RENDIDA NO MEU CRIME

CAPÍTULO 25

                          Betina

Ele para a moto na frente de uma casa, estamos a uns quinze minutos da casa da Madá. Goiaba desce na frente e vai abrindo o porta, como sou desajeitada acabo encostando minha perna no cano de escape, dou um gritinho sentindo arder.

- Droga, Betina. - falo baixinho pra mim mesma.

- Tá tudo bem aí? - olho pra ele e faço um joinha.

Vejo o goiaba entrando na casa e vou logo atrás, olho para o sofá e vejo a tal loira ali sentada de braços cruzados e com um bico enorme. Olho pra ele sem entender oque está acontecendo.

- Vai Maíra. - ele fala firme e ela olha negando com a cabeça.

Goiaba vai até ela, pega em seu braço e a levanta com tudo, trás ela até a minha frente, a mesma olha para o braço e pra ele, fazendo um bico.

- Desculpa. - ela fala bem baixinho

- Não escutei. - ele aperta o braço dela com força.

- DESCULPA! - acabo me assustando com o grito que ela deu.

- Agora some daqui. - ela me olha por um tempo e saí batendo o pé.

- Já posso ir também? - olho pra ele cruzando os braços.

- Não! Senta aí. - ele aponta para uma poltrona que tem no meio da sala.

Vou até lá me sento e fico olhando pra ele que está em pé de braços cruzados me encarando.

- Oque ela é sua? - já que ele não fala nada, decido dar uma de curiosa.

- Minha ex mulher. - sem perceber faço uma careta.

- Ela voltou faz pouco tempo. - olho pra ele sem acreditar.

- Fica suave! Tamo junto não. - não digo nada, apenas continuo olhando

- Tive uma recaída aquele dia, mas acabou. - apenas faço um joinha.

Na verdade não estava entendendo muito bem aquela conversa, Madá deve ter falado algo pra ele.

- Mas e você? - olho sem entender

- Pega alguém? - ele se abaixa, ficando na minha frente.

- Não! - ele solta um sorriso de lado,  sinto sua mão alisando minha coxa direita.

Na mesma hora sinto  meu corpo inteiro se arrepiar, goiaba vai subindo sua mão, estou com a perna fechada, ele com toda delicadeza vai afastando e colocando a sua mao no meio, sinto seu dedo tocando minha intimidade, minha respiração vai ficando cada vez mais acelerada. Olho e vejo que o goiaba está me olhando e analisando cada reação minha, sinto seu dedo alisar toda a minha buceta.

- Gosto do efeito que causo. - sinto meu rosto corar.

Ele para de acariciar, tira a sua mão e apoia na minha perna, ele fica me olhando por um tempo, como se estivesse tentando entender algo...

- Você é... - Nego com a cabeça.

- Não sou! Mas... - fico sem jeito em contar.

- Mas? - olho pra ele, colocando um pouco de cabelo atrás da orelha.

- Eu nunca... Gozei... Sentir prazer... - ele me olha um pouco assutado.

- Você nunca gozou? - concordo balançando a cabeça.

- Digamos que meu antigo namoro era apenas para satisfazer ele... Eu nunca.. enfim... - abaixo meu olhar.

Sinto um pouco de constrangimento em saber que contei isso pra alguém que pode pegar qualquer uma com mais experiência.