Capítulo 03

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Nos distanciamos da casa da duplicata, eles deveriam me agradecer depois dessa.

— Fico feliz em vê-la novamente condessa!.–Ele disse com o sorrisinho aos lábios de novo.

— Eu sei!.–Respondi pelo sorriso.– Eu que fico feliz por ver que está vivo!

— Eu sou imortal, Love!.–Ele olhou em meus olhos.

Sorri pelo divertimento em seu lindo rosto, não sei ao certo o que sinto por ele, uma mistura de ódio e gostar que não entendo. Sempre fora o meu amor não correspondido, lembro-me que quando o vi pela última vez estava com Aurora de Martel, a filha de uma amiga da minha mãe, sempre a odiei.
Mas eu e Klaus havíamos uma forte ligação com a amizade. E seu carinho por mim e sempre notável.

Depois de andarmos mais um pouco e comprarmos uma bebida estavamos agora, na praça de Mystic Falls, Klaus agora estava em minha frente, não tirava os olhos de mim.

— Deveria conhecer New Orleans, tem muita arte, músicas e comidas ótimas!.–Ele disse ao me ver observando a praça.– Combina mais com você!

— Então com certeza você me deve um tour por New Orleans!.–Sorri.

— Só marcarmos, será uma honra condessa!.–Ele sorriu.

Vi Elijah caminhar em nossa direção, voltei minha atenção a Klaus.

— Então, acho que essa é minha deixa!.–Sorri.

— Achei você irmão!.–Elijah se pôs ao lado do irmão olhando-me fixamente.

— Por favor, peço que não suma!.–Klaus disse ignorando o nobre irmão.

— Está com tanta saudades de mim assim?.–Sorri.

Pov Klaus:

De fato estava, (S/n) e eu tivemos um breve romance a trezentos anos atrás ela nos ajudou a fugir de Mikael no século 19. E eu ajudei a ela se livrar do conde De Luca pra quem estava prometida, que andava abusando de sua inocência. Dei a ele um chá de sumiço.
Ela era o meu amor épico, a única mulher a me deixar mais perto da minha redenção. Mikael fora o culpado por distanciarmos tanto tempo assim, por um período de tempo eu tentei procurá-la, mas falhei miseravelmente.

— Temos que ir irmão, não queremos arrumar mais problemas por hoje!.–Meu irmão chamou minha atenção.

Ela encarava Elijah, um sorriso nasceu em seu rosto.

— Espero que não esteja esperando que eu agradeça!.–Disse Elijah.

— Não estou esperando, seus olhos não mentem Elijah, sei que aí dentro você está agradecendo sob meus pés!.–Ela provocou me fazendo rir.

— Eu não me ajoelho perante a ninguém condessa!.–Ele semi-cerrou os olhos.

Ela sorriu e olhou pra mim.

— Me empresta seu celular?.–Perguntei a (S/n) que me observou desconfiada.

Tirou o celular de seu bolso e me entregou, mesmo com a desconfiança, salvei meu número e logo em seguida devolvi pra ela o celular.

— Me liga se precisar de mim!.–Sorri.

— Eu não vou precisar de você!.–Ela respondeu com sua autoconfiança.

Eu amava isso nela, a imagem de não precisar de ninguém, de se cuidar sozinha.

— Condessa!.–Assenti me despedindo.

Elijah fez o mesmo movimento de cabeça que eu. Meu nobre irmão não era muito fã dela, em uma das nossas conversas disse que (S/n) era vulgar demais, por ter ficado com Kol e Finn já que eu não fui tão corajoso ao me declarar pra ela.
Mas se passaram 300 anos e (S/n) não sairá dia meus pensamentos.

Redenção // Klaus Mikaelson & (S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora