S/N- Ponto de vista...
Perdi minha mãe á dois meses, ela era a única família que eu tinha, já que não conheci meu pai ele deixou minha mãe assim que descobriu que ela estava grávida.
Enfim resolvi deixar Nova York e as lembranças dela, e me mudei para Londres, eu tinha certeza que lá eu viveria melhor eu queria recomeçar.
Coloquei minha última mala no táxi e fui para o aeroporto.
Eu já havia conseguido um emprego no hospital de lá, ele era no centro da cidade e minha casa era no subúrbio eu teria que pegar o trem para chegar lá, mas por mim isso estava ótimo.
Quando cheguei a minha nova casa respirei fundo e abri a porta principal era uma casinha simples de madeira branca, janelas e cercas azuis havia também um pequeno jardim que cercava a varanda. Observei meu IPhone e tinha algumas mensagens dos meus amigos de Nova York, mas ignorei e pensei minha nova vida começa agora.Narrador#
Já faz exato 6 meses que S/N se mudou pra Londres e ela se adaptou rapidamente.
São 06:00 A.M. e o rádio relógio dela toca sobre o criado mudo ao lado da cama, ela se levanta para ir para o trabalho no hospital, ela caminha até a estação de trem. Seu trabalho como enfermeira e bem cansativo 12 horas seguidas dia sim dia não, entre traumas graves e simples dores de cabeça ela está sempre pronta para atender seus pacientes da melhor forma possível.Atendente- S/N, tem um homem com um corte na testa aguardando sutura, pode atendê-lo?
S/N com um sorriso: Claro que posso.
Ela caminha até a porta com seu jaleco branco pega uma máscara descartável na entrada e antes de atravessar a porta para dentro da enfermaria ela a coloca no rosto.
S/N - diz adentrando a enfermaria- Bom dia, como se chama? Eu sou a enfermeira S/N.
E se aproxima do homem sentado a sua frente segurando uma toalha encharcada de sengue na sua testa.
Paciente com a voz rouca- Bom dia, me chamo Sebastian.
S/N- senta na cadeira a frente dele: Muito bem, me deixe ver isso. Diz ela enquanto tira a toalha do ferimento.
S/N: E um corte profundo, você vai precisar de pontos, como se machucou Sebastian?
Diz ela enquanto prepara os materiais para fazer os pontos.Sebastian- Com a voz de dor: Bom foi bem idiota, na verdade eu subi as escadas do sótão e o degrau quebrou e eu despenquei. E sorri de canto.
S/N- Acidentes assim são bem comuns.
Ao se aproximar de Sebastian ela percebe o quanto ele é lindo, seus olhos azuis e sua boca rosada se destacavam com sua barba por fazer.
Ela faz gentilmente os pontos e ele a agradece com um aperto de mão.Sebastian- Obrigado enfermeira.
S/N com a voz de satisfação: Imagina, espero que tenha mais cuidado com as escadas da próxima vez.
Sebastian- sorri: Bom, se eu for sempre atendido por você, vou me machucar mais vezes.
Eles sorriem juntos.
S/N: Espero que não faça isso tenha um bom dia.
Vira às costas e sai.Sebastian a observa enquanto morde seu lábio inferior.
Sebastian- Ponto de vista...
Eu trabalho para o chefe da máfia já tem 10 anos, quando comecei tinha 19, minha família era pobre e eu precisava de grana pra sustentar minha mãe e meus dois irmãos mais novos, desde que o filho da puta do meu pai começou a beber e usar drogas. Ele chegava em casa louco e surrava a minha mãe, eu defendia ela sempre, mas apanhava também eu não suportava ver ela apanhar, eu passava a maior parte do tempo nas ruas batendo as carteiras dos pedestres desavisados até que conheci o meu chefe Anthony Bakari ele me ofereceu emprego para vender alguns entorpecentes no bairro e é claro que eu aceitei ele pagava bem. Conforme o tempo passou meu pai morreu de overdose então tudo ficou mais difícil em casa e minha mãe foi morar na casa da minha avó, eu me recusei a ir e fiquei por lá, o Anthony me chamou para outros serviços e conforme fui ganhando a confiança dele, ele me ensinou a atirar e a lutar artes marciais, sinceramente ele era a figura paterna que eu conheci. E ganhei o cargo de cobrador de dívidas, e aqui entre nós, eu sou o melhor do ramo todos me temem sou cara mais perigoso que o chefe Bakari tem.
Hoje de manhã fui mandado ao subúrbio da cidade para acertar contas com uns vendedores de drogas que realmente estavam sendo um pé no saco. Quando cheguei no local uns três moleques de 18 anos ou menos estavam lá, mas é claro que eles não quiseram pagar de bom grado então tive que partir para a ignorância dei uma bela surra nos três para pegar o dinheiro, mas acabei levando uma pancada na testa com um taco de baseball que me causou um belo corte.
Antes de voltar pro meu trabalho tive que ir ao hospital, no caminho tive que pensar em um acidente doméstico para falar com o pessoal do hospital e inventei a desculpa perfeita, uma queda besta da escada do sótão.
Eu estava em uma sala que a atendente me mandou ficar, e pressionava uma toalha sobre o corte, quando aquela bela enfermeira entrou. Pensei uau que mulher, seus cabelos negros preso com um rabo de cavalo destacava sua pele branca, quando ela se aproximou de mim para ver o meu ferimento, eu viajei na imensidão dos seus olhos negros como uma noite sem lua, eu estava perdido em meus pensamentos ela havia dito o seu nome quando entrou, mas eu não entendi eu não podia ver seu rosto totalmente já que ela estava usando uma máscara, ela fez os pontos e finalmente quando terminou tirou a máscara do rosto revelando seus lábios rubros e carnudos. Me imaginei beijando aquela boca, ah... como eu imaginei.
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O SEQUESTRADOR /Sebastian e S/N
FanfictionQuando o capanga mais perigoso do chefe da máfia aceitou o serviço de sequestrar uma jovem, ele não imaginou que estava prestes à virar sua vida de ponta cabeça.