CAPÍTULO 27

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PDV. EMÍLIA

Alguns minutos depois todos estavam bebendo e se divertindo mas sempre com um dos olhos em Hydra.

Vejo Mariko se afastar sem ninguém perceber e entrar dentro de casa com toda certeza pra escrever algo em um dos seus cadernos.

Sigo logo atrás dela mas sempre com cuidado, não quero que ninguém perceba e nos siga pra dentro de casa e acabe escutando algo que não deveria.

Vejo Mariko parada ao lado da escada escrevo em um dos seus cadernos vermelhos, ela não tinha me visto é parece feliz.

- Ela está grávida não é?- e em um passe de mágica o caderno some assim como o sorriso dela.

- Não sei do que você está falando - sério ela vai se fazer de desentendida logo pra uma ex-policial militar?

- Sabe que tenho treinamento né? Que já fui policial militar e sei quando as pessoas estão mentindo?- vejo ela balançar a cabeça - Ninguém dá um sorriso quando sabe que a outra pessoa desmaiou - ela suspira. - Pensei que fêmeas fossem estéreis - ela morde a boca.

- Na lógica ainda são apenas Hydra se for confirmado, vai ser a primeira nova espécies capaz de gerar um nova vida - eu entendo a importância disso.

- Ela sabe?- Mariko fica calada.

- A possibilidade ou da gravidez?- vejo ela cruzar os braços.

- Dos dois - ela faz um bico como se estivesse pensando em uma boa resposta.

- Hydra sempre soube da possibilidade foi algo que levantei com ela assim que comecei a mapear seu DNA - balanço a cabeça - Acho que ela ainda não sabe da gravidez - assim que ela termina de falar isso escuto um barulho de copo sendo quebrado.

- Espera eu vou ser pai?- olhamos pra trás e vejo Oliver.

- Ela ainda não tem certeza - aponto pra Mariko. - Você vai ser um bom pai - falo sorrindo.

- Mariko?- ele pergunta só pra ter certeza.

- Sabiam das possibilidades agora vamos nós divertir?- ela saí nós deixando sozinhos.

- Acha mesmo?- fico na sua frente.

- Ouviu o que ela disse sempre teve a possibilidade - pra um ex-mercenário Oliver não parece pronto pra qualquer situação. - Vamos voltar?- pergunto já caminhando pra fora deixando ele lá sozinho.

Quando volto pro quintal tudo está "normal" parecia que ninguém tinha notado a nossa falta ou ouvido a nossa conversa.

- Seu pai parece cansado - sinto a presença de Phoenix e olho na direção do meu pai que conversava com Ravi e Apu empolgado. - Vou dormir na casa de Orion e Ludmila, todos acham que você merece um tempo a sós com sei pai - sentia saudade ele e com toda certeza temos muito que conversa.

Só não esperava que Phoenix fosse deixar a casa por livre e espontânea vontade, conhecendo ele como conheço esperava um pouco de relutância.

- Não gosto da ideia fêmea - isso me faz rir.

- Sei disso é obrigada pelo esforço - sinto seus braços em volta do meu corpo e vejo meu pai olhar em nossa direção.

Phoenix - Novas Espécies [L5]Onde histórias criam vida. Descubra agora