vinte e três

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Entro na escola e vou direto para meu armário

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Entro na escola e vou direto para meu armário. Encontro Sina e ficamos conversando até o sinal bater. Entramos na sala e se sentamos.

O professor falou que iria ter um trabalho em dupla e decidi fazer com Deinert. Bom, foi bem tranquilo e eu estava bem melhor na escola nesses últimos do que da primeira vez que voltei para a escola.

Quando as aulas acabam, Sina tinha que ir embora então fui para o armário guardar minhas coisas. Mas uma das piores aconteceu: o time de hóquei.

— E aí, Hidalgo? Ou quer dizer, May?

— O que vocês querem?

— Nada. Só bater um papinho.

— Vão começar com o bullying de novo agora que eu voltei? — pergunto.

— Claro que não. Você é uma de nós agora.

Eu não era uma deles. Nem que me pagassem, eles me fizeram ter traumas e também não conseguir dormir durante várias noites. Eu tinha um pouco de medo deles.

— Posso ir embora? Eu tenho compromisso.

— Espera um pouco. Vamos conversar.

Eu fiquei nervosa. Com falta de ar.

— Eu preciso ir para casa.

— Ei, deixem a minha irmã em paz.

Graças a Deus.

— Calma aí, May. Só estamos conversando com sua irmã.

— Não quero que se metam com ela, não depois de fuderem com a vida dela por conta do bullying que fizeram e se pudessem, fariam de novo. Se eu ver um de vocês mexendo com a Sabi, nem que seja o mais próximo, não vão gostar do jeito que eu socar as suas caras.

Uau. Não acredito que ele me defendeu, acho que o jeito que ele me defendeu me deixou chocada. Eu nunca achei que isso iria acontecer.

— Vamos.

Entramos no carro. Eu precisava da minha bombinha de ar mas eu não estava achando.

— O que está procurando?

Não respondi nada. Minha falta de ar me atacou de vez, eu estava sufocada.

— Ai, merda. Merda. Merda. Cadê sua bombinha?

Pegou minha mochila e revirou tudo procurando pela bombinha.

— Pronto, achei.. aqui, um.. dois.. três.. pronto. Está tudo bem, já passou.

— Obrigada. Obrigada mesmo.

— Vem aqui.

Me abraçou.

— Valeu ter me defendido por conta do time. Sei que eles são seus amigos..

— Eles não são meus amigos, eu só falo com eles. E mesmo que fossem, não vou deixar ninguém te machucar.

Isso era muito fofo.

— Obrigada.

— Obrigada

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continua...

𝗺𝘆 𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora