Capítulo 23

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Henry....

Acordei no dia seguinte estava no hospital ainda com dor. E resmungo de dor quando tentei me levantar

Enfermeira: Ai meu Deus vc acordou.- olho pra lado e vejo ela sair correndo logo volta com um médico.

Dr: Olá sou seu doutor e estou aqui pra te examinar.- diz vindo até a mim e olhando meus olhos.- Quantos dedos tem aqui??

Henry: 4.- digo e ele assente.- Minha cabeça.- digo e ele rapidamente olha pra ela e a vê sangrando.

Dr: Temos que trocar os curativos, eles já estão encharcados.- diz e a enfermeira assente.- Se lembra do que Aconteceu??- diz e eu olho pra ele.- Não lembra de Nada, sua mãe.

Henry: Eu tive uma mãe??- digo e ele assente.- Então a onde está a minha mãe?- pergunto e ele olha pra baixo.

Dr: Ela morreu querido, eu sinto muito.- diz e eu assenti suspirando.- Vc parece bem conformado com isso.

Henry: Eu não me lembro dela mesmo.- digo dando de ombros e a enfermeira entra trocando o curativo.- Pra onde eu vou agora??

Dr: Irá pra uma casa de adoção eles vão cuidar bem de vc.- diz acariciando meu rosto.

Fico um tempo ali, olhando pro nada e choro ao recordar das cenas, até que um policial entra no quarto.

Policial: Oii, eu sou o detetive responsável por vc.- diz e eu apenas olho pra ele.- Vc pode me dizer oq aconteceu lá??

Henry: Eu não me lembro de nada.- digo e ele suspira.

Policial: Talvez vc lembre de algum detalhe bem lá no fundo tenta.....

Henry: Eu já disse que não me lembro, eu nem sei o pq de eu estar aqui.- digo nervoso e ele assente.

Policial: Vc deve estar exausto não é?- diz e eu assinto bocejando.- Me desculpa pode ir dormir novamente.- diz e eu me deito de costas pra ele é finjo ir dormir.

Depois de 1 semana eu poderia ser liberado do hospital para ir ao orfanato. E dentro dessa semana eles não paravam de me perguntar se eu lembrava de algo e eu apenas negava.

Policial: Vamos??- diz me dando a mão e me levando até o carro em destino ao orfanato.

Diretora: Olá sou a diretora do orfanato sejam bem vindos, esse deve ser o pequeno Henry.- diz me olhando e me escondo atrás do policial.- Não é preciso ter medo.

Henry: Eu não quero ficar aqui.- digo olhando pro policial.

Policial: Aqui é o melhor lugar pra se ficar agora.- diz e eu nego.- Olha vc fica aqui eu prometo de visitar todos os dias.

Henry: Promete mesmo??- digo e ele assente.- Promete de mindinho??- digo e ele assente.

Policial: Preciso ir, fique bem.- diz e eu assinto então ele se vai e a Diretora chega perto de mim e segura a minha mão.

Diretora: Vamos está frio aqui fora.- diz de eu assinto.

Nos próximos dias passei sozinho no canto, ninguém queria falar comigo é os mais velhos faziam bullying comigo me deixando ainda mais acanhado. A única que falou comigo foi uma menina que não me recordo o nome, eu a chamava de Lua nós nos divertimos muito estando juntos.

Um belo dia recebemos a notícia de que 3 casais iriam visitar o orfanato naquele mesmo dia e eu não fiquei nada animado, ao contrário de Lua que ficou animada. Iriam apresentar eu, Lua e uma menina de 3 meses de idade aos casais, me perguntei como alguém é capaz de largar um bebê.

Nos arrumamos nos perfumados e enfim os casais chegaram e nos foram apresentados. O primeiro casal estava a procura de uma menina calma e gentil, qualidades da Lua, o segundo procurava um bebê o que me fez olhar era que eram dois homens e não uma homem e uma mulher como os outros casais, até que me foi apresentado Cris e Fred.

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