𝑫𝑬𝑷𝑶𝑰𝑺 𝑫𝑨 𝑽𝑬𝑹𝑫𝑨𝑫𝑬

23

~ S/n Ponce ~

Me levanto da cama e vou direto para o banheiro escovar meus dentes. Depois fazer minhas higiênes vou para a cozinha.

- bom dia - Maria me comprimenta. Ela estava escorada no balcão com uma xicara na mão - tem chá ali, fica a vontade.

- obrigada - vou até a mesa e sento em uma cadeira.

- ele ta bem? - resmungo um "hum" - os pesadelos? Eu ouvi ontem a noite.

- ah, ele ta dormindo agora - olhamos em direção ao quarto que estava com a porta aberta - a quanto tempo isso acontece?

- desde que ele tinha 8 anos - Maria se senta na cadeira ao meu lado - é, ele...bom....

- é, ele me contou...sobre aquela noite que ele viu - a interrompo

- ah! É que ele nunca tinha contado para ninguém.

- eu sinto muito pelo o que aconteceu com você.

- eu esperava que ele simplesmente esquece-se - vejo seus olhos encherem de água- mais os pesadelos começaram. Eu levei ele de psicologo em psicologo mais nada ajudava e ai ele começou a se alto medicar com álcool. Mais ele....ele me disse que os pesadelos sumiram quando ele conheceu você.

- eu não sabia - dou um sorriso.

- deixa eu te perguntar? Porquê a sua mãe odeia tanto ele? - ela pergunta e eu fico meia sem jeito.

- ãn, o vinnie é seu filho....

- eu sei - ela me interrompe - e eu o amo muito, mais isso não quer disser que ele seja uma pessoa fácil. Então pode me contar o que aconteceu?

- ele mentiu pra mim - digo a ela.

- mentira pesada?

- mentira pesada - confirmo.

- ele se arrependeu?

- sim!

- ai, o que vocês estão tagarelando hein? - vinnie pergunta do quarto.

- não esquece de escovar os dentes tá - ela grita para vinnie - ele me dava um trabalhão para escovar os dentes - Maria sai da mesa.

- Mãe! Pelo amor de Deus, é claro que eu vou escovar os dentes - vinnie diz aparecendo na porta do quarto.

- então que bom, bom dia! - ela pega uma xícara com cha e entrega a vinnie.

- obrigado, bom dia - Maria da um beijo na testa de vinnie. E depois sai para outro comodo do ap.

- eu adorei a sua mãe.

- ela é legal! - diz simples. Queria que minha mãe fosse pelo menos um pouco igual a maria, assim tudo seria mais fácil.

Vinnie vai para trás de mim na cadeira e me entrega um cartão.

- feliz aniversário.

- mais você ja me deu um presente - questiono.

- verdade, mais você mexeu nas minhas coisas e abriu sem mim, nessa forma me negando o prazer de ver a sua reação a abrir o tal presente, portanto - abro o tal cartão e leio o que havia escrito.

- o dia perfeito da s/n! O que é meu dia perfeito? - pergunto curiosa.

- é você que vai decidir! O que você quizer ou desejar eu vou concordar sem nenhum comentario maldoso e nem birra - dou um sorriso - e o dia começa em três, dois, um - vinnie me da um celinho.

Acho que isso vai ser interessante!

[...]

Contínua...

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