Eu estava sentado na cadeira perto da cama de Jay, ele estava assim à dias, eu sei que não sou o melhor exemplo de irmão, mas eu estava preocupado com ele. Do lado de fora do quarto dele eu ouvi vários sussurros, até onde eu saiba ninguém poderia estar ali além de mim e do papai. Então quem seria?
Abro a porta apenas um pouco, e pela brecha vejo uma mulher que eu seria capaz de dizer que era a copa idêntica de Jay. Cabelos negros e olhos azuis escuros e uma pele bem branca, até o jeito como ela falava parecia com o dele, abri a porta mais um pouco para tentar ouvir a conversa.
- Como você conseguiu entrar até aqui? - Perguntou o papai.
- Eu disse que era a mãe dele, eu não menti sobre isso. - Disse a mulher.
- Filho? Você não tem filho, o Jeremy é meu filho desdo dia em que você o colocou naquele orfanato - Disse meu pai se segurando para não elevar a voz. Jeremy era adotado? Como assim? Fico tão nervoso que quando me afasto da porta acabo esbarrando em um dos vasos de flores que acaba se estraçalhando no chão.
- Filho? - Diz meu pai quando entra pela porta sendo seguido pelo olhar da mulher. Eu os encaro.
- Que foi? - Pergunto juntando os pedaços do chão. "Haja normalmente"
- Hãm..Ta tudo bem? - Pergunta ele olhando desconfiado.
- Sim, por que não estaria?
- Você ouviu alguma coisa - Pergunta ele preocupado.
- Não. Por quê? Por acaso vocês estavam conversando algo que eu não posso saber? - Perguntei
- Não, filho. Óbvio que não. - Diz ele nervoso - Qualquer coisa eu vou estar aqui fora tudo bem?
- Pai - O chamo quando ele está saindo novamente - Quem é ela?
- Margaret Chase - Diz ela - Sou apenas uma amiga da família
- E por que eu nunca vi você? - Pergunto
- Você ficou fora vários anos Andrew - Lembrou papai.
Sem dizer mais nada ele apenas fechou a porta e saiu me deixando só com um vaso quebrado e Jay.
Algum tempo depois, o pai volta para o quarto para ver como Jey está, dessa vez sem aquela mulher. Digo que preciso ir a lanchonete e saio.
Tento ser o mais rápido que posso quando corro o hospital atrás daquela mulher, chega na porta bem a tempo de a ver saindo. Eu a sigo.
- Por quanto tempo mais você vai me seguir rapaz? - Pergunta ela depois de um tempo.
- Por quanto tempo mais for necessário - Respondo secamente.
- Me diz logo o que você quer.
- Acho que você sabe o que eu quero - Respondo. Ela sorri.
- Quem dera o meu filho fosse você garoto. - Diz ela
- Como assim? - Pergunto, eu já sabia bem onde aquele papo ia chegar, mas mesmo assim, eu precisava ouvir diretamente da boca de alguém para acreditar.
- Jeremy é meu filho - Disse ela.
- Impossível, eu tinha seis anos mas eu me lembro de tudo, eu me lembro da minha mãe grávida, lembro do Jay bebê. De tudo.
- Você era apenas uma criança - Disse ela - Suas memórias estão confusas, você pode se lembrar da sua mãe grávida de fato, mas você lembra de ver Jeremy logo após isso? Há tanta coisa nessa história que você não sabe pequeno Andrew.
- Como você sabe o meu nome? - Pergunto, mas ela não da a mínima.
- O seu verdadeiro irmão morreu no dia em que nasceu, seus pais ficaram incosolaveis, você nunca achou estranho eles te mandarem pra casa do seu avô naquele tempo? Claro que não, você era uma criança nunca questionou, você ficou lá o mesmo tempo em que seus pais usaram para adotar Jeremy, quando você voltou, ele já estava lá.
- Como você sabe de tudo isso? - Perguntei - Quem é você?
- Como eu sei e quem eu sou não importa. O que importa, e que Jeremy não é seu irmão.
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Ai pessoal, desculpa a demorar e mais uma vez o capítulo pequeno, acontece que últimamente eu ando muito sem tempo, por isso, faço o máximo que posso para pelo menos não deixar vocês na mão.
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Ódio, Amizade, ou Amor? (Romance gay)
Teen Fiction"- Você acha mesmo que eu vou aceitar isso? - Perguntei - É claro que vai - Respondeu ele como se fosse óbvio, o que me fez revirar os olhos - E sabe por que? Porque no fundo você gosta de mim, só ainda não quer admitir - Dito isso ele me pressionou...