O resto do dia foi dentro do escritório do advogado Ross. Aquiles contou o que eu já sabia sobre Natalie, explicou que não sabia que a menina se casou com Domminick aos quinze anos, pois a mesma foi identificada como sua sobrinha. Quanto mais mexia na árvore genealógica de Domminick, mais fedia sobre a sua idole.
Meu estômago se revirou diversas vezes por nojo só de lembrar que ele já havia tocado em mim, nos cortes profundos que a machadinha proporcionou em meu ombro, fazendo-me tocar a cicatriz automaticamente, sorte a minha por ainda ter o movimento do ombro. Levanto no mesmo instante e peço licença para os dois homens absortos nas papeladas e computador, saio do escritorio a passos rapidos, entro no banheiro feminino e despejo na privada o meu cafe da manhã.
- Meu Deus, isso nunca acaba! - choramingo dando descarga, fechando a tampa da privada e me sentando nela. Me concentro em controlar a minha respiração e a náusea para poder voltar e tentar ajudar em alguma coisa sobre a localização de Evelyn/Natalie.
Recomposta, volto para a sala de meu advogado e me sento ao lado de Aquiles. Ele me encara e toca a minha mão com o cenho franzido.
- Tudo bem?
- Não, mas vamos resolver isso. Por que o Ross está na varanda? - pergunto vendo meu advogado concentrado em seu celular.
- Ele está falando com uma equipe de confiança, para poder ir ao endereço de Natalie.
- Ela não estará lá, eu tenho certeza. - digo controlando o inicio da ansiedade.
- Eu dei o endereço de um apartamento ao qual Domminick ia quando estava de ferias.
- E a mansão ao qual ele dava festas elegantes? - volto a minha atenção para o meu marido.
- Seria o segundo lugar que nós iríamos procurar, e ela não seria tão burra em ir para a mansão. - explica ele pegando uns papéis. - Aqui, essa é a ficha das poucas propriedades que Domminick conseguiu ficar. São poucas, mas a Natalie pode estar em alguma delas.
- Pensei que Domminick tinha propriedade só pela a Europa. - meus olhos varrem a única folha vendo três cidade dos EUA que há as propriedades de Domminick.
- Você está pálida. Está tudo bem mesmo? - sinto seus dedos tocarem a minha bochecha e percebo que a minha aparência possa estar péssima, pois seus dedos estão quentes.
- Essa cidade é próxima de Houston, na verdade, é mais pro interior. - digo sem me importar com a pergunta de Aquiles.
- Por isso estou mostrando a você. Temos que estar prontos para qualquer coisa, temos que avisar Dante e a Helena. - sinto sua mão na minha perna e seus dedos tocar meu queixo. - Mas eu quero saber se você está bem, Briseis.
- Só com a cabeça em um turbilhão. - murmuro vendo o azul de seus olhos enfraqueceram-se.
- Eu entendo que somos dois nessa situação. Eu darei um jeito de proteger você e a nossa família, confie em mim.
- Bem, passei os endereços para a equipe e eles irão averiguar e nos deixar a par de tudo. - diz Ross adentrando o escritório nos fazendo desconectar do nosso momento. - Entrei em contato com um amigo do FBI e ele está por dentro do assunto e do seu caso Briseis. O nosso conselho é, se mantenha em segurança. Não vá trabalhar por um tempo, assim como você Aquiles.
- Eu posso me cuidar sozinho. - rebate ele.
- É bom não arriscar nada e nem ninguém. - devolve Ross seriamente. - Conversem com os seus familiares e vão para algum lugar onde possam ficar longe dessa encrenca.
- Eu quero saber de cada passo que vocês derem. - diz Aquiles confiante.
- Pode deixar, lhe manterei informado. Agora proteja a sua esposa.
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Begins. - Livro único.
RomanceO que fazer quando precisa-se esquecer o passado, as decepções da vida e talvez um passado obscuro? Será que morar em outro continente pode ser uma boa ideia? Para Briséis foi uma boa solução e para o Aquiles? Briséis é uma menina doce, alegre e in...