Josh Beauchamp
Faz meia hora que Any entrou nesse banheiro e não quer sair, já estou ansioso e Any ainda complica as coisas.
– Eu vou fazer o piquinique sozinho! – Grito da sala.
– Nos seus sonhos, eu já tô indo! – Ouço a porta do quarto ser aberta e Any sair do mesmo, secando seus cabelos com uma toalha. – Preciso secar meus cabelos antes que fique doente meu amor.
– Está pronta? – A mesma assenti. – Finalmente, seus cabelos secam com o vento vamos.
Pego as chaves do carro e também a sesta que já está pronta, a aliança está dentro da cesta, fiquei com medo dela ver e aí tudo iria por água a baixo.
Não enlacei nossas mãos com medo dela sentir minhas mãos geladas e úmidas. Seguro a cesta com as duas mãos enquanto Any arruma seu cabelo no espelho do elevador.
Quando eu quero que o elevador vá rápido, ele parece fazer de propósito e ir parando de andar em andar. Fico encarando os andares, 67, 66, 65, 64 63. Essa merda não pode ir mais rápido não?
– Está tudo bem com você? – Any questiona ao me olhar através do espelho.
– Está tudo ótimo, por que não estaria? – Nossa, convenceu bastante Beauchamp.
– Não sei, você anda estranho ultimamente.
– Não é nada demais.
As portas finalmente se abrem e salto para fora já com as chaves do carro na mão. Entro no carro e tento ser o mais breve possível para sair desse prédio, o lugar é um tanto longe, estamos saindo da cidade de pedra para subirmos uma montanha, a vista é de tirar o fôlego, o caminho também.
– Para onde estamos indo? – Any Pergunta mas não respondo. – Ok, Josh e seus mistérios.– A mesma volta a olhar pela janela, deitando sua cabeça no banco.
Tento não parecer nervoso mas é impossível quando está cravando as unhas no volante, querendo a todo custo pisar no acelerador.
Em mais ou menos meia hora chegamos ao local, da uns dez minutos subindo até lá mas vale apena. Desço do carro pegando a cesta no banco de trás, levo a mão ao bolso para saber se a caixinha está nele, tudo certo.
Enlalco nossas mãos ajudando Any a não cair nas pequenas pedras pelo caminho. Ela está louca de curiosidade para saber o que viemos fazer aqui, pois sempre fizemos piquiniques no parque não em uma montanha. São seis da tarde, o céu começa a ficar rosado e isso significa que o sol está começado a se pôr.
– Nossa, esse negócio é alto.– Diz cansada.
– Prometo que vai valer a pena. – Aseguro.
Assim que chegamos ao topo da montanha um sorriso surge em seus lábios. A vista é de tirar o fôlego, há um grupo de pássaros voando para o leste, as aves formam um V em direção de onde o sol se põe.
– Chegamos.
– É lindo.
– Sabia que ia gostar. – A mesma sorri e deixo a cesta no chão, pegando uma toalha e colocando sobre a grama.
Any me ajuda a estender a toalha e montamos nosso piquinique. Nos deitamos sobre a toalha, encarando o céu que aos poucos vai mudando de cor, saindo do azul, indo para um tom alaranjado.
– Por quê me trouxe aqui? – Engulo em seco.
– Achei que gostaria de ver o pôr do sol daqui de cima.
Ficamos um bom tempo deitados até que Any pegasse meu celular e começasse a tirar fotos nossas. Suas caras e bocas me faziam rir, enquanto a mesma parecia distraída tirando fotos respiro fundo, e o momento chegou, se enrolar mais, ficarei nervoso.
Cuidadosamente saído de baixo de Any, deixando a mesma deitada sobre o pano, encaro o horizonte tomando coragem, não sei a sua resposta e tenho medo de estragar o que temos, mas estou disposto a tentar.
A mesma se levanta e fica de joelhos ao meu lado, acariciando minha nuca. Me viro, ficando de frente para a mesma, encaro seus olhos de chocolate que eu tanto amo, um brilho especial está estampado nele e isso me da coragem.
