Cap 32

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JULIA ON

Meu coração acordou acelerado, eram 10 horas da manhã, acordei totalmente perdida, desorientada, eu estava com muito sono, porém estava muito mais incomodada com algo que eu nem sabia, só sentia.

MÃEEEEEEE???....

Gritei já com uma leve pontada no peito e uma considerável falta de ar...Era Andressa, tenho certeza, alguma coisa de ruim estava acontecendo com ela.

Mãe: O que aconteceu minha filha??? Porquê gritou?? Cê tá passando mal??? VITOOOR ME AJUDA. (Vi meu pai entrando correndo em meu quarto e os dois me ouviram atenciosamente)

Eu: Me levem até Andressa por favor, ela está na faculdade, mas tô com um pressentimento muito ruim e tenho certeza que aconteceu algo de ruim com ela. (Meu pai mandou eu me arrumar e saiu correndo para pegar o carro)

Minha mãe ficou com medo, pois ela tinha esse negócio de sexto sentido e acredita que eu tenha herdado dela. Realmente a minha intuição era forte e 95% certa, portanto não queríamos duvidar. Entramos os 3 no carro e saímos para a facul.

HENRI ON.

Eu sabia que ela ia aparecer hoje na aula, vadiazinha burra. Essa seria a chance perfeita colocar essa garota no lugar dela.

As aulas estavam chatas como sempre, fiquei até a metade do turno e saí. Fui para a quadra treinar basquete com os meninos, mas antes pedi por mensagem para que meu amigo me avisasse quando minha sala fosse liberada. E assim ele fez, jogamos umas 4 partidas rápidas até eu receber a mensagem de que eu tinha que ir.

Me despedi da galera e fui para a entrada da faculdade. Esperei Fernando meu amigo que estava seguindo Andressa até a portaria. Do lado de fora do local, vi uma mensagem dele dizendo "agora". O carro dela estava mais a esquerda do portão de entrada, o que facilitaria meu trabalho. Ela chegou perto do carro, Pedro e Maike saíram de trás de um arbusto e a puxaram para o muro de trás da facul. Cheguei logo depois deles enquanto a garota se debatia.

Eu: Ora, ora... dona Andressa, que prazer revê-la...(Estiquei um cachinho na testa dela e me afastei de novo) AJOELHA. (A ridícula teimou em ficar de pé, mas meus garotos trataram de lhe ajudar, chutaram as panturrilhas dela que caiu ajoelhada em minha frente)

Ela: Vai se foder seu covarde, por que não briga comigo sozinho? Tem medo? Não sabe se virar sem os amiguinhos seu baba ovo? (Dei um soco centrado em seu rosto, fiquei com raiva do deboche)

Eu: SOLTEM ELA!!! Vem valentona. (Ela passou a mão no nariz ferido e veio para me atacar)

Começamos a trocar socos valendo, eu tava pouco me fudendo se era mulher ou não, só queria machucar ela de algum jeito. A garota tinha bastante força até e numa tentativa minha de nocautea-la ela encaixou um gancho direito no meu queixo, que me fez virar e cair de costa no chão. Passei um tempo caído, minha vista girou rápido, mas logo me levantei e foi para quebrar aquela vagabunda na porrada.

Eu: Nunca mais mexa comigo ou com a minha família, sua vadia. (Desferi um tapa no rosto dela enquanto os meninos a seguravam pelos braços de novo)

Comecei a socar ela onde eu conseguia, no rosto, na costela, no estômago, chutei as pernas. Sem nenhuma pena, o ódio que eu tinha era maior, e o medo de perder minha vida luxuosa também.

...

JÚLIA ON
Após encarar alguns pontos de engarrafamentos nos semáforos, conseguimos chegar a facul. Saí do carro desembestada até o porteiro onde pedi informação.

Eu: Oi tio, o senhor conhece minha namorada, a Andressa? Sabe se ela já saiu???? (Eu estava um tanto desesperada, mas tentei parecer calma para ele me entender e responder rápido)

Uma amizade e tantoOnde histórias criam vida. Descubra agora