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Dor. Eu gritava por conta da dor que eu sentia.
Uma pessoa que eu não pude identificar me desamarrou e me levou até uma mesa. E segurou minha mão com tanta força que eu achei que ele poderia arranca-lá de meu corpo.
Sinto minha pele queimar quando percebo que minha mão foi colocada sob uma frigideira. Literalmente.
Gritei. A dor era totalmente insuportável.
— POR FAVOR, PARA! — peço entre lágrimas — E-está doendo.
Eu não pude evitar o choro. Eu não conseguia mais gritar. A dor tomou conta do meu corpo.
Fui jogada no chão, batendo a cabeça. Que dor insuportável. Não tive forças para me levantar.
— Por que está fazendo isso? O q-que ganha com tudo isso?
Eu só queria ir embora. Eu queria o abraço dos meus pais e passar momentos legais com meus melhores amigos. E não sentir essa dor.
Sou tirada do chão e colocada na cadeira. Não tive tempo de falar nada antes de ser amarrada novamente na cadeira em que eu estava antes.
— Minha mão doí. Parece que jogaram uma pedra enorme nela.
— Desculpa não ter conseguido te ajudar.
— Você não tem culpa. Estava amarrado.
Suspiro fundo tentando recuperar todo o ar que eu havia pedido enquanto sentia minha mão ser queimada em uma frigideira.
— O que foi?
— Dificuldade para respirar. — respondi nervosa.
— Como é nome daquele negócio de vela e flor?
— Ih, você é burrinho mesmo. Cheira a flor, assopra a vela.
— Isso aí. — falou — Tenta fazer isso. Vai que dá certo.
Mesmo nesse momento difícil, ele era um pouco engraçado. Pelo menos, deixava o clima um pouco menos pesado.
Respiro fundo.
— Pronto. Acho que estou melhor. — falei — Olha, nesse tempo que estávamos aqui, pude ver quantas câmeras tem. Uma, duas... seis câmeras.
— Então, se a gente tentar fugir, seja lá quem fez isso, irá ver.
— Olha só, você usou a inteligência.
— Isso era para ser um elogio? — perguntou.
— Agradece.
— Obrigada. — ri.
Não sei quanto tempo eu fiquei analisando o lugar para tentar achar um jeito de fugir.
— Me contaram uma vez que você fez escoteiros.
— Fiz. Quando eu era pequeno, mas fiz.
— Legal. Então, você sabe desfazer nó.
— Sei.
— Então você pode simplesmente desfazer o nó que 'tá amarrando a gente. — digo.
Um silêncio.
— Você morreu?
— Pode se levantar. — disse.
— Você soltou? — me levanto e passo a mão pelo o rosto — Você soltou.
— Pois é.
Vou até e o abraço.
— Obrigada.
— Como pensa em fugir?
— Tenta abrir as portas. Eu vou achar uma saída. Eu prometo.
Eu já havia visto que havia uma outra sala nessa sala. Como se fosse um banheiro ou sei lá o que deve ter lá dentro.
Abro a porta e vejo que tinha uma janela.
— Não tem nenhuma porta aberta. — ouço a voz dele se aproximar — Mas você achou uma janela.
— Me ajude a abrir.
— Quero te pedir desculpas.
— Por que?
— Eu te achava insuportável.
— Todo mundo acha. — dou de ombros.
Já não é de hoje que as pessoas adoram falar sobre mim, sobre o quão irritante eu posso ser. E bem, eu já estava acostumada.
— Mas eu estava errado. Você é legal. E eu deveria ter percebido antes.
— Que fofo.
Paramos de falar quando ouvimos um barulho.
— Já imaginei que isso iria acontecer.
— A janela não abriu e não temos saída.
— A porta que abriram agora está aberta.
— E você quer arriscar correr até lá sem ao menos nos pegarem? — assenti — Perdeu a noção?
— Se a gente não tentar, nunca vamos sair daqui, Bailey.
Percebo que ele estava com um certo receio. Mas era a nossa única opção.
— Tudo bem. Tudo bem.
Saímos daquele lugar e paramos em frente de duas pessoas, que ainda não tinham identidade.
— Vamos.
Corremos até chegar na porta, mas sou parada quando alguém puxa meu cabelo e me joga contra a parede.
Eu desmaio.
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