Capítulo 2 💛

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Olá gente, mais um capítulo quentinho pra vocês! 😬
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Beijos! 😘

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Os dias se passaram rapidamente. Depois da ligação e do convite da Helena e Dante, e eu ter aceitado, tive que ir no dia seguinte ao meu emprego de caixa no supermercado Dex.

O gerente Wilson não gostou muito em eu ter pedido as contas, levei isso em consideração ao meu bom trabalho. Já as meninas, deram graças a Deus em não ter que aguentar a garota risonha e toda feliz nos dias de segunda-feira - em minha defesa, o humor logo pela manhã é bem vindo!

Feito o que tinha de fazer em relação ao emprego, comecei a arrumar o meu pequeno apartamento. Nem fiquei o dia inteiro - apesar que quando se coloca uma música, a faxina rola solta e termina sem ao menos percebemos. Com tudo brilhando, comecei a arrumar as minhas malas, jogar fora o que não iria usar ou que provavelmente Helena iria tacar fogo sem eu ver. Blusas, ok. Calças, ok. Shorts, ok. Meias, ok. Calcinhas, ok.

- Aí meu Deus, o que é isso? – gritou minha mãe da sala.

- O que? – gritei de volta sem entender enquanto tentava fechar a mala de rodinhas verde limão.

Na minha certidão diz que sou branca, mas nesse momento estou pálida cadáver. Dona Martha entra em meu quarto aos trancos de choque, com a sua mão esquerda levantada com nada mais que nada menos o meu vibrador. Esqueci de deixar a minha mãe longe dos meus brinquedinhos.

- Que merda é essa, Briséis? – perguntou me encarando. A minha voz sumiu. Completamente. – Fala, menina! – grita ela.

- Vibrador! – respondo com o susto. – Qual é mãe, até parece que a senhora nunca viu um. – digo indo até ela, tirando o formato de pênis emborrachado de sua mão. Ela fica vermelha.

- Quem disse que eu nunca vi? – perguntou ela fingindo tirar pó da pequena estante embutida na parede.

- Ué, eu. – respondi sabendo a verdade. Deus me perdoe, mas estou rindo por dentro. Ria da desgraça alheia, e é da sua mãe!

- Eu sei o que você está tentando fazer, mocinha! – solta ela brava e apontando o dedo indicador pra mim. – Desde quando você usa isso?

- Desde que sinto vontade. – disse fechando a mala roxa.

- Depois...

- Mãe, vamos falar de sexo? – a interrompi.

- Não, longe de mim de quantas vezes você sentou nessa coisa. – diz ela me ajudando com as malas.



- Não acredito que a sua irmã te propôs isso. – disse Martha fungando. – Não terei o meu bebê alegre aqui.

- Mãe, para com isso, é ridículo. – digo rindo. Ela ri entre as lágrimas e bate em meu ombro.

- Mas estou feliz por você ter aceitado, vai ser maravilhoso. Londres é linda!

- Espero não ser um peso pra eles. E olha que de peso eu entendo. – falo apontando pra mim mesma.

- Oh querida, pare com isso. Você é linda do seu modo. – ela me abraça forte. Respiro fundo pra registrar o seu aroma doce de mãe doida. – Sentirei saudades.

- Eu também. Ligarei assim que possível. – digo me soltando dela. Preparo as malas em minhas mãos e lhe dou um sorriso seguro.

- Qualquer mudanças de planos, só me avisar. – diz ela mostrando o celular. – Que vou correndo para te salvar.

Begins. - Livro único.Onde histórias criam vida. Descubra agora