dezoito

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— Mãe, só explica esse negócio que está escrito no papel

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— Mãe, só explica esse negócio que está escrito no papel. Que história é essa da gente ser irmãos? Não tem nada a ver.

— Se acalma, Sabina, a gente vai explicar.

Sinceramente, eu não sabia se queria ouvir essa explicação. Talvez eu quisesse deixar as coisas como estão.

— A história é um pouco complicada. Precisamos que prestem atenção.

Eu estava com um pouco de medo. E talvez, nervosa.

— Bom, há alguns anos, eu tive um relacionamento com o Matt, que no caso é o pai do Bailey. E eu fiquei grávida de gêmeos.

— A gente não é nada parecido.

— Não estraga a história, Sabi. Agora 'tá ficando interessante.

— Dias antes do parto acontecer — voltou a falar — , o Matt pediu divórcio, mas ele queria ver o nascimento de seus filhos.

Isso está melhor que novela mexicana, sem dúvidas.

— No dia do parto, o meu primeiro filho nasceu. No caso, foi o Bailey. E dois minutos nasceu a Sabina. — diz — Matt queria levar um deles para poder ter a sensação de ser pai. Então, ele levou o Bailey e nunca mais o vi.

— Assim que dois meses se passaram, passei a me relacionar com Matt — Vanessa começa a falar — , passei a cuidar de você e ser praticamente sua mãe. E mesmo que nós quatro soubéssemos disso, deixamos entre a gente.

— Então, se isso não tivesse acontecido isso, eu e a Sabi não iríamos saber sobre praticamente a nossa história?

— Exato.

— Precisamos de um tempo. — falei com os olhos cheios de lágrimas — Só isso.

Assentiram.

— O que vai fazer?

— Eu não sei. Eu realmente não sei. — digo — Eu estou.. sem reação. Não sei nem o que dizer.

As minhas mãos tremiam cada vez mais. Eu nem sabia o que pensar ou o que dizer. Isso foi uma notícia meio inesperada.

— O que a gente vai fazer? — pergunto.

Acho que foi a primeira vez em muitas que eu não sabia o que fazer.

— Não faço ideia.

— Você.. pode vir morar aqui. Sei lá. — dei de ombros.

— Morar aqui?

— É só uma ideia. Tanto faz.

Podia ser uma ideia péssima isso. Mas bom, agora ele é meu irmão.

— Ah, pode ser.

— Pode ser?

Confirmou.

— Você vai querer contar para alguém? — perguntou.

— Não sei. Você quer?

— Não. A gente não precisar contar agora, podemos esperar um tempo.

Era uma boa ideia.

— O que achou de tudo isso?

— Uma loucura. Eu não esperava isso.

— Eu também não. Quer sair?

— Aonde? — questiono.

— Sei lá. A gente decide na hora.

— Hm, parece uma boa ideia. Pode ser.

 Pode ser

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continua...

𝗺𝘆 𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora