CAPÍTULO 11

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CLAUDINHA

Mais um mês se passou, e a saudade de mainha e painho só aumentam cada vez mais. Ter a Ritinha aqui comigo, faz com que minha saudade de casa fique um pouco mais amenizada. Apesar que essa filha de uma égua, tá enrolada com o Breno, acaba ficando mais com ele do que comigo.

Estou aqui mais um dia normal, dando aula pra esses diabinhos, amo minha profissão, mas confesso que as vezes fico bem estressada. Assim que finalmente termina meu turno, vou até à sala dos professores, pego minhas coisas e vejo que Ivy tá por lá também e por um milagre divino, Maria Rita tá por aqui, ela é professora de matemática.

- Vamos dar uma volta no shopping? - Ivy fala pegando sua bolsa e olhando pra nós duas.

- Vamos sim. - Repondo, hoje é aniversário dela e a noite tem baile, tenho que arrumar minha roupa.

- Vamos Muié, preciso de um look babado pra tua festa. - Rita responde toda animada.

- Finalmente um tempo pras amigas, tu só quer ficar agarrada nas bolas daquele homem. - Ela me olha mostrando o dedo do meio.

- Mulher, tu precisa arrumar um pinto amigo, tá muito amargurada. - Não vou nem responder, afinal, ela tem razão, depois do dia do Rael, não peguei mais ninguém.

Tô até dando uns beijos no Abrão, mas ele parece o mestre dos magos, quando a coisa esquenta ele arruma uma desculpa e vai embora. Ivy vai até a casa dela e pega seu carro, vamos o caminha todo cantando umas músicas aleatórias, passamos umas meia hora em uma loja, pra vaca da Ivy pegar a primeira roupa que ela experimentou.

No meio do caminho, decidimos passar em uma loja de sexy shop, Maria Rita que comprar umas coisas, e eu entrei no embalo, mesmo estando na seca. Comprei uma fantasia de diabinha, assim que cheguei em casa experimentei e mandei uma foto pro tapado do Abrão, pra ver se ele se toca.

O abençoado, finalmente se tocou e me respondeu que tava a caminho daqui, depois de uns 50 minutos, decidir me trocar, esse tapado vem mais não. Quando tava saindo de casa pra ir no açaí, vejo o mesmo subindo a rua. Ele me cumprimenta e entramos, vejo que ele tá um pouco impaciente e decido perguntar oque tá acontecendo.

- Tá aperreado por que em? - ele me olha e dar um sorriso de lado.

- Tô em turno pô. Se Rael descobrir que deixei lá sozinho, me mata. - faço uma careta.

- Faz um seguinte, volta pra lá e a noite depois da festa de Ivy a gente se ver. - ele se levanta, me dar um selinho demorado e vai embora.

Tô exitada pra um caralho, decido ir pro meu quarto e usar o vibrador que comprei mais cedo.

Já era exatamente 21:00 horas da noite e nada de Maria Rita ficar pronta, Breno já estava impaciente pra mulestia. Quando ela finalmente desce linda como sempre vamos pro árvore não sei oque, onde será a festa.

Vamos direto pra um camarote, já começo a beber, tô afim de dar meu nome na bebida hoje, vejo uma menina toda tatuada chegar, me recordo dela, mas não lembro de onde. Ivy mudou completamente com a sua chegada e eu fiquei sem entender, vejo meu celular tocando e é o Breno, vou até onde ele está, a tapada da Rita, caiu descendo do camarote e entortou o pé.

Vamos de carro até o hospital, Rael teve que nos levar, ele foi quieto o caminho todo, quando chegamos nem pra ajudar a menina descer, ele ajudou... Graças a Deus só foi uma contorção, cuidando certinho ela tá boa já já.

Vamos pra casa e eu percebo que tô sem meu celular, deixei cair no carro do outro mais cedo, vou até a sua casa e o Joaquim avisa que ele tá na boca trabalhando, vou até lá e como não tenho paciência acabo arrumando confusão com os meninos de lá.

RENDIDA NO MEU CRIME Onde histórias criam vida. Descubra agora