Nasce uma GG.

Cap. 57 ❤️ Final

           ( Micaella )

- Cereja, Bento está vivo, fica calma. Ele passou por cirurgia para retirar a bala. Que pegou no abdômen. Não atingiu nenhum órgão. Ele vai ficar bom logo! Por Deus pare de chorar está quebrando a minha alma te vê assim. Seu sofrimento é o meu também! Respiro fundo e olho para ele.

- Tem certeza que ele tá bem? Meu Deus, obrigada! Eu quero vê ele!

- Você está em observação!

- Eu quero agora amor. Me leva! Falo manhosa, não vou aguentar esperar. Preciso vê ele com meus próprios olhos. - Meu sofrimento só vai passar quando eu vê ele. Ele me olha e me beija.

- O que eu não faço por você? Espera, vou pegar uma cadeira de rodas! Ele sai e uns minutinhos depois volta com a cadeira e uma enfermeira. Ele me coloca na mesma, e a enfermeira verifica o soro. Estando tudo ok, me leva para o quarto em que Bento está.

Entramos e vejo Miranda com ele. Ela sorri ao me vê e eu só sei chorar!

- Está tudo bem com ele Mica. Pare de chorar, ele fez para proteger você.

- Eu sei, ele daria a vida por mim, e isso me faz sentir pior, por que não pensei que voltando para dentro de casa, isso poderia acontecer.

- Eu faria tudo de novo para que você estivesse bem! Bento fala baixinho e nós Vamos para mais perto dele. - Você está bem?

- Sim, agora estou! Nunca mais faça isso. Você precisa me dar sobrinhos, afilhados. Meu coração quase parou!

- Não se preocupe, não faço mais! Olhei para Miranda e ela tinha um olhar longe. Droga, a questão dos filhos, que burra eu sou. - Que foi amor? Ele pergunta há ela, mais ela nada diz, só dá um sorriso e muda de assunto. Vou falar com ela depois, não fiz por querer.

- Gael está com Felipe, vou indo e mais tarde eu volto. Ela fala e vai saindo eu vou também.

- Miranda, eu não falei por mal, me desculpa?

- Eu sei amiga. Eu é quem tenho que me resolver com isso e com Bento! Só fiquei triste por não ser eu a mãe do seu afilhado ou afilhada. Mas tudo bem, vai passar. Agora deixa eu ir, que Felipe deve querer descansar! Ela me abraça e eu retribuo apertando ela em meus braços.

Tomara que ela fique bem! Não quero vê ela triste.

- Ela vai ficar bem! Não é certeza que não pode engravidar, e se não poder ela ainda sim, pode adotar. Olhei para Gui e sorri para ele. É verdade, ela só precisa ter alguém que entenda e respeite seu limite. E Bento é esse alguém.

- Verdade! Vem quero vê ele.

- Estou começando há ficar com ciúmes! Você desmaiou quando viu ele no chão sabia? Sim, eu me lembro. Foi a pior dor que já senti, vê ele no chão sangrando.

- Não fique, ele é metade de mim, meu irmão, e quando vi ele caído, eu senti meu coração parar.

- Eu sei Cerejinha, estou brincando, sei que ama ele de forma diferente. E admiro isso! Eu sinto o mesmo quando vejo minha neném chorar ou triste, te entendo. Mas agora tudo está bem! Ele me beija e entra no quarto.

- O que aconteceu com a Mi?

- Depois, no tempo dela, ela vai te falar! Sorri para ele, e ele concordou. - Me diz que você está realmente bem, sente dor?

- Não Mica, eu tô bem! Ficamos conversando até o médico me mandar para o quarto, pois ia me examinar e me dar alta.

E assim foi, então tive que ir para casa, e descansar.