CAPÍTULO 39

996 150 34
                                    

                            Breno

Sou morador e futuro Dono aqui do morro arvore. Meu veio desde menor sempre me ensinou todos os fundamentos, tô ligado na responsa e faço de tudo pra cumprir tudo que me foi ensinado.

Sempre fui um muleque sonhador, eu não me vejo fazendo outra coisa não, nasci pra matar, traficar, esse é o meu destino.

Senhor formiga sempre sonhou com isso, teu filho primogênito liderando seu morro e aqui tô eu. Firmão na missão.

Tô só incomodado com um bagulho, até a Betina já saiu de casa e seguiu teu caminho, tô afim de xispar da casa dos veio também.

Tô vivendo um romance maroto com a Ritinha, mas a Bahiana é virada no giraia. Ela surta com besteira mano, ela tá ligada que não nasci pra ser de uma só. Fica pegando no meu pé e faz as mesmas fitas que eu faço.

To com a mente a milhão por conta de uns bagulho que tá acontecendo, logo menos vamo entrar em uma guerra.

Tô de boa no meu turno, quando vejo que tem mensagem de um menor lá do morro do amor. Paguei uns cara pra ficar vigiando a nega. Fazer oque quis se envolver com bandido, agora aguenta.

Ele me joga a fita que ela tá agarrada com um menor lá na frente de todo mundo, vejo a foto, meu sangue ferve.

Essa mina da última vez quebrou meu carro dando um show por que me viu com outra, agora vai ver oque é se envolver com nois.

Pego minha moto e parto pra lá, vou a milhão quero chegar lá e acabar com essa palhaçada, ela tá pensando oque, quer fazer bandido de otário, porra.

Da última vez já passei a visão pra ela se eu visse com outro seria poucas, ia meter bala no filha da puta. Ela pelo visto não acreditou e tá querendo pagar pra ver.

Chego na entrada e vou subindo a milhão, o povo que tá na rua, saí da frente assustado, vejo ela em pé em frente a sua casa, o arrombado tá do teu lado, ela tá cheia de sorriso eu vou acabar com isso agora memo.

Pego minha arma e miro na direção do desgraçado, aperto o gatilho, o tiro foi certeiro no ombro esquerdo dele.

Rita e Claudinha dão um grito de susto, o cara leva a mão no ombro e faz uma careta de dor.

Rita me olha sem acreditar, ela vem correndo em minha direção, começa a me dar vários socos, tento me equilibrar pra não cair da moto.

- Isso foi só um aviso. Quer me fazer de trouxa caralho. - dou um grito e ela me olha assustada.

- Ele é meu primo seu idiota. - nessa hora fico olhando pra ela sem saber oque dizer.

Ela sai de perto e vai em direção do cara, as duas professoras vão ajudando a levar ele até o postinho.

Fico lá pensando em uns bagulho, quem me garante que ela não pega esse primo dela aí.

Sinto alguém pegando em meu braço, olho por cima do ombro e vejo o Rael, ele tá de cara fechada, balançando a cabeça em negação.

- Vamo lá pra casa. - ele sai andando na frente.

Chego lá e fico esperando ele chegar, Rael abre o portão e entra, vou indo atrás dele. Ele vai até o mini bar, enche dois copos com whisky e me entrega um.

- Qual foi as idéia de mais cedo em? - ele dá um gole na sua bebida.

- Ela tá me fazendo de otário. - viro o whisky de uma vez só.

- Tu não quer nada com a mina.

- Foda-se! Ela tem que entender que é da maneira que eu quero os bagulho.

RENDIDA NO MEU CRIME Onde histórias criam vida. Descubra agora