Begins. - Livro único.

Capítulo 24💙

Briseis cozinha muito bem, mas nesta tarde ela teve ajuda de Dority o que resultou em um almoço esplêndido! Gerard e eu repetimos três vezes fazendo as nossas mulheres abrirem um sorriso de orelha a orelha, a sobremesa foi o ápice para eu engordar: pudim tradicional. A minha sorte é que descobri que há uma academia no subsolo, então terei que malhar muito durante a minha estadia aqui.

Sobre a aposta com Briseis ainda continua a todo vapor. Oras ela me provoca com alguma roupa que modela o seu corpo bem desenhado, oras ela simplesmente faz quase tudo virar erótico, como por exemplo, chupar um picolé ou o doce de leite da colher. Sim, ela sabe o que causa em mim, então se aproveita disso. É novo e tão apetitoso essas sensações que chego a me perguntar se um dia vou me cansar disso, mas a resposta surge a cada provocação de Briseis. Como eu propus o desafio, entrei na jogada e fiquei feliz em perceber que Briseis também é afetada por mim, por mínimas coisas que faço. Andar sem camiseta, sair do banho com a toalha enrolada no quadril, andar de cueca pelo quarto, voltar da academia suado, entre outras.

- Não vou pular em cima de você. - murmura ela quando passo do seu lado tirando a camiseta.

- Não tenho pressa, baby. - dou meia volta e jogo a camiseta suada nela. - Qualquer coisa estarei no banho. - dou uma piscadela sacana e ela mostra a língua.

Estamos quase uma semana nessa cabana não tivemos nenhum contato íntimo, e isso está afetando o humor de Briseis e o meu também, mas graças ao desafio as coisas se tornaram mais suportáveis.

Terminando de me enxugar, enrolo a toalha no quadril e me encaminho para o quarto, quando paro na hora ao ver Briseis nua e com uma gravata minha. Aonde ela achou essa gravata?

- Como foi o banho?

- Bom. Onde conseguiu essa gravata?

- Na sua gaveta da bagunça.

- Minhas gavetas não são bagunçadas.

- Bem, agora são. - ri de mim.

- Você bagunçou as minhas roupas?

- Nossa, eu estou nua e pronta você e você querendo saber da sua gaveta cheia de panos?

- Você não vai vencer essa aposta.

- Será? - arqueia as sobrancelhas maliciosamente. Olho para a porta do quarto e nem preciso imaginar que ela esteja trancada, volto para Briseis e fico estático ao vê-la com um pênis de borracha.

- Mas que merda é essa?

- Nada de palavrões, padre. - repreende balançando o objeto para lado e para o outro. - Quero que conheça o Chuck.

- Chu-Chuck? - gaguejo sem acreditar que ela deu nome a aquilo.

- Isso mesmo. Ele é o meu companheiro nas horas mais difíceis. - faz beicinho. Ela quer brincar comigo!

- Parece que ele não está fazendo um bom serviço. - rebato andando até a minha parte do guarda roupa.

- Não coloque nada! - adverte. Viro o rosto para trás e a vejo se encostar nos travesseiros de nossa cama. - Vem cá.

- Não vou perder a aposta.

- Ninguém vai perder nada, Thomas. - murmura sensualmente. - Vamos brincar, ambos vão sair ganhando.

- Prefiro te fazer sofrer. - digo voltando para a minha gaveta de cuecas, pego uma box preta e aproveito da situação e deixo a toalha cair aos meus pés, viro-me para que Briseis tenha a visão da minha ereção. Seus olhos brilham e sua boca treme levemente.

- Do quarto você não sai. - diz ela. Meus olhos percorrem o quarto e não vejo nada da chave.

- Vai me obrigar a ver você se masturbar?