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Por um segundo, achei que Sabina tinha desmaiado. Mas não, ela apenas dormiu depois de ter levado vários chutes nas costas.
Eu até iria fugir, mas faltou coragem. O que eu iria fazer depois? Fingir que nada aconteceu?
— Você estava na beira de fugir e não fez isso? Por mim? Qual é o seu problema?
— Eu não sei. Eu não queria te deixar sozinha.
— Por que?
Eu não respondi nada. Eu não sabia o que dizer. Eu apenas achei que se eu deixasse ela sozinha, talvez a Sabina poderia morrer e eu não queria que isso acontecesse.
— Acha que a polícia está procurando pela gente?
— Estamos a dias nesse lugar. Você acha que a polícia está procurando?
— Vai querer tentar fugir, Sabina?
Talvez seja uma péssima ideia. Mas se for para a gente esperar pela a polícia, eu espero correr o risco de fugir.
— Para a gente morrer?
— Para a gente fugir daqui, porra.
— Gaste seu estresse com outra pessoa, não sou obrigada a aguentar sua raiva, Bailey. - diz.
Ela anda de um lado pelo o outro pela sala.
— Quando começou a ter falta de ar?
— Faz alguns meses.
— E nunca foi em um médico?
— Meus pais não sabem.
— Como assim não sabem? — pergunto.
— Eu não falei para eles.
Sabina se sentou no chão novamente e passou a mão pelo o rosto.
— Tem alguma ideia?
— Para o quê?
— Fugir daqui.
Ela está falando sério? Ela realmente vai arriscar isso?
— Tem certeza?
— Acho que é melhor do que esperar a polícia tomar vergonha na cara e aparecer. Qual é a sua ideia?
— Chutar a porta e vê no que dá.
— Uma boa ideia. E depois?
— Fugir?
— Beleza. — se levantou — Vamos, chute a porta.
— Por que eu?
— A ideia foi sua.
Vou até a porta e chuto a mesma. Derrubando de uma vez só.
— Se eu soubesse que isso seria fácil, teria pedido para você ter ideias boas.
Andamos pelos corredores que eram enormes. A chance da gente se perder era enorme.
— Esse lugar é enorme.
— Como vamos achar a saída?
— Abrindo porta por porta até achar.
Paramos de andar quando ouvimos um barulho. Eu esperei para morrer em qualquer hora, mas não agora. Eu não vou morrer agora.
— Corre.
— O quê?
— CORRE, SABINA! SÓ CORRE!
Corremos pelo o corredor até achar a porra da saída. Portas e mais portas. Cadê a saída?
Paramos em frente em uma porta que ainda não havíamos abrido.
— Quer abrir?
Assenti. Abrimos a porta, saindo do lado de fora da casa.
Nós conseguimos? É isso?
— Conseguimos?
— Conseguimos.
Percebo que Sabina estava com a respiração ofegante.
— Está com falta de ar? — me aproximei segurando sua mão.
Ela assentiu.
— Logo agora?
— Eu não controlo isso. Desculpa.
Eu precisava pedir ajuda para alguém, qualquer pessoa. Eu não sabia fazer em relação a Hidalgo, o que eu poderia fazer?
— O que eu faço? O que eu faço, Sabina?
— Fica quieto um segundo. Isso vai passar. E a gente vai sair daqui.
— E se não passar?
— Vai passar.
Suspiro fundo. Olho em volta para ver se poderia ter alguém próximo daqui, mas não tinha ninguém. Tudo estava vazio.
— Viu? Passou. Eu acho.
— Você acha?
Me viro para trás quando ouço a porta ser aberta.
— O que acha de correr? Uma boa opção, não é?
— Não dá tempo.
— Se você correr, sim.
Não deu tempo.
— BAILEY!
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