três

117 10 6
                                    

Dor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Dor. Eu gritava por conta da dor que eu sentia.

Uma pessoa que eu não pude identificar me desamarrou e me levou até uma mesa. E segurou minha mão com tanta força que eu achei que ele poderia arranca-lá de meu corpo.

Sinto minha pele queimar quando percebo que minha mão foi colocada sob uma frigideira. Literalmente.

Gritei. A dor era totalmente insuportável.

— POR FAVOR, PARA! — peço entre lágrimas — E-está doendo.

Eu não pude evitar o choro. Eu não conseguia mais gritar. A dor tomou conta do meu corpo.

Fui jogada no chão, batendo a cabeça. Que dor insuportável. Não tive forças para me levantar.

— Por que está fazendo isso? O q-que ganha com tudo isso?

Eu só queria ir embora. Eu queria o abraço dos meus pais e passar momentos legais com meus melhores amigos. E não sentir essa dor.

Sou tirada do chão e colocada na cadeira. Não tive tempo de falar nada antes de ser amarrada novamente na cadeira em que eu estava antes.

— Minha mão doí. Parece que jogaram uma pedra enorme nela.

— Desculpa não ter conseguido te ajudar.

— Você não tem culpa. Estava amarrado.

Suspiro fundo tentando recuperar todo o ar que eu havia pedido enquanto sentia minha mão ser queimada em uma frigideira.

— O que foi?

— Dificuldade para respirar. — respondi nervosa.

— Como é nome daquele negócio de vela e flor?

— Ih, você é burrinho mesmo. Cheira a flor, assopra a vela.

— Isso aí. — falou — Tenta fazer isso. Vai que dá certo.

Mesmo nesse momento difícil, ele era um pouco engraçado. Pelo menos, deixava o clima um pouco menos pesado.

Respiro fundo.

— Pronto. Acho que estou melhor. — falei — Olha, nesse tempo que estávamos aqui, pude ver quantas câmeras tem. Uma, duas... seis câmeras.

— Então, se a gente tentar fugir, seja lá quem fez isso, irá ver.

— Olha só, você usou a inteligência.

— Isso era para ser um elogio? — perguntou.

— Agradece.

— Obrigada. — ri.

Não sei quanto tempo eu fiquei analisando o lugar para tentar achar um jeito de fugir.

— Me contaram uma vez que você fez escoteiros.

— Fiz. Quando eu era pequeno, mas fiz.

— Legal. Então, você sabe desfazer nó.

— Sei.

— Então você pode simplesmente desfazer o nó que 'tá amarrando a gente. — digo.

Um silêncio.

— Você morreu?

— Pode se levantar. — disse.

— Você soltou? — me levanto e passo a mão pelo o rosto — Você soltou.

— Pois é.

Vou até e o abraço.

— Obrigada.

— Como pensa em fugir?

— Tenta abrir as portas. Eu vou achar uma saída. Eu prometo.

Eu já havia visto que havia uma outra sala nessa sala. Como se fosse um banheiro ou sei lá o que deve ter lá dentro.

Abro a porta e vejo que tinha uma janela.

— Não tem nenhuma porta aberta. — ouço a voz dele se aproximar — Mas você achou uma janela.

— Me ajude a abrir.

— Quero te pedir desculpas.

— Por que?

— Eu te achava insuportável.

— Todo mundo acha. — dou de ombros.

Já não é de hoje que as pessoas adoram falar sobre mim, sobre o quão irritante eu posso ser. E bem, eu já estava acostumada.

— Mas eu estava errado. Você é legal. E eu deveria ter percebido antes.

— Que fofo.

Paramos de falar quando ouvimos um barulho.

— Já imaginei que isso iria acontecer.

— A janela não abriu e não temos saída.

— A porta que abriram agora está aberta.

— E você quer arriscar correr até lá sem ao menos nos pegarem? — assenti — Perdeu a noção?

— Se a gente não tentar, nunca vamos sair daqui, Bailey.

Percebo que ele estava com um certo receio. Mas era a nossa única opção.

— Tudo bem. Tudo bem.

Saímos daquele lugar e paramos em frente de duas pessoas, que ainda não tinham identidade.

— Vamos.

Corremos até chegar na porta, mas sou parada quando alguém puxa meu cabelo e me joga contra a parede.

Eu desmaio.

Eu desmaio

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

continua...

ihh vai demorar para eles fugirem aiaiai

𝗺𝘆 𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora