudo eu juro, foram 5 dias de luta, ele foi um guerreiro mas não conseguiu vencer a luta.

Amy: Eu quero ver meus filhos.- digo me levantando e saindo e logo os dois vêem atrás de mim e me levam a incubadora.

Dr: Eles estão ali. Um menino e uma menina.- o doutor diz e coloco a mão no vidro vendo 2 seres bem pequenos dentro de uma caixa de vidro, mais conhecida como incubadora.

Amy: Onde está o outro??- ele me olha.- Eu quero ver

Henry: Amy eu acho melhor não....

Amy: Por favor.....quero me despedir.- digo e ele me olha com o olhos marejados.

Henry: Por favor nos leve até ele.- diz ao médico que assentiu e começamos a caminhar para a parte mais fria do hospital.

A cada passo que eu dava meu coração se apertava e minha alma doía muito. Paramos em uma porta enorme e ele nos colocou máscaras e uma roupa adequada para o ambiente.

Dr: Ele está aqui, o nosso guerreiro.- diz e então abre uma gaveta bem pequena onde o bebê estava embalado.

Ignorando o médico peguei o bebê tão pequeno e trouxe até a mim, ele estava tão gelado e era tão pequeno que coube na palma da minha mão.

Olho pra ele e sinto lágrimas descerem de meu rosto e coloco o bebê sobre meu peito o abraçando e chorando. Henry nós abraça e vejo o Dr segurando o choro.

Amy: Por favor ressuscita o meu filho.- digo em meio aos choros.- Ele não tem culpa de nada, deixe ele viver.

Henry: Amy....

Amy: É o meu filho.....somente meu.... então deixa ele viver por favor.- digo chorando.- Me desculpa, não consegui proteger vc

Fico ali durante uns 5 minutos chorando até que Henry toca em meu ombro.

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