vinte e cinco

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Eu não imaginei que ficaria com tanto medo tão rápido

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Eu não imaginei que ficaria com tanto medo tão rápido.

Tudo começou quando acontecia o jogo de hóquei, estava tudo ótimo. Inclusive, o nosso time ganhou e isso foi muito bom.

Mas de repente, eu senti alguém colocar uma arma perto de mim e meu corpo arrepiou, e não era de um jeito bom. E simplesmente, eu estava em uma das salas de aula com um arma apontada para mim.

E adivinha? Sebastian que apontou a arma. Pois é, o cara do time.

— Sabi, fecha a porta, por favor.

— Levanta as mãos, Sabina.

— Que merda é essa, porra?

— Não era nem para você está aqui.

— Será que você pode explicar a situação e abaixar essa arma? — pergunto.

— Não vou abaixar a arma. Primeiro, vamos dizer que eu meio que sequestrei vocês.

Merda. Merda. Merda. Merda.

— Mas era só você. Não era para ter a Sabina no meio, eu nem sei o que ela estava fazendo lá.

— Por que fez isso? Tem noção da merda que você fez com as nossas vidas?

— Não fui eu. Eu pedi 'pro meu tio, é diferente.

— Não importa, porra. — falo — Por que fez isso? Eu era muito próximo de você, cara.

— Eu só queria sumir com você. Era 'pra você ter morrido, não era nem para estar aqui!

Eu não acredito. Tem vezes que eu preferia estar morto do que ter que passar por isso de novo.

— E vai fazer o que agora? Matar a gente?

— Exatamente.

Puta merda.

— Antes, dá 'pra gente só.. se despedir antes de morrer?

— Tanto faz.

Ela se vira para mim.

— Você confia em mim? — pergunta.

Eu não sabia como responder porque eu estava com muito medo do que poderia acontecer.

— Confio.

Sabi foi em direção a ele e pegou a arma de sua mão. Foi tudo tão rápido, não sei como não levou um tiro.

— Se abaixa.

Ele ficou parado.

— SE ABAIXA, PORRA!

— Você não é maluca de me matar.

— Você quer pagar 'pra ver? Eu quase morri naquele lugar, o meu irmão quase morreu naquele lugar. E você está falando que eu não sou maluca de te matar? Se eu apertar o gatilho, eu não vou ficar com peso na consciência, eu vou ficar aliviada que o meu maior pesadelo acabou.

Eu não sabia se ela iria apertar o gatilho.

— Sabi, não faz isso. — falo.

— Abre a porta.

— Por que?

— Eu ouvi sirenes. Alguém deve ter ligado para a polícia, sei lá.

— Dá 'pra você largar essa arma? Tenho medo de você enquanto segura isso.

— Eu vou continuar com essa porra de arma, até prenderem ele e o filho da puta do tio dele. Eu não acredito que você fez isso.

Abri a porta.

𝗺𝘆 𝗯𝗿𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora