CAPÍTULO 24

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                          Betina

Convenci a Maristela a passar uns dias aqui comigo, pelo menos até a Madá voltar. No começo ela achou ruim pelo simples fato de ficar longe do Mestre. Fiz um charme e ela acabou aceitando e ainda por cima me cobrou quinhentos reais.

Estavamos na cozinha tomando café, hoje era sábado e graças a Deus não tenho aula. Fico mexendo no meu celular, quando vejo o goiaba entrar.

- Bom dia. - dou um sorriso e a Maristela também.

- Hoje a Rita vai dar uma festa. - olho pra ela, lembrando que não sou bem vinda lá.

- Você deveria contar a verdade pra eles. - olho pra ela em negação.

Acabei contando para a Maristela o verdadeiro motivo, essa nega já queria ir matar ele.

- Que verdade? - o outro pergunta bem curioso.

- Não é da sua conta. - faço uma careta e ele me mostra o dedo do meio.

- Bora chamar então o pessoal da época de escola e fazer uma resenha aqui? - olho pra ela pensativa

- Acho melhor não, toma cuidado. - olho pra ele e não sei por que mas tô querendo contrariar.

- Manda mensagem pro pessoal e manda eles vim. - Maristela dar uma risada e faz oque eu mando.

Como já era de se esperar Maristela chamou mais gente do que o combinado e como eu já imaginava o mestre veio também. Fiz isso mais no impulso, não curto muito essas coisas não.

Deixo o pessoal ali e vou para a cozinha, preciso ficar um tempo sozinha. Me encosto na pia colocando minhas duas mãos apoiada.

Sinto alguém chegando por trás, a pessoa se encosta e leva uma das mãos até a minha cintura, me fazendo grudar cada vez mais.

- Tu gosta de me contrariar né? - goiaba sussurra em meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Como não respondi sua pergunta, sinto um apertão de leve em minha cintura, sem perceber sou virada para a frente, goiaba leva uma das mãos até meu queixo e ergue me fazendo encara-lo.

- Tu tem me deixado estigado desdo dia da toalha no chão. - sinto minha respiração falhar cada vez mais.

Minha boca está entre aberta, goiaba leva sua mão até a minha nuca, vai se aproximando e colando seus lábios no meu, sua língua pede passagem e eu deixo. Goiaba beija bem pra caralho, suas mãos estão percorrendo e apalpando todo meu corpo, ele desce sua boca até meu pescoço deixa uns chupões de leves ali, sinto meu corpo arrepiar, logo em seguida vai descendo até meu peito, quando ele ia abaixar meu biquíni e cair de boca, escutamos uma voz, olho pra porta e é a Madá.

- Boa tarde pessoal. - ela fala achando graça da situação.

Sinto meu rosto queimar, por um momento lembro da loira e me culpo por ter ficado com ele. Madá sai da cozinha e ele tenta me beijar novamente, dou uma afastada nele e saio correndo dali.

Subo pro meu quarto e deito na cama de lado, vejo a porta se abrir e alguém entrar, olho por cima do ombro e é a Madá, ela deita ao meu lado e me abraça.

- Tá tudo bem? - Balanço a cabeça que sim

- Não curtiu o beijo? - um sorriso involuntário acaba escapando

- Não é isso... - Madá começa a fazer carinho no meu cabelo

- Ele tava com uma loira aqui ontem e ela é bem mais bonita, tem um corpo bonito... - dou um risada sem graça

RENDIDA NO MEU CRIME Onde histórias criam vida. Descubra agora