– Any. – A chamo e a mesma senta sobre suas pernas, deixando suas mãos sobre suas coxas. Faço o mesmo, não sei em que posição ficar, é muito idiota da minha parte não saber o que fazer. Pego a caixinha do meu bolso e o olhar de Any recai sobre ela, sua boca se abre levemente vendo a caixinha de veludo em minhas mãos. – Você quer namorar comigo? – A mesma parece paralisada e minha mão começa a fica úmida de suor.
Any Gabrielly
Neste momento estou estatica não sei o que fazer, qual reação ter. Josh está na minha frente, me pedindo em namoro e quero responder mas as palavras não querem sair.
– Pode parecer cedo e precipitado mas meu coração diz que é a hora, eai Any, você aceita namorar comigo?
– Josh eu... – Ele engole em seco e vejo sua mão tremer. – É óbvio que eu aceito! – O beijo sentindo que irei explodir de felicidade. Separo nossos lábios e encaro seus olhos azuis. – Eu te amo. – E essa foi a primeira vez que digo essas três palavras há alguém.
– Eu também te amo morena. –Um sorriso surge em meus lábios. – Eu acho que isso vai no seu dedo. – Diz segurando a aliança. Sorrio e estendo minha mão direita, Josh desliza o anel pelo meu dedo, logo levando até os lábios e beijando a joia.
Pego a sua aliança e deslizo pelo seu dedo e sorrio quando olho para seu rosto.
– Pois é, agora eu namoro! – Diz me fazendo rir.
– Pois é, agora eu tenho uma aliança no meu dedo. – Mordo meu lábio inferior e sorrio. Envolvo meus braços em seu pescoço, selando nossos lábios.
De imediato Josh me abraça e caimos sobre o pano enquanto o mesmo toma meus lábios. Sorrio contra o beijo acariciando sua nuca, de repente escuto um latido próximo a nós. Direciono meu olhar para onde veio o latido e vejo um cachorrinho, o mesmo nos olha e se senta.
– Hey mocinha, você esta perdida? – Me desvencilho de Josh, me levantando e me direcionando até o animalzinho e vejo que é uma fêmea. – Onde está seus donos? – Pergunto ao ver que ela não possui coleira de identificação.
– Acho que ela não tem dono, até agora. – Josh diz e me viro para olhá-lo. – Acho que aquele apartamento está um pouco vazio não acha?
Olho para o animalzinho e o mesmo late, sorrio e o chamo, o mesmo se levanta e caminha até mim.
– Você acaba de ganhar uma casa neném. – A filhote sobe em meu colo e lambe meu rosto.
– Calma aí, ela tem namorado! – Josh diz me fazendo rir.
– Que nome vamos dar a ela? – Pergunto ao me levantar e seguir até o pano, onde estávamos sentados.
– Não sei, escolhe você, parece ser mais criativa que eu. – Dou risada das suas palavras.
Olho para ao céu e a lua está cheia, o sol já se pôs e a lua sobe o céu.
– Moon. – Anúncio olhando para Josh.
– Gostei. – Diz ao se levantar. – Me lembrou de outra coisa. – O mesmo retira da cesta uma caixa e vejo que é um colar. – Lembrei de você quando vi esse colar. – O mesmo me entrega a caixa.
Abro a mesma e vejo um colar com um pingente do sol e da lua. – Josh, é lindo.
– Achei que você fosse gostar.
– Eu amei. – Me inclino para frente, selando nossos lábios em um selhinho. – Eu amo você. – Digo próxima aos seus lábios.
– Eu também amo você morena. – Esse apelido me causa borboletas no estômago.
Me sento observando a joia, Josh retira a joia da caixa e me viro, prendendo meus cabelos em um coque e Josh coloca a joia no meu pescoço, quando termina de prender a joia deposita um beijo em meu ombro, envolvendo seus braços em minha cintura, sento em seu colo e chamo a filhote para mais perto e ficamos vendo o sol se pôr completamente.
Não esqueçam da "⭐" pois ajuda demais e comentem, os comentários me motivam a continuar.💕
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Chance
RomansaO que pode acontecer se você beijar um completo estranho para fazer ciúmes em seu recém ex namorado? Um constrangimento eminente talvez mas Any não pensou nisso quando beijou um completo desconhecido na porta do elevador do seu antigo prédio. Fanfic...