Capítulo- II

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Narrador #

Sebastian pega a estrada para fora da cidade em direção ao chalé, a estrada está coberta pela neve, e é difícil dirigir, mas ele precisa sair de lá imediatamente.

No meio do caminho o celular dele vibra em seu bolso, ele encosta a van e atende.

Sebastian- Alô! Chefe, sim já a peguei, ela esta na van comigo, estou à caminho de lá. Certo chefe.

A ligação termina e ele decide dar uma olhada na jovem, pois ela estava quieta demais.
Sebastian abre a porta lateral da van para ver como estava a jovem.

Sebastian- Ei tá tudo bem?

Percebendo o silêncio dela fica preocupado. E se aproxima, a jovem está com a cabeça baixa e usa uma máscara por conta da pandemia é obrigatório o uso, mas quando ele se aproxima ela lhe da um chute no rosto com toda força, Sebastian sente uma breve tontura e fica furioso com tal atitude, ele parte pra cima da jovem e com uma mão segura seu rosto com força.

Sebastian com a voz de raiva: Escuta aqui, se você fizer isso de novo, eu vou ter que quebrar minha promessa.

Ela se disvencilha da mão dele e sua máscara cai.

Sebastian fica em choque quando percebe que a jovem e a enfermeira que o atendeu no hospital, a mesma enfermeira que ele tinha se interessado. Os olhos azuis de Sebastian se estremecem e ele sai fechando a porta bruscamente, ele adentra o lado do motorista e tem um ataque de raiva socando o volante repetidas vezes.

Sebastian espraguejou: Mais que porra!

S/N- com voz de choro: Por favor, o que você vai fazer comigo? Pra onde está me levando?

Sebastian volta e abre a porta novamente.

Sebastian: Olha eu não sei o que vão fazer com você, só estou fazendo meu trabalho quando meu chefe chegar pergunte para ele.

Ele fecha a porta novamente entra na van e sai em direção ao chalé.

Ele dirige por algumas horas, devido a neve eles chegam ao chalé às 03:40A.M.
Sebastian para o carro desce e vai até a porta de entrada do chalé que está coberta de neve, e volta para pegar S/N.
Ele abre a porta e vai em direção a ela.

Sebastian: Eu espero que você não me chute novamente. Eu não quero te machucar entendeu? Diz ele enquanto á solta.

S/N fica quieta somente até ele tirar as algemas, assim que percebe que está livre, chuta os peitos dele com os pés o lançando para fora da van e sai correndo pela estrada deserta e coberta de neve.

Sebastian se levanta furioso e pega à pistola que estava em sua cintura e da um tiro para o meio da floresta para assustá- la.

Sebastian- com voz de ódio e frio: Se não parar o próximo vai ser na sua cabeça!

S/N Fica muito assustada e com medo, ela para com as mãos pra cima Sebastian vai até ela coloca a arma de volta na cintura, e a joga em suas costas como se ela fosse uma criança mimada.

Sebastian ofegante: Eu espero que você não faça isso novamente, eu já te disse que não vou te machucar.

S/N ofegante: O que você quer que eu faça? Seu louco, você me sequestrou, quer que eu fique como? Seu imbecil!

Ela bate suas pernas e soca as costas dele repetidas vezes.

Sebastian: Para com isso!

S/N- grita desesperadamente: Socorro! Por favor!

Sebastian- de forma ríspida: Cala a boca!

E a pousa no chão da sala do chalé, o lugar é lindo á uma lareira e a frente dela um carpete de veludo e um sofá. As paredes estão repletas de quadros e mais a frente e possível ver a cozinha e a mesa de jantar.

Sebastian a senta em uma cadeira e a amarra com cordas.

Sebastian com ríspidez: Se você começar a gritar, eu vou te amordaçar. Entendeu?

Ela balança a cabeça em afirmação.

Sebastian sai em direção a van para pegar suas coisas, quando ele retorna  percebe que S/N está dormindo ele a olha com pena, vai em sua direção e a cobre com o cobertor, depois acende o fogo da lareira para ficarem aquecidos.
Ele se deita no sofá e pega no sono.

Quebra de tempo...

Narrador#

Sebastian acorda bruscamente com o barulho de S/N caindo com a cadeira pro lado. Ele se levanta rapidamente para ajudá-la.

Sebastian- bravo: Porra, você não fica quieta. 

Ele levanta a cadeira com brutalidade, mas logo seu semblante muda ao perceber o sangue escorrendo pelo rosto da jovem.

Sebastian- desapontado: ah que merda!

Ela se cortou sobre a sobrancelha, pois quando caiu bateu sua testa na lateral da lareira.

Ela tem lágrimas escorrendo por sua face, se misturando ao seu sangue.

S/N- com voz de choro: E...eu preciso muito ir ao banheiro.

Sebastian- suspira desapontado: Devia ter me chamado.

Ele vai até o banheiro e pega uma toalha para limpar o rosto dela.

Sebastian limpa o rosto dela com cuidado, ela o observa apenas os olhos dele está visível, ela fica imaginando como é o rosto por trás daquela máscara de eski.

Sebastian: Eu vou te soltar para te levar até o banheiro é por favor se comporte.

Ele a solta e a leva até o banheiro, ele espera por ela na porta.

Sebastian- grita: Não tente nada idiota.

S/N abre a porta bruscamente- Não, eu não vou tentar, eu estava fazendo um curativo no corte. Eu posso tomar um banho? Eu trabalhei o dia todo ontem no hospital e realmente gostaria de fazer isso.

Sebastian: Tudo bem, mas você tem 2 minutos para fazer isso. E não poderá fechar a porta.

S/N: Você vai me observar seu pervertido?

Sebastian com ríspidez: Claro que não, eu vou ficar na sala e não tente nada. Fui claro?

S/N- Está bem...

Ela toma o banho o mais rápido que pode e sai com os cabelos molhados.

S/N: Ei sequestrador maluco cadê você?

Sebastian aparece atrás dela: O que foi?

Ela se assuta.

Sebastian: Me desculpe, eu não quis te assutar. Eu preparei o café da manhã está com fome?

S/N - sorri: E eu realmente estou com fome.

Sebastian chega até a cozinha e liga o rádio.

Locutor: A cidade de Londres está interditada com suas estradas cobertas por neve, está impossível sair e entrar na cidade.

S/N enquanto come: Eu acho que seu chefe não virá tão cedo.

Sebastian: É eu acho que ele vai demorar um pouco.

Continua....



O SEQUESTRADOR /Sebastian e S/NOnde histórias criam vida. Descubra agora