Capítulo 17

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Agora os papéis haviam se invertidos, Alya estava em meu lugar e eu acabei de beber um pouco de seu sangue, que foi tirado por Klaus, estava me sentindo ótima. Estávamos tentando achar meu anel, mas fomos um fracasso, a caçadora não queria dizer onde colocou então, estávamos esperando escurecer para podermos sair.

Agora eu estava olhando fixamente para Alya, pensando em um jeito doloroso para mata-la.

- Condessa?.-Escutei Klaus me chamar mas ignorei.- Ei, você está bem?

Olhei para Klaus que me encarava preocupado, havia em seus olhos turbilhões de sentimentos.

- Eu estou, só estou pensando em como mata-la!.-Sorri.

- Vai mata-la?.-Klaus se surpreendeu.

Ele olhou para Alya e depois pra mim, escutei Elijah rindo talvez pela surpresa do irmão.

- Não se eu fizer isso primeiro!.-Alya revidou.

- Parece surpreso Klaus, que foi tem algum crush por ela?.-Debochei.

- Ela tentou matar você, eu deveria ter matando ela um tempo mas você não deixou!.-Ele se defendeu.

- Ah, pensei! Você tem um histórico com florestas!.-Ironizei.

Ele suspirou e revirou os olhos, eu me aproximei de Alya aproveitando que agora estava presa, mordi um dos meus pulsos e coloquei em sua boca. Quando tirei olhei pra ela por um minuto.

- Não vai fazer isso!.-Ela quase implorou.

- Acho que ela está gostando de transformar as pessoas!.-Elijah disse.

- Nada pior de se transformar em algo que você não gosta!.-Sorri antes de quebrar seu pescoço.

- Essa é a minha garota!.-Klaus se orgulhou.

Me virei para olhar para os irmãos, suspirei.

- Podemos ir? Estou cansada!.-Dei um sorriso.- Ah, e não podemos esquecer dela, vou fazer ela conhecer o inferno!.-Sorri saindo de onde estávamos.

Esse dia terrível passou, estávamos no quartel agora. Depois de um banho, fazer minhas necessidades eu fui deitar porque não aguentava mais ficar acordada.
Mais a tarde, não sei que horas era, escutei alguém entrar no quarto. Apostei em Alya, agora ela era uma vampira e estava furiosa por isso, tudo mudou pra ela agora seu ódio se transformara em fúria e com certeza queria me matar. Acendi o abajur do quarto e era Klaus, por um lado me senti aliviada por vê-lo.

- Está tudo bem?.-Perguntei sonolenta.

- Agora está!.-Ele sorriu.- Eu só precisava vê-la!

- Desembucha, quer falar alguma coisa!.-Falei me sentando direito na cama.

- Pensei que havia perdido você, só isso. Fiquei..-Ele olhou para o chão, depois pra mim.

- Medo.-Falei olhando pra ele.

- É, medo. Temos muitas coisas a serem conversadas e vividas, não poderia te deixar morrer!.-Ele deu um sorriso sem mostrar os dentes.

- Obrigada por ontem Klaus, não agradeci você!.-Sorri.

Afastei as cobertas do meu lado para que ele pudesse se deitar ali, ele se aproximou e deitou-se ao meu lado me aninhando em seus braços. Acho que ele não queria que eu saísse de lá, porque seus braços me apertavam ao redor da minha cintura. E naquele momento isso não importava, me senti segura a primeira vez depois dessa semana horrível.

No dia seguinte acordei e me levantei vagarosamente, Klaus estava aqui. A primeira vez depois de anos que o vejo dormindo tão a vontade. Naquele momento senti meu peito explodir de amor, me levantei fiz minhas necessidades e quando já estava pronta me retirei do quarto com cuidado, escondendo cada janela que havia aberta. Como meu anel fazia falta, quando cheguei na cozinha não havia ninguém lá, me sentei e me servir já que a mesa ainda estava exposta.

Redenção // Klaus Mikaelson & (S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora