CAPÍTULO 2

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PDV. EMÍLIA

É uma regra básica se você usou algo que deixa a vítima incapaz e  leva ela pra outro lugar, a coisa mais sensata a se fazer é manter a vítima acompanhada até que conversa com ela e a mesma possa confiar em você.

Se eles forem mesmo de Homeland tem muitas coisas pra aprender sobre evitar situações como essa, nem se quer um segurança na minha porta tinha.

Caminho pelos corredores do que julgo ser o hospital tranquilamente, quase não vejo ou encontro ninguém pelos corredores.

Com todos os testes que eu tinha passado meu corpo se adaptou bem algumas coisa e a outras ele só quase me matou.

Minha audição é bem melhor, olfato e minha resistência física nunca tinha colocado isso em prática até agora.

E como ele sempre disse "é só seguir seus instintos".

Paro em frente a uma porta e olho pros dois lado antes de abrir pra ter a certeza que eles não vão me ver.

A única arma que eu carrego é um bisturi que achei em um dos vários carrinhos de enfermeiros que estavam parado nos corredores.

Vejo 230 deitado totalmente amarrado com mais de duas cordas, por ser humana eles acham que não sou um perigo.

Só consigo dar três passo na direção dele antes de escutar um alarme, já sabem sobre mim.

Me aproximo dele e toco seu rosto, mesmo com todo frio que sua pele transmite sempre me senti quente quando ele me abraçava.

- 230?- falo baixo sabia da boa audição dos espécies.

- Passarinho?- ele abre os olhos devagar.

Dá pra ver que ele está completamente dopado o que não vai nós ajudar em nada na nossa fuga.

- Eu estou aqui - cheiro seu pescoço. - Temos que ir embora e não temos muito tempo - corto as cordas e ajudo ele a ficar de pé.

Vejo ele cambalear antes de se firmar no chão, nego com a cabeça nem nos meus melhores sonhos imaginei em fugir com 230 desse jeito.

- Tem que faz - escutava passos vindo.

- Sabe que é perigoso - ele nega com a cabeça.

- Minha fêmea está em perigo - mordo a boca - Vai ficar tudo bem pequeno passarinho. - ele fica na minha frente e faz um carinho no meu rosto.

- Promete?- ele sorrir e cheira meu pescoço.

Um hábito que adquiri vivendo com ele.

- Ele chegaram - me coloco atrás dele e corto sua garganta.

Sinto o sangue em minhas mãos e o cheiro de ferro no ar, assim que ele cai no chão caminho até o pequeno banheiro e me lavo com o álcool que tem no banheiro.

O cheio é forte o suficiente pra disfarçar qualquer coisa que eles possam usar pra nós rastrear.

- Sabemos que está aqui humana - saiu do banheiro com as mãos pra cima. - Chamem a doutora rápido a fêmea matou um de nós - meus olhos são fixos nele. - Por que fez isso?- sinto uma coronhada e um líquido quente escorrer.

Phoenix - Novas Espécies [L5]Onde histórias criam vida. Descubra agora