Tantos as patricinhas quanto PA e seus amigos estavam um pouco alheios ao retorno de Nathalia do paredão falso. E conforme a festa ia esvaziando, poucos sobravam na pista de dança movidos pelo álcool.
Linna e Jessi desistiram de persistir e deixaram o cansaço levá-las para a cama. DG e Scooby também não duraram muito e foram dormir.
Jade dizia a si mesma que seria o certo ter se recolhido junto com as meninas. Mas como um imã, o olhar de Paulo André a dominava e impedia que saísse da festa. Sozinho, PA a observava com seu copo de bebida em mãos, sob um olhar profundo e como se a despisse com os olhos.
E outra vez Jade estava ali, analisando possibilidades, tentando ver qual a distância teria que percorrer para fugir dos labios tentadores de PA.
Ou fingir que seus pensamentos não eram profanos ao imagina-lo percorrendo as curvas de seu corpo com as mãos, com um toque não tão grosseiro e nem tão suave. Ignorar pensamentos sobre o que a língua dele deslizando em seus lábios de cima abaixo traria de sensações em seu corpo piorava ainda mais aquele calor.
Estava incrédula ao perceber que PA colocara-se de pé, ajeitando a camisa social em seus músculos do braço. Estalou o pescoço dos dois lados e após um gole demorado em seu drink, percorreu vagarosamente um trajeto até onde a influencer encontrava-se , paralisada e incapaz de fugir.
A música não seria menos propicia : The Hills do The Weekend . Com os olhos fixos em seu corpo, PA seguia firme e forte em direção a Jade, que já não podia negar sua ansiedade em descobrir como seriam os braços dele a envolvendo por completo, ou as faíscas que saíram antes da combustão entre as duas peles. Não importava, PA podia fazer o que quisesse com Jade.
Não havia palavras que pudessem sair de sua boca, a menina apenas acompanhava Paulo André insinuando com o olhar que ela o seguisse sabe-se lá para onde. Mas não hesitou, ajeitou seu vestido rosa e trilhou os passos dele.
Na lateral entre a cozinha e o elevado para a lavanderia, próximo a escada, havia um canto silencioso e a sós, que somente as câmeras talvez pudessem captar. Mas que não haveria incômodo dos outros brothers , que certamente vibrariam com aquele casal.
Por um instante Jade o perdeu de vista. Mas apenas por poucos segundos. Logo sentiu a mão dele puxa-la pelo pulso para uma penumbra discreta próximo a escada. PA a imobilizou pela cintura e Jade conseguia sentir o corpo dele arder feito uma brasa, incandescente. De perto PA parecia muito mais alto e com um olhar predador.
- Shhhhhh- disse ele estreitando ainda mais o corpo dela ao seu.
Nem se quisesse Jade conseguiria esboçar palavra
Alguma. Sua vontade era apenas que ele a beijasse, que a fizesse sentir aquelas coisas que somente em seus delírios era capaz de vivenciar.
PA percorreu a silhueta dela com a mão que estava livre , desenhando seu quadril até finalmente tatear a divisa entre o glúteo e a parte posterior de sua coxa. Com a mão já espalmada, apertou sua pele com força, provocando um incômodo suportável e confuso entre prazer e dor.
Mais, Jade queria mais.Os lábios ainda demoravam a se encontrar , parecia que ele desejava provocá-la até que implorasse por completo por seu beijo e seu toque. PA persistia em deixá-la sem fôlego. Com seus lábios desenhados e cheios, beijou a orelha de Jade e fora acariciando a pele até jogar no pescoço, onde não economizara saliva ao beijar e mordiscar de leve. Outra vez a mão espalmada em consonância com o beijo, apertara seu quadril, chegando o polegar quase próximo a áreas restritas de seu corpo, ultrapassando a linha da virilha.
Jade sentia que o desejo dele talvez não coubesse nas próprias calças, e quanto mais ele pressionava seu abdome pétreo contra ela, mais podia sentir a vontade de PA aumentando, ao ponto dela imaginar se aquilo poderia ser de verdade.
- Me conte o que você quer! - Num sussurro, Paulo a fizera quase desfalecer.
- Eu... não... sei - havia uma acúmulo de saliva em sua boca. Como se estivesse diante de um prato delicioso que não pudesse tocar.
- Me fale. O que. Você. Quer. - a ênfase de suas palavras era acompanhada de um puxão de cabelo, enroscando os fios da nuca, permitindo que a pele do pescoço de Jade ficasse ainda mais exposta.
Os dedos de PA dançavam pelais fios de cabelo de Jade, mas desistiram, e mudaram seu trajeto, presumindo a linha do pescoço até a clavícula. Desse ponto a polpa digital dos dedos já tocava o colo, em seguida desenhava o formato de seu seio até que subitamente PA palpava aquilo que em sã consciência Jade jamais permitiria. Mas ele
Poderia fazer o que quisesse com ela.
- Eu sei... o que eu quero...
- Então me fala, patricinha! Bem aqui no meu ouvido...
Jade engoliu em seco, já não havia líquido em seu corpo. Era como se PA tivesse drenado tudo.
- Me beija. Por favor, me beija! - finalmente ela implorava.
O observando, Jade notou o riso malicioso se abrir de ponta a ponta, como se finalmente PA tivesse ganhado.
- Repete - e após Jade se manter em silêncio, ele repetiu - Re-pé-te!- ordenou, agora apertando sua cintura com mais força até fazê-la perder o ar.
- Me. Beija. - suplicou ofegante.
Com o lábio próximo ao dela, sentindo o cheiro do gloss de morango, PA desenhou a boca de Jade com a língua. Sugou de leve o lábio inferior, se deleitando ao perceber que Jade quase chegava ao clímax apenas com aquilo que ele fazia em seus lábios de cima.
- Eu vou te pegar com tanta força, que você vai chorar!
As palavras escandalosas de PA faziam Jade quase que explodir por dentro, alimentava aquele fogo nela. E nesse instante ela percebia que, na verdade, todo seu líquido havia ido parar em um único lugar. Um lugar que há meses Jade mantinha resguardado.
Contudo, de fato ele ainda não a havia beijado. Nem mesmo isso e ela já se encontrava completamente entregue, suada, úmida.
- Me beija por favor! Me beija...
As súplicas já estavam altas.- Miga... miga! Acorda! Vamos pra cama!
Jade abriu os olhos. Deparou-se com Linna vestindo seu robe de cetim lilás.
Era tudo um sonho?
Jade ergueu-se do puff onde deitara e já não havia mais ninguém na festa. Nem Paulo André.
Droga!
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Um amor de BBB
Lãng mạnE se sua vida fosse vigiada 24 h por dia? Vinte jovens se propõem a entrar num confinamento e ter suas vidas expostas para todo o Brasil. Brigas, romances, intrigas e confusões. Vem acompanhar essa trama inspirada na vida real.