- O que você tá fazendo aqui? - Perguntei ignorando os seus braços abertos.
- Jeremy, isso é jeito de falar com o seu irmão? - Disse Charlie o defendendo como sempre, ah se ele soubesse que o filho que ele julga ser tão perfeito, não é tão bom assim.
- Deixa pai - Falou Andrew - Eu já sabia que ia ser assim mesmo.
- Se sabia por que voltou? - Perguntei.
- Saudades - Deu de ombros. Sorri.
- Saudades? Você? Da gente? - Questionei - Faça-me rir. - O empurrei e fui para meu quarto.
- Jeremy... - Gritou Charlie, pronto para me dar uma bronca.
- Deixa pai - interrompeu Andrew - Eu falo com ele - O ouvir dizer.
Entrei no meu quarto e tranquei a porta para que Andrew não entrasse. Eu não queria falar com ele, o que fez foi comigo, eu jamais o iria perdoar por aquilo.
Eu vi a maçaneta da porta balançar para cima e para baixo querendo abrir.
- Jay - Me chamou - Coé irmão, vamos conversar.
- Sai daqui Andrew! - Gritei.
- Deixa de infantilidade Jay, abre essa porta! - Gritou também.
- Eu já disse que não!
Ele não respondeu por um tempo, pensei que ele havia desistido, mas ao colar meu ouvido na porta eu pude ouvir sua respiração.
- Você nunca vai me perdoar né Jay? - Perguntou.
- Ainda bem que você sabe - Respondi.
- Caramba Jay, o que eu posso fazer pra você me perdoar?
- Morri - Respondi. Do outro lado da porta o ouvi rir - Eu falei sério.
Sua risada parou.
- Eu sei Jay - Respondeu - O pior é que eu sei - Suspirou derrotado.
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Naquela noite, eu dormi feito pedra. Fui despertado pelos raios de luz que adentraram pela minha janela que eu havia deixado aberta, levantei e fiz minha higiene matinal, vesti uma roupa bem confortável já que era domingo mesmo, meu plano do dia era: Assistir filmes na teve, comendo um pote de sorvete e ignorar qualquer tentativa do Andrew de querer conversar, e quando Drake voltasse, eu aceitaria sei pedido sem hesitar novamente e se Guto não viesse falar comigo, eu também o evitaria.
Desci as escadas e encontrei Andrew tomando seu café da manhã.
- Bom dia - Disse ele quando me viu, o ignorei - Vai mesmo evitar falar comigo? - Não respondi - Vamos ver por quanto tempo você vai aguentar.
Fiz o meu café da manhã e tomei junto com Andrew, mas depois daquilo ele não me dirigiu a palavra.
Quando terminei, lavei a minha louça e me joguei no sofá, Andrew veio logo depois, pegou o controle da TV e mudou o canal que eu tava vendo. Quando eu iria reclamar me toquei, era isso que ele queria. Quando levantei do sofá para sair da sala, ele botou o pé na minha frente eu tropecei e quase cai, mas me segurei na beirada do sofá.
Eu já estava possesso da vida e me segurando para não bater nele, enquanto o desgraçado só fazia rir. Respirei fundo, eu não podia perder a paciência, é isso que ele quer, mas não é isso que ele vai ter. Sai da sala e peguei as minhas chaves de casa, eu iria até a casa de Leo, pelo menos lá eu ficaria em paz.
- Onde você vai? - Ele perguntou.
Eu não respondi e simplesmente fechei a porta lhe mandando um olhar assassino, enquanto o mesmo continuava a rir.
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SÓ POSTAREI O PRÓXIMO CAP. SE TIVER ALGUM VOTO OU COMENTARIO, AFINAL PRECISO SABER SE ESCREVO PARA ALGUÉM OU SIMPLEMENTE PARA O NADA.
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Ódio, Amizade, ou Amor? (Romance gay)
Novela Juvenil"- Você acha mesmo que eu vou aceitar isso? - Perguntei - É claro que vai - Respondeu ele como se fosse óbvio, o que me fez revirar os olhos - E sabe por que? Porque no fundo você gosta de mim, só ainda não quer admitir - Dito isso ele me pressionou...