Amnésia

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PRIMEIRO:EU QUERIA ME DESCULPAR PELA DEMORA, ,NÃO DEMOREI TANTO ASSIM PORQUE QUIS.
SEGUNDO: SAIBAM QUE EM NENHUM MOMENTO PENSEI EM ABANDONAR A HISTÓRIA E NEM VOU. BEM, ESPERO QUE ME DESCULPEM E APROVEITEM
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Abro os meus olhos com dificuldade, a luz atrapalha minha visão, tento me mexer mas sinto uma pontada de dor na cabeça que me obriga a me deitar novamente. Percebo que estou em um quarto de hospital, mas não há ninguém ali, estou preso em alguns fios e mal posso me mexer direito. Há um pequeno espelho do outro lado do quarto, meu rosto está com vários pequenos arranhões e estou com uma faixa na cabeça.

Um homem entra no quarto e assim que me vê acordado vem diretamente me abraçar com os olhos cheios de lágrimas.

- Filho, Graças a Deua você acordou - Diz ele - Eu pensei que iria perder você também.

Me afasto do abraço e o encaro. Por mais que eu tentasse, eu não conseguia lembrar da nada.

- Quem é você? - Perguntei vendo seu rosto assumir um expressão assustada e logo em seguida preocupada - Ou melhor, quem eu sou?

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- Como assim ele não lembra de nada? - Ouvi alguém perguntar. Pela sua voz, ele estava visivelmente preoucupado.

- Lembra quando nós falaram que ele acabou batendo a cabeça muito forte durante o acidente e que poderia ter alguma sequela Andrew? Pois então, o médico já o examinou e parece que tirando a amnésia ele está bem - Diz o homem que disse ser meu pai.

- Não pode ser - Disse o outro cara visivelmente abalado - Meu irmão. A gente precisa conversa pai.

- Sobre?

- Sobre aquilo - Diz o tal Andrew, provavelmente não queria que eu escutasse o que eles iam falar.

- Depois filho, por favor, depois - O cara pareceu concorda pois depois disso veio um silêncio que só foi quebrado quando o homem que conversava com o pai entrou no local.

- Oi - Disse ele - Sei que você não lembra de mim, mais sou seu irmão, Andrew.

- Oi - Respondi, agora que sei que esse cara é meu irmão a situação deveria ficar menos constrangedora, mas não fica.

- Você realmente não consegue lembrar de nada? - Perguntou ele sentando na beira da cama.

- Não - Respondo - De nada.

Voltamos ao silêncio constrangedor, que tipo de irmãos não tem assunto entre si?

- Sinto muito - Diz ele.

- Há menos que você esteja envolvido no acidente de alguma forma, não havia nada que você pudesse ter feito - Eu digo, não gostei de ve-lo pra baixo.

- Verdade, mas se seu namorado tivesse prestado um pouco mais de atenção talvez isso não acontece.

- Namorado? - Perguntei.

- Sim, eu não fui muito com a cara dele, mas se você gosta não é fazer o que? - Disse ele rindo no final. Acabei rindo um pouco junto

- Ele também está aqui? - Pergunto.

- Sim, ficamos sabendo que ele já acordou, e não se preocupe ele está bem. Se você quiser eu vejo se ele pode vim ver você depois, aposto que ele está doido pra isso.

- Você pode me ajudar? - Pergunto - A me lembrar das coisas me refiro.

- Você querendo a minha ajuda? - Pergunta ele parecendo assustado.

- Você é meu irmão, não é? - Pergunto e vejo algo em seus olhos que não consigo identificar muito bem, mas parecia até tristeza.

- Claro, pode contar comigo - Diz ele - Você é meu irmão, e nada vai mudar isso.

Ódio, Amizade, ou Amor? (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora