Capítulo 2 - Nossa Eterna Mãe Bináh

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Em determinado tempo, o Grande Ser resolveu descansar. Passeou pelos sistemas a contemplar a obra da sua criação.

Observou que algumas coisas estavam modificadas. Algumas estrelas já não brilhavam mais. Outras haviam se dividido em várias estrelas menores...

Aborreceu-se o Criador. Quem ousava interferir na Obra da Sua Criação?!

- Algumas estrelas iam explodir e se apagar, - respondeu-lhe uma voz meiga e suave. - Tomei a liberdade de dividi-las para que brilhem por mais um milhão de anos.

Desacostumado a companhias, o Grande Ser procurou em volta, pela emissora daquela fina voz, e bradou sua voz de trovão: - Quem é o ser que não mostra o seu rosto ao falar-me?!

- Se procurares ao teu redor, não me encontrarás. - Respondeu-lhe a terna voz. - Olhe para o teu lado mais belo e meigo... Ao gerar a luz, iluminaste o meu olhar. Ao criar sistemas, me destes o Dom da Vida. Larvas e vermes se multiplicam nas esferas mais primitivas... Teu amor ao criar, e a tua paixão ao contemplar, definiram a minha identidade. Sou a parte mais bela do Teu Ser. E estarei sempre cuidando da obra da Tua Criação.

Então o Criador olhou para o seu próprio ser e contemplou a sua parte mais terna

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Então o Criador olhou para o seu próprio ser e contemplou a sua parte mais terna.

Ordenou que essa sua parte ganhasse forma diante de seus olhos e, ao observá-la, encantou-se de tal modo com a sua beleza, que descobriu o sorriso.

Sua parte mais terna era formada por curvas generosas e delicadas. Os seus cabelos tinham o brilho da cauda dos cometas, e os seus olhos, o brilho das estrelas mais azuladas...

- NATUREZA será o teu nome! - Comovido, bradou o Grande Ser - Pois és a mais bela porção do meu ser. E o mesmo amor que definiu a tua identidade, nos manterá juntos para sempre. Pois, somos e seremos sempre, partes de um mesmo Espírito.

Beijaram-se e acariciaram-se com ternura.

E tocando em seus seios, o Grande Ser sentiu-se inundado de amor. Suas auras se juntaram numa só energia e vibraram num único ritmo.

Dos sussurros de carinho do Grande Ser, nasceu a Música. Até que trovões e relâmpagos bramiram de seu gemido... 

E dos gemidos de amor da Mãe-Natureza, nasceu o sussurrar do vento.

E dos gemidos de amor da Mãe-Natureza, nasceu o sussurrar do vento

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OS FILHOS DO AMOR - A História dos Anjos RebeldesOnde histórias criam vida. Descubra agora